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3 de maio de 2024
 
 
 
Actividades Internacionais

Corcas adverte contra as consequências do bloqueio das soluções políticas no Saara pela Argélia

O Conselho Real Consultivo para os Assuntos Saranianos alertou, no seminário regional da terceira década internacional da descolonização, realizado em Quito, capital do Equador de 30 maio a 1 junho 2012, contra a manutenção de Argélia da atitude que atrapalha  "todas as tentativas de chegar a uma solução política do Saara", chamando a atenção sobre a "ameaça crescente de instabilidade na região do Magrebe e do Mediterrâneo".

 



Sr. El Kheddad Mousaoui, Vice-Presidente do Corcas, representando o Conselho na delegação marroquina no seio da reunião intitulada "realidades no terreno e as perspectivas", tem indicado que "a situação estabelcida não faz que agravar o  sofrimento de nossos irmãos em Tindouf (sul da Argélia), gerando uma geração de desesperados na região (sul da Argélia e norte da Mauritânia e Mali), o que leva ainda às seguintes conseqüências : a proliferação do terrorismo, tais como a criação da Organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico, como caso de seqüestro de muitas pessoas em toda a região, além do tráfico de drogas, de pessoas, de cigarros e de armas (especialmente após a queda do regime de Gaddafi. "

O vice-presidente do Corcas evocou em seu discurso diante dos participantes, o quadro histórico do conflito do Saara, desde as primeiras fases da descolonização de Marrocos, refutando a tese dos separatistas, que alega que o conflito atual do Saara é uma questão de descolonização. Isto, enquanto Marrocos recupera  suas províncias do sul da colonização espanhola em 1975, segundo um processo conhecido,  é caracterizado pelo fato que Marrocos recuperou seus territórios ocupados por colonialismo francês, espanhol (norte, sul e centro) e internacional (Tânger), em etapas que ainda hoje não forem concluídas,  aguardando a incorporação das duas cidades ocupadas de Ceuta e Melilla.

Moussaoui recordou a história da criação do  Polisário e do papel de Argélia na manipulação de jovens marroquinos para difundir tendências separatistas, o seu apoio pelas armas e a cobertura diplomática e financeira, bem como o seu acolhimento no seu território e por sua declaração de um Estado ficticio, não reconhecido pela comunidade internacional, nos campos de Tindouf, no sudoeste da Argélia, pretendendo uma representatividade ilegítima dos sarauís, cuja grande maioria vive no território de sua mãe pátria.

Para ligar o passado e o presente do conflito, o Vice-Presidente do Corcas apresenta as razões do fracasso das tentativas para resolver o conflito, sob a égide das Nações Unidas desde os anos 90 até hoje.

Ele lembra como Marrocos salvou a situação do gel, propondo em 2006 uma solução política avançada e corajosa. A iniciativa de autonomia.

A este respeito, o Sr. Moussaoui evocou a contribuição do Corcas para a formulação da iniciativa de autonomia, largamente suadada pela comunidade internacional, de modo recurente em resoluções da ONU, aprovadas depois da retomada do processo de negociação .

Sr Moussaoui tem indicado que a contribuição do Conselho para a preparação da iniciativa ocorreu porque o Corcas representa todos os componentes da tribo, as sensibilidades políticas, sarauís sociais, culturais e económicas   das províncias do sul.

Ele disse ainda a este respeito: "a Frente Polisário pretende que esta frente quer auto-determinação, enquanto que foi aununciado o advento da sua república sobre o território argelino sem tomar em consideração a opinião da maioria dos sarauís encontrada  na ex-colônia espanhola os quais são largamente representados no Conselho Real Consultivo para os Assuntos Saranianos ".

Lembre-se que a Assembléia Geral das Nações Unidas decretou, em Dezembro  2010, o periodo 2011-2020, como estando a terceira década da descolonização. Este processo começou em 1990, quando a Assembleia Geral tem decretado os anos 1990-2000, como sendo a primeira década para a descolonização e tendo adoptado um programa de acção. Em 2001, foi lançado a segunda década da descolonização.


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