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7 de maio de 2024
 
 
 
Actividades Nacionais

Nomeado e não elegido, o presidente do Conselho real consultivo para os assuntos sarauis foi escolhido por ordem da SM o Rei Mohamed VI e sem mais nenhum pode tomar uma decisão essa a nào ser ele. E uma ordem com base a dar ao Corcas importantes tarefas sem suscitar controvérsias.




É necessário atribuir-lhe um prejulga favorável apesar dos seus limites institucionais?

A resposta não pode ser dada hoje porque, como reconhece o seu presidente, o Corcas não conhece ainda os contornos da sua missão. Aquilo dependerá do rei e depende da sua única decisão. Os argumentos contestadas não faltam mas isso faz parte do interesse.

De acordo com o professor Riade Fakhri, jurista à Faculdade de direito de Settat, originária do tribo sahraouie Aït Lahcen, há um sob representação global a nível da composição do Corcas. Refere-se aos quadros sahraouis formados em Marrocos, os que estavam entre o Polisario e que se juntaram ao Marrocos encarregados de ideias e projectos e, por último, os que eram instalados na Europa.

"Estes, prossegue R.Fakhri, podem desempenhar um papel que contradiz para fazer face?" a propaganda do Polisario na Europa "." De acordo com outros observadores, o Corcas pode realizar uma ruptura com o passado, se os seus membros, nomeadamente a nível da presidência, demonstram abertura e imaginação.

A primeira prova de dimensão terá lugar com a proposta de autonomia.

O Jornal semanal: Há contestações, igualmente no Corcas que fora do facto da sua composição não respeita o equilíbrio tribal do Sara ocidental...

Khalihenna Ould Errachid: Vou responder muito honestamente. O Corcas não é um órgão elegido. É um órgão cujos membros são nomeados pela Sua Majestade. Por conseguinte, haver contestação quando um órgão é nomeado.

Em contrapartida, a composição do Corcas respeitou os equilíbrios tribais dado que todos os tribos são representados lá.

JH: Sim, mas de maneira desigual e injusta

Khalihenna Ould Errachid: Não, é proporcional? a sua importância. E é todo? facto normal. A composição é baseada essencialmente em colégios, uma espécie de cooperaçào: há o colégio os que foram eleitos, os deputados e os Conselheiros, os presidentes de conselhos provinciais, os presidentes das câmaras de comércio, etc..

Há também o colégio do Chioukhs, o colégio das mulheres, com 10 %, o colégio dos jovens e, por último, o da sociedade civil.

JH: O ministro da Comunicação disse que, de qualquer modo, as adesões à este Conselho podem prosseguir-se e que a lista dos membros ainda definitivamente não é concluida?

 Khalihenna Ould Errachid: Sim à é possível.

JH: Dentro do Corcas, aquando das primeiras reuniões, certas vozes ascenderam contra aqueles que chamam as pessoas do norte, que não conheceriam o processo do Sara e que quereriam impôr a sua visão ao Conselho?

Khalihenna Ould Errachid : É falso. Não houve nenhuma discussão deste tipo. Realmente sou surpreendida que fala-se de tais coisas. Posso assegurá-los que é falso.

JH: Na parte ou o estatuto do Conselho, concretamente quais são as prioridades sobre as quais vai inclinar-se?

Khalihenna Ould Errachid: Estamos e já trabalhando sobre os objectivos que a Sua Majestade definiu com clareza.

JH: Quais são agora as prioridades?

Khalihenna Ould Errachid: Lá tem três. Primeiramente, ajudar a Sua Majestade a preservar a integridade nacional. Em segundo lugar, ajudar a Sua Majestade a preservar a unidade nacional. Em terceiro lugar, lançar acções eficazes para o desenvolvimento económico e social.

JH: Sim, mas o que dizem é demasiado geral. O que eles vão fazer, por exemplo, para reconciliar o Sahraouis com o Estado marroquino?

Khalihenna Ould Errachid: E de convencer o Sahraouis que estão fora e os que estão dentro e de absorver todos os malos e desafios políticos, económicos e sociais que provocaram estes problemas.

