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19 de abril de 2024
 
 
 
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01/02/2007 - O Presidente do Conselho Real Consultivo dos Negócios Sarianos (CORCAS), o Sr. Khalihenna Ould Errachid, dirigiu uma carta ao Elevado Comissariado para os Refugiados (HCR) e ao Programa Alimentar Mundial (PMA), cujo o teor do texto é a seguir:



Rabat, 30/01/2007 Sr. KHALIHENNA OULD ERRACHID PRESIDENTE do CONSELHO REAL CONSULTIVO dos NEGÓCIOS SARIANOS (CORCAS) para o SR. ANTONIO GUTERRES ELEVADO COMISSÁRIO DO ACNUR

Objecto: Esclarecimento sobre o destino da ajuda alimentar destinada aos retidos sahraouis nos campos de Tindouf

 A nossa atenção foi atraída pela campanha efectuada sobre os tambores batentes pela frente do Polisario e certos meios de comunicação social argelinos que atuam sobre a situação humanitária nos campos dos retidos de Tindouf.

O Sr., tenho o prazer de dirigir-me a vocês para levar ao vosso conhecimento os esclarecimentos seguintes: O alarme desencadeado pelo frente do Polisario sobre a situação humanitária nos campos dos retidos de Tindouf, na Argélia, através do supostamente "crescente alerta vermelha do sahraoui (CRS)", que não é nada outra coisa que é um instrumento ou aparelho de propaganda do Polisario que ele uliza de maneira a influenciar negativamente o povo em causa, bem como certos meios de comunicação social argelinos, que é apenas uma pura alegação enganosa para continuar a beneficiando mais da ajuda internacional que eles aproveitam.

Eles sào realmente apenas um punhado de líderes polisariens que se apropriam daquelo em seus benificios. O Polisario declarou nesta perspectiva que os campos dos retidos de Tindouf são ameaçados de "fome iminente", devido "à ruptura das existências de produtos alimentares", citando para apoiar a sua tese propagandista erronea é um suposto estudo ageitado de maneira nutritivo que tivesse realmente acontecido " transmitindo uma situação dramática nos campos".

Este estudo que foi feito pretendeu demonstrar que 66% das mulheres, cuja idade varia entre o 15 e o 45 anos, e 62% das crianças com menos de 5 anos são anémicos, e que o número de casos de desnutrição nas crianças é de 35%.

Alguns observadores interrogam-se sobre os objectivos não anunciados desta campanha de propaganda a respeito de esta "situação crítica dos campos", como trazido por meios de comunicação social argelinos e o SOS lançado repetidamente supostamente pelo "CRS".

Desde mais de 30 anos, o Polisario utiliza ainda os habitantes dos campos de Tindouf, como moeda de troca e fundo de comércio inépuisable para reunir estas ajudas que constantemente são desviadas por certos líderes do Polisario e escoadas seguidamente sobre diferentes mercados. Este punhado de líderes não quer soltar tomada e eles querem enriquecer-se a costas dos retidos de Tindouf que sofrem todas os tipos de sofrimentos e das divisões familiares destrutivas.

Faz-se viver uma administração escloresada e mantem-se uma entidade não democrática.

Por tais actos, o Polisario procura induzir em erro a comunidade internacional, enquanto que todos fazem de conta que todo é bonito e bem conscientes de todas as operações. Realmente, a ajuda internacional não diminuiu, mas são os líderes do Polisario que transformaram os campos de Tindouf em grande loja ao seu lucro onde comercializam todas as espécies de mercadorias recebidas gratuitamente das instâncias humanitárias internacionais, as quais deveriam ser destinadas em princípio aos retidos dos campos de Tindouf.

Mas não é nada. Como faz-se que o Polisario grita à fome, enquanto que os diferentes géneros alimentares procedentes das instâncias humanitárias são vendidos às populações mesmas de Tindouf tendo em conta e sabido de todos, em vez a ser distribuído gratuitamente às populações Sahraouies retidas nos campos de Tindouf?

Estas diferentes mercadorias, incluindo a farinha, o óleo, as patas, o arroz, as lentilhas, as conservas de atum e de sardinhas e o leite de pó, bem como todas as espécies de fornecimentos escolares, procedentes de diferentes instâncias humanitárias internacionais, são escoados diariamente nos mercados de Zouerat (em Mauritânia) e à Tindouf mesmo.

