A parceria entre Centro Kennedy e ativistas de Polisario, entre eles Aminatou Haider, é apoiada por Argélia
O porta-voz da "Associação marroquina das tribos sarui na Europa", Lahcen Mehrawi, membro do conselho, denunciou a natureza " desequilibrada e tendenciosa" do relatório inicial elaborado pelo centro Robert Kennedy da justiça e dos direitos humanos, em torno da situação dos direitos humanos no saara, no qual evitou falar sobre as graves violações ocorridas nos campos de Tindouf.
Em uma carta aberta a Sra Kerry Kennedy, Presidente do Center, publicada em Paris, terça-feira, na qual apontou o pesquisador saarui a observação pretendendo a neutralidade e a objetividade, do que é "completamente desviado" da objetividade declarado, iniciando um trabalho no qual o objetivo "explorar os direitos humanos por fins políticos".
O sr Mehrawi, Professor concluiu, com base nos documentos objeto de controle (dos dados e declarações do Centro e dos responsáveis desde 2008), que a tarefa tem como objetivo "servir uma agenda política", em cooperação com Argélia, Frente Polisário e Aminatou Haidar, cuja única finalidade empregar direitos humanos para manchar a imagem de Marrocos, reconhecido pela comunidade internacional neste setor dos direitos pelo respeito e progresso.
O sr Mehrawi apresentou nesta carta aberta, e com base também em vídeos e declarações, a prova da existência de "parceria" Kennedy com Aminatou Haidar desde 2008 através de (um termo usado pela principal responsável legal do centro, Bwatia Stevens,).
Ele escreveu para a Presidente do centro Kennedy, dizendo que este "passo do centro não é de carater objetivo", lembrando a "parceria" concluída especificamente com o seu aliado, neste caso, Susan Schulte, presidente (do Instituto e Fórum da defesa), que ela supervisionou pela entrega de prêmio a Haider em 2009 nos Estados Unidos, na presença do embaixador da Argélia, que a agradeceu calorosamente como um convidado de honra tomando parte nesta cerimónia, que contou com a presença de representantes da Frente Polisário.
O Mehrawi apontou que o tratamento especial dado a Haider por Kennedy durante uma visita em agosto, na cidade de Laayoune, demonstra "claramente a sinergia entre o Centro Kennedy e Haider, revelando o emprego dos direitos humanos para atender aos objetivos políticos."
A associação das tribos marroquinas sarauí em europa " lamenta "a atitude tendenciosa e flagrante", resulta das reações e das palavras utilizadas pelo Centro Kennedy e da presidente, consideradas declarações"longe de ser uma missão neutra e imparcial."
O sr Mehrawi abordou as detalhes e ações da Presente de centro Kennedy sobre o saara marroquino, ela ulizou a casa de Haider como local de encontros de representantes e associações e ativistas que apóiam a Frente Polisário unicamente, protestando pelo fato que a presidente do Centro americano não encontrou os dissidentes e aqueles que são vítimas do Polisário nos campos de Tindouf.
O sr Mehrawi questionou numa carta como em tais circunstâncias, pretender a neutralidade quando a Presidente Kerry Kennedy declara em Tindouf que ela autorizou, Aminatou Haidar, a recolher testemunhos de mulheres que sofreram violações de direitos humanos em Marrocos, enquanto esta última que aproveita um suporte financeiro considerado "ajuda generosa "do Centro", ofuscando assim a grave situação da população saraui em Tindouf, perante um apoio até daqueles mesmos que trabalham a custo desta situação. "
Ele também criticou o compromisso desta delegação do Centro Kennedy que ficou em silêncio sobre os abusos em campos de Tindouf e na Argélia da repressão sobre o povo e contra as vozes de oposição deixadas do lado e mantida fora por ordem de Mohamed Abdelaziz.
Ele disse que muitos dos manifestantes e opositos do Mohamed Abdelaziz "esperavam encontrar a delegação do Centro Kennedy mas foram tomadas todas ás medidas necessárias para não acontecer o encontro e nem algo atirar atenção desta delegação sobre a situação e sobre os abusos de direitos humanos cometidos pela liderança da Frente Polisário" contra este povo, deixando tudo sem sucesso.
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Ele ressaltou que entre os manifestantes existia familiares de presos políticos nas prisões de Polisário, além de jornalistas recentemente expulsos de seus postos de trabalho, e tem em particular a dignidade de Ouald Desh, o "dissidente proeminente ameaçando entregar um documento que comprova as práticas criminosas cometidas por alguns responsáveis de Polisario".
Ele tem dito que a delegação "não aproveitou esta oportunidade para mostrar a neutralidade e a objetividade em relação à realidade dos direitos humanos em regiões do saara de Marrocos, bem como nos campos de Tindouf e em Argélia."
O Mehrawi concluiu que o Centro Kennedy é cúmplice porque empregou os " direitos humanos para fins políticos", o que é "condenado veementemente pela Associação marroquina sarauí em Europa."
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