JH: O que está na cabeça de um Conselho consultivo que quer, de acordo com o rei ele mesmo, uma força de proposta. O que voês vão propôr, concretamente, relativa ao princípio de autonomia?

Khalihenna Ould Errachid: O qualquer que seja será discutido aquando da reunião do Conselho, quando a pergunta da autonomia serà apresentada.

JH: Mas como as coisas vão desenrolar-se? É o rei que vai apresentar-vos um plano preliminar, uma espécie de plataforma, ou o Conselho vai elaborar um documento e proporá a sua visão da autonomia?

Khalihenna Ould Errachid: Não posso dizer-vos se a Sua Majestade vai apresentar-nos um projecto de autonomia para interrogar-nos uma consulta. Não conheço ainda a maneira como a consulta vai ser feita. Todo isso depende da Sua Majestade. O que é um projecto? O que é uma questào? E o  que é um pedido? Francamente, não sei ainda como as coisas vão desenrolar-se.

JH: Tem uma ideia sobre o projecto de autonomia?

Khalihenna Ould Errachid: Sim, tenho ideias em cabeça mas não posso dizer-o agora.

JH: O Sara ocidental conhece acontecimentos bastante graves. Há uma juventude que vive numa situação social difícil e que balança no campo do Polisario. O que vão propôr para fazer face à este problema?

Khalihenna Ould Errachid: Não estou analista para opinar sobre os problemas sociais e responder o que seria a causa da indisposição. Mas o balanço para o Polisario está num vazio político total. Quando vê-o -se brandir a bandeira do Polisario, aquilo quer dizer que eles são outros nào cotados, isso é claro. É necessário dizer as coisas como elas estão.

São já os propolisarios, eles dizem algo. Porque? Porque há um vazio, muito simplesmente. Onde a importância da visita da Sua Majestade. O soberano disse: a recreação nào se fala. Vou dar a autonomia e resolver o problema do Sara. Vou fazer o Sahraouis através da criação de um Conselho dos negócios sarianos

JH: Mas este Conselho sofre de um problema de legitimidade. Não é elegido, mas nomeado?

Khalihenna Ould Errachid: A nomeação é uma prerrogativa real e fundamental do chefe do Estado. A sua Majestade pode nomear, à qualquer momento os Órgãos ou os Conselhos que crê útil para uma fase determinada. Este Conselho real não é a autonomia.

JH: Quem propôs os nomes?

Khalihenna Ould Errachid: Respeito a vossa curiosidade mas não é aquilo mais importante

JH: Qual é forma a ser tomada, de acordo com vocês, a autonomia ao Sara ocidental?

Khalihenna Ould Errachid: A autonomia não é uma forma de Estado mas uma forma de gestão política e administrativa. Vamos por conseguinte permanecer o reino do Marrocos, e o Sara será gerido de maneira política, económica, social e cultural autónoma.

JH: É muito geral. Aquilo quer dizer que o Sara terá o seu Parlamento, o seu governo, a sua polícia?

Khalihenna Ould Errachid: Exactamente.

JH: E a justiça?

KOE: Qualquer que seja a opção adoptada, a justiça sempre será devolvida em nome da Sua Majestade que é o Comandador do crentes.

JH: Vai inspirar-se junto à qual país?

Khalihenna Ould Errachid : Essencialmente a Espanha.

JH: Disse-se que o projecto é já elaborado!

Khalihenna Ould Errachid: Diz-se muitas coisas. Em todo caso, o projecto não està sujeito ainda às Nações Unidas fim Abril. E é normal. O Corcas acaba de ser instaurado, a consulta dos partidos acaba de ser terminada.

JH: É que vai extrair no projecto Baker?

Khalihenna Ould Errachid: Vamos extrair em função de interesses do Marrocos, independentemente do que fez Baker ou que dizem outros países.

JH: E no que diz respeito ao Polisario?

Khalihenna Ould Errachid: O Polisario é uma organização política e militar. São Sahraouis. Já temo-nos dirigido à eles, fazemo-lo nomeadamente através de vocês...

O projecto é dirigido ao conjunto do Sahraouis, na Mauritânia, a Argélia, a Espanha ou noutro lugar.