Quanto ajuda da argelina, incluindo a gasolina, o gasóleo, as peças de substituição e diferentes fornecimentos escolares, são vendida diariamente à Tindouf, Bachar e Zouerat nas mesmas condições.

--Estas Ajudas desviadas por um punhado de líderes do Polisario sào encaminhadas por camiões que pertencem-lhes, são comercializadas ao preço do mercado nos diferentes pontos de venda, o norte e ao longo de toda a fronteira da Mauritânia, vendidos diariamente tendo em conta e sabido de todos, Zouerat, Bir Oum Grão, Choum, ao Sul da Argélia, Tindouf e ao norte do Mali.

O Reino do Marrocos regularmente denunciou, na frente das instâncias executivas do HCR e do PMA, o desvio da ajuda humanitária.

Constantemente pediu ao HCR que assegurasse-se da chegada efectiva da assistência aos seus verdadeiros destinatários por estruturas adequadas de recepção, de controlo, de supervisão e de distribuição fiáveis. Estas preocupações foram confirmadas pelos testemunhos de vários responsáveis "polisario", que têm reganho a mãe-pátria, do Marrocos.

As suas divulgações foram confirmadas por várias ONG internationles, nomeadamente "EUA Committee for Refugees and Imigrantes (USCRI)", a Fundação França- Liberdades e o European Strategic Inteligência And Security Center (Esisc).

Estes últimos chamaram, várias vezes, a atenção da Comunidade internacional para este fenómeno de desvio e sobre o seu impacto na situação humanitária das populações retidas nos campos de Tindouf. Paralelamente, os Escritórios de inspecção do HCR e do PMA efectuaram, em Março de 2005, uma missão de inspecção conjunta, que confirmou o desvio das ajudas humanitárias.

Após esta investigação, estes dois Organismos decidiram conjuntamente, em Setembro de 2005, limitar a assistência humanitária à 90.000 pessoas, em vez de 158.000. Por seu lado, o Serviço Comunitário de Luta anti - Fraude (OLAF), diligenciou, desde 2003, o seu próprio inquérito a respeito das informações e relatórios recorrentes sobre o desvio da ajuda humanitária e para determinar o número exacto de beneficiários.

O desvio dos produtos da ajuda também foi desvendado por certos jornais argelinos que, numa atenção de consciência, acabavam de abrir os olhos sobre a amplitude do drama humanitário nos campos de Tindouf. O testemunho foi trazido nomeadamente pelo diário "Ech-Chourouk" (de 25/07/2005), cujo o drama e o meido foram se tornando insuportaveis quando descobrindo produtos destinados aos campos de Tindouf em venda nos mercados da cidade de Béchar (889 Km ao sudoeste de Argel).

Porque por conseguinte o Polisario grita à fome, enquanto que prepara-se para organizar o 27 de Fevereiro próximo à Tifarity festividade grandiosa e um desfile militar extremamente dispendioso, financiados graças ajuda à internacional e não trazendo nada às populações dos campos dos retidos de Tindouf, bem pelo contrário?

Revela-se bem claramente extremamente que o Polisario mantem campements por a simples razão que estes constituem verdadeira uma fonte geradora de rendimentos e um comércio bem próspero. O abastecimento torna-se por conseguinte um negócio politicocomercial.

A existência dos campos serve de justificação para beneficiar da ajuda internacional. Ora, sem estes campos, o Polisario não saberia existir. Além disso, pedimos a abertura de um inquérito internacional para saber como as ajudas humanitárias, que são destinadas aos campos de Tindouf, são comercializadas em grande parte nos mercados da Mauritânia, a Argélia e o Mali, privando assim milhares de retidos sahraouis que mais necessitam.

O Polisario visa, consequentemente, através o seu falsa alerta e a ameaça de "fome iminente" proferida, continuar a enriquecer-se eternamente em detrimento dos retidos dos campos de Tindouf e perpetuar a existência destes campos que fazem apenas servir aos limpos e interesses dos seus líderes.

