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3 de maio de 2024
 
 
 
Actividades Internacionais

Sr. Mehrawi: "problema do Saara hoje não é da descolonização do colonialismo, mas" trata de um conflito político regional, impulsionado pelo regime argelino "


Lahcen Mahraui; membro do Conselho Real Consultivo para os Assuntos do Saara, em frente do Congresso e dos responsaveis políticos oficiais belgos, além de membros da comunidade marroquina residente na Europa, tratando, sábado, em Kortra (noroeste da Bélgica) documentos e certificados comprovativos dos fundamentos históricos do Saara marroquino desde o século XVII.


Durante uma palestra sobre o tema "os fundamentos  históricos da marroquinidade do sara", o Sr. Mehrawi apresentou os diferentes etapas históricas constituindo os meios sólidos  que sempre existiram entre Marrocos e suas províncias do sul, isso é feito particularmente através dos documentos e certificados e correspondências originais disponíveis nos arquivos de alguns países e bibliotecas nacionais da Europa.

Sr. Mehrawi observou que "o saara foi sempre uma parte do Reino, provado pelo ligaçao e da lealdade da população saraui com os sultões através da história de Marrocos, trata de um país formado como um estado desde o século IX", explicando que tal gesto expressa a  soberania do pais sobre o Sahara. Isso  é refletido também através da nomeação de Sultan de autoridades locais (como juízes e líderes e autoridades militares).

Ele acrescentou que os fundadores de dinastias em Marrocos muitas vezes têm a descendencia direta de uma das tribos do sara. Argumentando a partir dos registros originais documentados,  atestando a prática real e soberania contínua e permanente dos sultões no solo do sara, provado com docuementos particulares datados  de 1880, dos nomeados sultões marroquinos, como autoridades locais que os  instruoem com tarefas essenciais. Bem como apresentou cartas de líderes dos dirigentes das tribos do sara marroquino.

Ele ressaltou que a soberania marroquina sobre o Saara se desenvolve, através  convenções e tratados assinados entre Marrocos e potências estrangeiras que sempre recorreram a sultões marroquinos, a fim de proteger seus cidadãos no sara. E tratando ainda, em particular, dos acordos assinados entre Marrocos de um lado, e os Estados Unidos em 1786, Inglaterra (1801) e Espanha (1869), entre outros.

Bem como o sr. Mehrawi abordou personalidades estrangeiras como principais figuras políticas de diferentes nacionalidades, especialmente Francês, Inglês, Alemão, provando a realidade do Saara marroquino,  isso remonta ao período entre o século 17 e `epoca do protectrado. Tem dito que Marrocos foi o único país Africano, assujeitado ao protetorado espanhol e francês, registrando que o processo de liberação das terras sob ocupação espanhola (Norte e Sul) foram pacificamente e, gradualmente, após negociações entre os dois países.

Ele explicou que, apesar do fato de que Ceuta e Melilla e Canárias ainda contiunam sob ocupação espanhola, sendo a parte do sul de Marrocos foi libertado em 1975, após a Marcha Verde, e com a assinatura dos Tratados de Madrid e conforme a "lealdade do grupo"  representando os sarauís nestes territórios. Segundo o Sr. Mehrawi, o problema do Saara  não é mais uma questão da liquidação do colonialismo, mas trata de"uma disputa política regional, alimentada pelo regime de Argélia e, especialmente, pelos autoridade de segurança militares argelinos".

Ele acrescentou que não tem nenhuma dúvida do envolvimento de Argélia neste conflito, sendo sua responsabilidade é clara em níveis diplomáticos e militares e humanas, isso é através suas ações e posições feitas em todos os fóruns internacionais. Mencionando no mesmo contexto algumas declarações oficiais argelinas, lamentaveis sobre o Saara marroquino, provando  o envolvimento de seu país neste problema.

Ele citou também nomes de alguns ex-presidentes de Argélia, incluindo o Sr. Ahmed Ben Bella, que afirma estar  "sempre contra a posição de Argélia em relação a este conflito", e que "uma solução política para o problema do Saara deve ser sob soberania marroquina."

O acadêmico marroquino citou também a posição firme do falecido Presidente da Argélia, Mohamed Boudiaf, em relação a este problema regional, tendo dito que: "Não há justificativa para a existência deste conflito, e a Frente Polisário, que é contra anti-Magrebe árabe,  não deve depender a partir de agora de ajuda e apoio da Argélia."

Ele acrescentou que o ex-primeiro-ministro Abdelhamid Brahimi, bem como o general Khaled Nizar, aposentado, tinha declarado cada um num lado, que a resolução do conflito do Sara Ocidental vai ser em função do plano de  autonomia que respeita a undade dentro de Marrocos.

O palestrante explicou também por outro lado as etapas que traversou este diferendo desde p início até agora, destacando que desde o cessar-fogo em 1991, apareceu todas as tentativas de acordo, incluindo o referendo fracassado, onde agora plano de autonomia constitui a única solução política justa, duradoura e aceitável por ambas as partes, com a boa vontade de outros partidos , provando ser a única maneira de acabar com este conflito.

Neste contexto, discutiu também a proposta marroquina de autonomia sob soberania marroquina, que foi descrito em todas as decisões (1754-1783-1813-1871), aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas desde abril de 2007, sendo considerado como uma proposta "séria e credível. "

Durante uma discussão com o público, o Sr. Mehrawi tratou sobre  a trágica situação dos detidos nos campos de Tindouf em território argelino, chamando os grupos de belgos, europeus e organizações internacionais a assumir a responsabilidade diante da posição de  rejeição da Argélia contra qualquer pedido do  ACNUR de um recenseamento da população detidos nos campos de Tindouf.

Ele ainda ressaltou que esse conflito coloca toda a região em perigo e face ás principais ameaças, especialmente do terrorismo, do tráfico de armas, de imigração ilegal ou de tráfico de seres humanos.

A palestra foi organizada no âmbito do 15 º aniversário da Associação Marroquina de Solidariedade sarauí em Europa, entre os representantes o embaixador de Marrocos em Bélgica e Luxemburgo,  Sr. Samir Al Dahir, os consultes Gerais em  Bruxelas. Além de mais de 500 pessoas, incluindo um grande número de membros da comunidade marroquina residente nos Países Baixos, França, Itália e Espanha, neste evento, conhecido em seu caráter festivo tendo em vista reaviver o clima de festa e animação, com danças de tradição saraui e autêntica cultura hassani.


Um documentario sobre origins historicos da marroquinidade do saara

- (Notícias sobre questão do Saara Ocidental/Corcas

 

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