JH: Concretamente, quais os tipos de retransmissões que voceis têm com o Polisario?

Khalihenna Ould Errachid: São os nossos primos, as nossas famílias, os nossos amigos.

JH: o que Dissem concrétement...

Khalihenna Ould Errachid: O Polisario é a nossa família. Temos tios, irmãos, primos, tias, etc.. O pai Mohamed Abdelaziz é membro do Corcas vê.

JH: Querendo no falar da direcção do Polisario

Khalihenna Ould Errachid: Este projecto (a autonomia: anotação) é dirigido ao Sahraouis. Não é dirigido a uma ou a outra organização específica, ou a uma associação em especial, ou um tribo em especial mas ao conjunto do Sahraouis.

É o seu futuro, o seu futuro.

JH: O que você diga a  Argélia?

Khalihenna Ould Errachid: Dirigimo-nos à Argélia esperando que ajudar-nos -á a resolver este problema.

JH: Mas os Argelinos rejeitam qualquer projecto de autonomia. São a favor do referendo...

Khalihenna Ould Errachid: Talvez porque o projecto de autonomia não era ainda concreto e real.

JH: Vocês dizem que a indisposição que reina ao Sara ocidental deve-se a um vazio político. Reconhece por conseguinte o malogro da política marroquina na região...

Khalihenna Ould Errachid: Não sou também categórico como vocês. Disse que ele lá no momento em que é necessário ser claro e precisos. E este momento era o 25 de Março de 2006, quando a Sua Majestade fez o seu discurso à Laâyoune.

JH: E a política repressiva efectuada pelo Estado marroquino desde 1975 contra a população sahraouie? Não pensam que favoreceu este clima de tensão ao Sara ocidental?

Khalihenna Ould Errachid: Põem de acordo. Houve fases no assunto do Sara. A primeira fase, entre 1956 e 1975, teve por consequência a criação do Polisario. Porque estudantes, que estiveram à universidade Mohammed V Rabat, criaram um movimento separatista?

Em contrapartida, porque nós, os outros Sahraouis que fuimos para a Espanha e que nunca tivessem conhecido o Marrocos, fizeram o movimento oposto? São essas questões que sào necessárias a colocar. A segunda fase, entre 1975 e 1992, é a fase de guerra.

JH: É também a repressão, os desaparecimentos, as torturas, as vítimas...

Khalihenna Ould Errachid : Não, não é a guerra, são condições de guerra. Se não toma em consideração a dureza da guerra, as batalhas, como as coisas desenrolaram-se, os grandes armamentos que foram levados a efeito, não poderá compreender todos os desafios. Não se pode isolar o lado de tensão política, repressão, desaparecimentos, etc. do lado de guerra. a Terceira fase qual é? É a partir de 1991, vem o o cessar fogo. Houve um abrandamento enorme. E é aquilo que criou a problemática actual.

E o resultado foi 15 anos de vazio político, direccional, em  todos os sentidos.

JH: Quem assume a responsabilidade?

Khalihenna Ould Errachid: Não sei nada. É um magma que favoreceu os acontecimentos recentes, e certa falta de confiança. Quero tornar homenagem por iniciativa da Sua Majestade que acaba de virar a página.

JH: Não pensam que esta iniciativa esta sendo venda atrazada?

Khalihenna Ould Errachid: Nunca demasiado é atrasado para fazê-la bem.

JH: Diz-se que tinha relatórios bastante específicos sobre Driss Basri. Qual tipo de relatório?

Khalihenna Ould Errachid: Não compreendo que quer dizer por "relatórios específicos"

JH: Diz-se que é Basri que empurrou-os e ajudou a ter postos ministeriais, etc.

Khalihenna Ould Errachid: Qualquer coisa daquilo é falsa. Basri foi o meu colega, como muitos outros ministros. Durante 17 anos, era ministro de falecido  Hassan II. Não era o colega do único Basri mas de grandes personalidades do reino. Esta fase faz parte da página que foi virada no dia 15 de Março e não quero ter.

 Source:Le Jornal semanal

Actualidade relativa à questào do Sara ocidental/Corcas

 

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