Interrogamo-nos, então, porque o Polisario e a Argélia recusaram a organização, das Nações Unidas, de um recenseamento justo e claro, dos retidos de Tindouf. Ora, o número apresentado, o de 158.000, reflecte de modo algum a realidade, é por isso que, o antigo Secretário geral da O.N.U, o Sr. Kofi Annan, reexaminou-o em baixa no seu último relatório sobre o Sara, que trá-lo à 90.000, um número que nos aparece inexacto e efectivamente porque està fora da realidade.

A recusa do recenseamento pelo Polisario e pela Argélia pode ser apenas uma manobra pura e simples, repeti-lo-á-se nunca bastante, para mascarar a verdade que prevalece nos campos dos retidos de Tindouf e para continuar a beneficiar de uma ajuda imprópria.

Pedimos que esta ajuda prossiga-se continuamente, desde que chegar aos seus verdadeiros destinatários, nomeadamente saber retidos dos campos de Tindouf. Para garantir que esta ajuda humanitária aproveita realmente aos seus destinatários, e que ela esteja distribuída directa pelo Programa alimentar mundial (PMA) e o HCR e não pelos líderes do Polisario que fazem apenas explorar desde mais de 30 anos a situação dramática dos retidos dos campos de Tindouf privados dos meios mais elementares para uma vida decente.

Estes líderes que procuram apenas aproveitar plenamente e perpetuar a manutenção do seu aparelho de segurança sobre os campos.

Para o efeito, chamamos o HCR e o PMA a tomarem o controle da totalidade do processo da ajuda humanitária, ou seja: o encaminhamento, o armazenamento, as chaves das lojas de armazenamento, a guarda e a distribuição destas ajudas humanitárias, e que o Polisario deve em caso algum intervir à algum nível que seja nesta operação.

Chamando igualmente estes organismos a enviar inspectores onde esta essas ajudas para ver onde elas são vendidas fraudulentamente, diariamente  e maciçamente, contrariando e deshonrando as pessoas que devem beneficiar destas ajudas, neste caso os habitantes dos campos de Tindouf.
Em fim tem que obrigar o Polisario a deixaros  retidos dos campos de Tindouf a voltarem a viver suas vidas e não utilizà-los como arma política.

Tanto mais que isto esta sendo divulgado pelas fontes dignas de fé, que os líderes do Polisario têm dado ultimamente ordem a todas as famílias dos retidos dos campos de Tindouf (abordados tenda por tenda), aquando da recente visita da comissão conjunta do PMA e do HCR, que queria desviar a situação do caso alimentar dos retidos dos campos, para dizer que sofrem de fome e miséria absolutos.

Os mesmos líderes do Polisario pediram à polícia argelina de Tindouf que fizesse desaparecer todas as mercadorias e produtos alimentares destinados aos retidos dos campos e vendidos habitualmente e diariamente à população local de Tindouf.

A ordem foi dada neste sentido, pela polícia argelina aos comerciantes para dissimular estes produtos do mercado local, nomeadamente do souk semanário da Sexta-feira de Tindouf, sob penalidade de sanções severas. De acordo com as afirmações dos habitantes dos campos dos retidos, os líderes do Polisario esvaziaram as lojas e os lugares de armazenamento de mercadorias e de produtos alimentares, transportando-o distante no deserto, a fim de esconder-o antes da chegada da referida comissão e mostrar assim uma situação de miséria que reina nos acampamentos.

 E isto com o objectivo de evitar qualquer tentativa de diminuição das ajudas dadas por os referidos organismos e de fazer-o corresponder ao número exacto de retidos nos campos.

Os tempos alteraram bem, deve-se agora comprometer-se sobre a via da autonomia para permitir a estes cidadãos sahraouis viver dignement em condições decentes, de efectuar uma vida normal sem estar a sofrer a chantagem absoluto sendo eles devem estar sendo  gozando plenamente dos seus direitos políticos, económicos, sociais e culturais como qualquer cidadào designadamente.

A nova operação do Polisario pode ser interpretada apenas como uma tentativa desesperada de desviar a atenção sobre as acções totais que visam desbloquear a situação através de uma solução política definitiva da pergunta do Sara, cujo o pedestral não é outro que o projecto de autonomia, sob soberania marroquina, proposto pelo Marrocos, em resposta às chamadas da comunidade internacional.

