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6 de maio de 2024
 
 
 
Actividades Nacionais

O presidente do Corcas: "O Estado deve continuar a assistir o Saara"; é 
o antigo secretário de Estado para os Negócios sarianos, durante os anos 80, que retorna para o órgão em condições de iniciar um projecto alargado de autonomia para o Sara. Ele como presidente do Corcas, deu uma idéia sobre o futuro político e económico da região.


Challenge: Como imaginam o desenvolvimento económico das províncias do Sul sob uma autonomia alargada?

Presidente do Conselho: Sabe que o Sara é um território rico devido aos recursos naturais que possui bem como a sua situação geográfica estratégica. Sob um regime de autonomia, terá todas as possibilidades de desabrochar-se sobre o desenvolvemento ainda mais apoiando-se sobre os seus próprios recursos. Sou persuadida que o Sara autónomo libertará benefícios importantes que retornarão à região, ao Estado e todos os cidadãos marroquinos.

Challenge: O que pensa de um modelo económico no que deseja inspirar-se?

Presidente do Conselho: O modelo económico, é um modelo de economia de mercado que prevalece ao país. O Sara não terá um modelo económico diferente do resto do reino e, a exemplo de o que se passa na Espanha, na a Itália ou na a Alemanha.

A política económica geral sempre será determinada pelo poder central. A autonomia tem, com efeito, apenas um papel de gestão localizada e regionalizada assegurada pelos habitantes da região dos seus próprios negócios.

Em geral, a economia será aqeula que prevalece no país sobre uma economia de mercado nos seus aspectos públicos. Ela tem a ver com a infra-estrutura e as vertentes sociais, e no sector privado e a saber a iniciativa para os sectores da pesca, de turismo, agro-indústria, comércio...

Challenge:  a Economia sahraouie está entre as mãos de um punhado de famílias. É que a autonomia não esteja arriscando este tratamento?

Presidente: Por toda a parte, a acumulação do capital chama o capital. Não é um caso específico ao Sara. Diria que é mesmo um fenómeno mundial. Para o Sara, é mais visível porque são regiões menos desenvolvidas onde o capital é concentrado entre as mãos de algumas famílias. Mas a política da autonomia tem como principal objectivo de reduzir as disparidades sociais e conduzir um desenvolvimento dos sectores.

Challenge: É que a autonomia dos territórios sarianos significa o fim da assistência económica do Estado?

Presidente: No âmbito de uma economia de mercado, o Estado tem responsabilidades. Ele deve continuar a assumê-la em prol dos mais pobres. Por conseguinte, esta política de assistência social deve continuar durante os primeiros anos de acordo com a autonomia, quer por uma perequação económica quer por uma dotação especial.

Seguidamente, quando a autonomia desenvolver os sectores que vão criar os recursos necessários, o Estado poderá parar de assistir e subvencionar. Era o caso de todas as autonomias na volta do mundo. Em Espanha, quando a autonomia da Andaluzia, e das Ilhas Canárias e da Catalunha foi instauradas em 1978, o Estado pôs a mão no bolso para ajudà-los.

Actualmente, são fornecedores de riquezas a nível nacional e modelos de desenvolvimento económico à escala mundial.

Challenge: Quais os benefícios fiscais que deverão normalmente desaparecer?

Presidente: A ideia é larga relativa às subvenções que é atribuída às províncias do Sul que é enviesada. Os benefícios fiscais não são globais. É necessário saber que todos os funcionários que trabalham nas províncias do Sul pagam o IGR. O IVA se tornou oneroso para os importadores.

Permanece o imposto sobre as sociedades, a patente, a taxa urbana e a taxa especial cujos cidadãos são os exonerados. É uma questào  a estudar no âmbito do projecto da autonomia. Nenhuma decisão ainda foi tomada neste sentido.

Fonte: "Challenge"

Actualidade relativa à questào do Sara ocidental/Corcas

 

 

 

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