Intervendo em uma audiência perante a Comissão dos Assuntos Políticos e da Democracia da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o Secretário-geral do CORCAS voltou sobre a gênese da questão do Saara, lembrando que a proposta marroquina de autonomia é o resultado de um amplo consenso, elaborado conforme uma abordagem participativa, sincero, democrática, transparente, tendo em conta as queixas e as reivendicaçoes de todos os sarauís.
Este projeto é parte da construção de uma sociedade democrática moderna, baseada no Estado de Direito, as liberdades individuais e coletivas e o desenvolvimento econômico e social.
Ele trouxe a promessa de um futuro melhor para os povos da região, acabando com a separação e o exílio, e favorecendo a reconciliação, tendo, insistindo que através desta iniciativa, o Reino de Marrocos garante a todos os Sarawis fora e dentro seu lugar e seu papel, sem discriminação nem exclusão nos órgãos e instituições da região.
As populações do sara, tendo dito, vao poder gerir por si mesmos seus assuntos democraticamente e disponibilizando os recursos financeiros necessários para o desenvolvimento da região em todas as áreas.
Depois de explicar o modo do funcionamento das diferentes instituições e estruturas previstas por este projeto, o Secretário-geral do CORCAS sublinhou que a proposta de autonomia tem o mérito de ser baseada na reconciliação e no compromisso, o que permitiu um reconhecimento internacional como sendo um projeto sério, realista e credível.
O Secretário-geral do CORCAS também lançou uma chamada para acabar com a situação do sofrimento das populações detidas nos campos de Tindouf e alertando sobre o cerco imposto sobre eles e que els possam voltar para suas famílias e amigos e viver com dignidade e com plenitude de seus direitos.
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