Permanecemos, o Sr., à vossa inteira disposição para qualquer informação que possa ajudar a fazer instaurar toda a verdade sobre este negócio.

Queiram aprovar, o Sr., a expressão do nosso respeituoso e mais profundo sentimento.

Assinado: M. Khalihenna Ould Errachid, Presidente do CORCAS
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M. KHALIHENNA OULD ERRACHID PRESIDENTE DO CONSELHO REAL CONSULTIVO NEGÓCIOS SARIANOS (CORCAS)

Sr JAMES MORRIS DIRECTOR EXECUTIVO DO PMA

Objecto: Esclarecimento sobre o destino da ajuda alimentar destinada aos retidos sahraouis nos campos de Tindouf.

A nossa atenção foi atraída pela campanha efectuada tambores batentes o Polisario e certos meios de comunicação social argelinos sobre a situação humanitária nos campos dos retidos de Tindouf.

O Sr., tenho o prazer de dirigir-me a vocês para levar ao vosso conhecimento os esclarecimentos seguintes: O alarme desencadeado pelo frente do Polisario sobre a situação humanitária nos campos dos retidos de Tindouf, na Argélia, através do supostamente “crescente alarme vermelho sahraoui (CRS)”, que não é outra coisa que um instrumento do aparelho de propaganda do Polisario, bem como certos meios de comunicação social argelinos, e isso é apenas uma pura alegação enganosa para continuar a beneficiar mais da ajuda internacional que aproveita realmente apenas um punhado de líderes polisariens.

O Polisario declarou nesta perspectiva que os campos dos retidos de Tindouf são ameaçados “de fome iminente”, devido “à ruptura das existências de produtos alimentares”, citando para apoiar a sua tese propagandista um suposto estudo nutritivo que tivesse alartado sobre  “ uma situação dramática nos campos”.

Este estudo pretendeu que 66% das mulheres, cuja idade varia entre o 15 e o 45 anos, e 62% das crianças com menos de 5 anos são anémicas, e que o número de casos de desnutrição nas crianças é de 35%.

Alguns observadores interrogam-se sobre os objectivos não anunciados desta campanha de propaganda a respeito deesta “situação crítica nos campos”, como foi interpretada e divulgada pelos meios de comunicação social argelinos e o SOS lançado repetidamente supostamente “pelo CRS”.

Foi desde mais de 30 anos, o Polisario utiliza ainda os habitantes dos campos de Tindouf, como moeda de troca e fundo de comércio inesgotavel para reunir estas ajudas que constantemente são desviadas por certos líderes do Polisario e escoadas seguidamente sobre diferentes mercados.

Este punhado de líderes não quer soltar tomada de continuar a enriquece-se em detrimento do povo inocente e nas costas dos retidos de Tindouf que sofrem todas as formas de sofrimentos e das divisões familiares.

Faz-se viver uma administração esclérosa e mantem-se uma entidade não democrática. Por tais actos, o Polisario procura induzir em erro a comunidade internacional, enquanto que todos estàm bem conscientes de todas as operações.

Realmente, a ajuda internacional não diminuiu, mas são os líderes do Polisario que transformaram os campos de Tindouf em grande loja ao seu lucro onde comercializam todas as mercadorias recebidas gratuitamente das instâncias humanitárias internacionais, as quais deveriam ser destinadas em princípio aos retidos dos campos de Tindouf.

Mas não é nada disso que acontece. Como faz-se que o Polisario grita à fome, enquanto que os diferentes géneros alimentares procedentes das instâncias humanitárias são vendidos às populações mesmas de Tindouf tendo em conta e sabido de todos, em vez a ser distribuído gratuitamente às populações Sahraouies retidas nos campos de Tindouf?

Estas diferentes mercadorias, incluindo a farinha, o óleo, as patas, o arroz, as lentilhas, as conservas de atum e de sardinhas e o leite de pó, bem como todas as espécies de fornecimentos escolares, procedentes de diferentes instâncias humanitárias internacionais, são escoados diariamente nos mercados de Zouerat (em Mauritânia) e à Tindouf mesmo.

Quanto ajuda à argelina, incluindo a gasolina, o gasóleo, as peças de substituição e diferentes fornecimentos escolares, são vendida diariamente à Tindouf, Bachar e Zouerat nas mesmas condições.

--Estas Ajudas desviadas por um punhado de líderes do Polisario sào encaminhadas por camiões que pertencem-lhes, são comercializadas ao preço do mercado nos diferentes pontos de venda, o norte e ao longo de toda a fronteira da Mauritânia, vendidos diariamente tendo em conta e sabido de todos, Zouerat, Bir Oum Grão, Choum, ao Sul da Argélia, Tindouf e ao norte do Mali.

O Reino do Marrocos regularmente denunciou, na frente das instâncias executivas do HCR e do PMA, o desvio da ajuda humanitária.

Constantemente pediu ao HCR que assegurasse-se da chegada efectiva da assistência aos seus verdadeiros destinatários por estruturas adequadas de recepção, de controlo, de supervisão e de distribuição fiáveis. Estas preocupações foram confirmadas pelos testemunhos de vários responsáveis "polisario", que têm reganho a mãe-pátria, do Marrocos.

As suas divulgações foram confirmadas por várias ONG internationles, nomeadamente "EUA Committee for Refugees and Imigrantes (USCRI)", a Fundação França- Liberdades e o European Strategic Inteligência And Security Center (Esisc).

Estes últimos chamaram, várias vezes, a atenção da Comunidade internacional para este fenómeno de desvio e sobre o seu impacto na situação humanitária das populações retidas nos campos de Tindouf. Paralelamente, os Escritórios de inspecção do HCR e do PMA efectuaram, em Março de 2005, uma missão de inspecção conjunta, que confirmou o desvio das ajudas humanitárias.

Após esta investigação, estes dois Organismos decidiram conjuntamente, em Setembro de 2005, limitar a assistência humanitária à 90.000 pessoas, em vez de 158.000. Por seu lado, o Serviço Comunitário de Luta anti - Fraude (OLAF), diligenciou, desde 2003, o seu próprio inquérito a respeito das informações e relatórios recorrentes sobre o desvio da ajuda humanitária e para determinar o número exacto de beneficiários.

O desvio dos produtos da ajuda também foi desvendado por certos jornais argelinos que, numa atenção de consciência, acabavam de abrir os olhos sobre a amplitude do drama humanitário nos campos de Tindouf. O testemunho foi trazido nomeadamente pelo diário "Ech-Chourouk" (de 25/07/2005), cujo o drama e o meido foram se tornando insuportaveis quando descobrindo produtos destinados aos campos de Tindouf em venda nos mercados da cidade de Béchar (889 Km ao sudoeste de Argel).

Porque por conseguinte o Polisario grita à fome, enquanto que prepara-se para organizar o 27 de Fevereiro próximo à Tifarity festividade grandiosa e um desfile militar extremamente dispendioso, financiados graças ajuda à internacional e não trazendo nada às populações dos campos dos retidos de Tindouf, bem pelo contrário?

Revela-se bem claramente extremamente que o Polisario mantem campements por a simples razão que estes constituem verdadeira uma fonte geradora de rendimentos e um comércio bem próspero. O abastecimento torna-se por conseguinte um negócio politicocomercial.

A existência dos campos serve de justificação para beneficiar da ajuda internacional. Ora, sem estes campos, o Polisario não saberia existir. Além disso, pedimos a abertura de um inquérito internacional para saber como as ajudas humanitárias, que são destinadas aos campos de Tindouf, são comercializadas em grande parte nos mercados da Mauritânia, a Argélia e o Mali, privando assim milhares de retidos sahraouis que mais necessitam.

O Polisario visa, consequentemente, através o seu falsa alerta e a ameaça de "fome iminente" proferida, continuar a enriquecer-se eternamente em detrimento dos retidos dos campos de Tindouf e perpetuar a existência destes campos que fazem apenas servir aos limpos e interesses dos seus líderes.

Interrogamo-nos, então, porque o Polisario e a Argélia recusaram a organização, das Nações Unidas, de um recenseamento justo e claro, dos retidos de Tindouf. Ora, o número apresentado, o de 158.000, reflecte de modo algum a realidade, é por isso que, o antigo Secretário geral da O.N.U, o Sr. Kofi Annan, reexaminou-o em baixa no seu último relatório sobre o Sara, que trá-lo à 90.000, um número que nos aparece inexacto e efectivamente porque està fora da realidade.

A recusa do recenseamento pelo Polisario e pela Argélia pode ser apenas uma manobra pura e simples, repeti-lo-á-se nunca bastante, para mascarar a verdade que prevalece nos campos dos retidos de Tindouf e para continuar a beneficiar de uma ajuda imprópria.

Pedimos que esta ajuda prossiga-se continuamente, desde que chegar aos seus verdadeiros destinatários, nomeadamente saber retidos dos campos de Tindouf. Para garantir que esta ajuda humanitária aproveita realmente aos seus destinatários, e que ela esteja distribuída directa pelo Programa alimentar mundial (PMA) e o HCR e não pelos líderes do Polisario que fazem apenas explorar desde mais de 30 anos a situação dramática dos retidos dos campos de Tindouf privados dos meios mais elementares para uma vida decente.

Estes líderes que procuram apenas aproveitar plenamente e perpetuar a manutenção do seu aparelho de segurança sobre os campos.

Para o efeito, chamamos o HCR e o PMA a tomarem o controle da totalidade do processo da ajuda humanitária, ou seja: o encaminhamento, o armazenamento, as chaves das lojas de armazenamento, a guarda e a distribuição destas ajudas humanitárias, e que o Polisario deve em caso algum intervir à algum nível que seja nesta operação.

Chamando igualmente estes organismos a enviar inspectores onde esta essas ajudas para ver onde elas são vendidas fraudulentamente, diariamente  e maciçamente, contrariando e deshonrando as pessoas que devem beneficiar destas ajudas, neste caso os habitantes dos campos de Tindouf.
Em fim tem que obrigar o Polisario a deixaros  retidos dos campos de Tindouf a voltarem a viver suas vidas e não utilizà-los como arma política.

Tanto mais que isto esta sendo divulgado pelas fontes dignas de fé, que os líderes do Polisario têm dado ultimamente ordem a todas as famílias dos retidos dos campos de Tindouf (abordados tenda por tenda), aquando da recente visita da comissão conjunta do PMA e do HCR, que queria desviar a situação do caso alimentar dos retidos dos campos, para dizer que sofrem de fome e miséria absolutos.

Os mesmos líderes do Polisario pediram à polícia argelina de Tindouf que fizesse desaparecer todas as mercadorias e produtos alimentares destinados aos retidos dos campos e vendidos habitualmente e diariamente à população local de Tindouf.

A ordem foi dada neste sentido, pela polícia argelina aos comerciantes para dissimular estes produtos do mercado local, nomeadamente do souk semanário da Sexta-feira de Tindouf, sob penalidade de sanções severas. De acordo com as afirmações dos habitantes dos campos dos retidos, os líderes do Polisario esvaziaram as lojas e os lugares de armazenamento de mercadorias e de produtos alimentares, transportando-o distante no deserto, a fim de esconder-o antes da chegada da referida comissão e mostrar assim uma situação de miséria que reina nos acampamentos.

 E isto com o objectivo de evitar qualquer tentativa de diminuição das ajudas dadas por os referidos organismos e de fazer-o corresponder ao número exacto de retidos nos campos.

Os tempos alteraram bem, deve-se agora comprometer-se sobre a via da autonomia para permitir a estes cidadãos sahraouis viver dignement em condições decentes, de efectuar uma vida normal sem estar a sofrer a chantagem absoluto sendo eles devem estar sendo  gozando plenamente dos seus direitos políticos, económicos, sociais e culturais como qualquer cidadào designadamente.

A nova operação do Polisario pode ser interpretada apenas como uma tentativa desesperada de desviar a atenção sobre as acções totais que visam desbloquear a situação através de uma solução política definitiva da pergunta do Sara, cujo o pedestral não é outro que o projecto de autonomia, sob soberania marroquina, proposto pelo Marrocos, em resposta às chamadas da comunidade internacional.

Permanecemos, o Sr., à vossa inteira disposição para qualquer informação que possa ajudar a fazer instaurar toda a verdade sobre este negócio.

Queiram aprovar, o Sr., a expressão do nosso respeituoso e a mais profundo sentimento.

Presidente do Corcas

 

 

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