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29 de abril de 2024
 
 
 
Actividades Nacionais

O Presidente do Conselho Real Consultivo dos negócios sarianos (CORCAS) afirmou, numa entrevista atribuída o 28 de Abril ao “l'hebdomadaire” "La Vérité", que a autonomia que propõe o Reino para as províncias do Sul "préservera essencialmente os interesses e as especificidades do Marrocos", acrescentando contudo que isto " não nos impede inspirar-nos experiências existentes através o mundo".



Eis a entrevista integral "A passagem do presidente do Conselho real consultivo para os assuntos Sarianos (CORCAS) deu lugar à diversos comentários, que elas não têm todas um peso favorável. Alguns foram até de acusar o presidente de proporção de “fechamento”. E, na medida em que pareceu excluindo qualquer responsabilidade d'Alger e a sua ingerência no processo do Sara. Nomeadamente, reduzindo a problemática a um diferendo marocomarroquino.

Com efeito, não se pode seguir militantando pela causa da marocanidade do Sara,  o Presidente fez parte das primeiras elites da região a tendo aderido a pátria mãe, Marrocos, quando branqueia-se totalmente a Algéria. Apenas, é necessário pôr-se na pele daquele que viveu a génese do movimento separatista.

Pode-se se impedir, portanto, o aumento daqueles que sào apenas do lado marroquino.  Mas tem falta de pedagogia no sentido de escutar e sentir seus propositos. Não se saberia esquecê-los; eles tém episódios do “bastonnade à Curtume Casca de carvalho”, que é uma sequência de uma manifestação que reclama em 1973 a liberação do Sara marroquino. Cansados de guerra, os jovens militantes de origem saraui decidiram desenvolver-se ao redor um programa de liberação. Ele se encontrava apenas anormal, no momento em que a Líbia e l'Algérie afirmavam a paternidade dos movimentos de liberações devido ao mundo – que se orienta em direçào de Argel e Trípoli.

Assim entào o congresso de Attar (no norte da Mauritânia) que conduziu ao desenvolvimento da carta de 22 pontos, constituindo o Polisario. Isto interveio no contexto das segmentações que nos sabemos e que seja no plano internacional marcado pela confrontação entre os blocos: Est e do Ouest, mas também regional e árabe quando e após o falecimento de Jamal Abdennasser, os legados a nassiri foram recuperados pelo jovem capitão Kaddhafi.

Este último financiava na epoca tudo, publicamente como o movimento IRÁ, ou no mesmo quando ele declarou o seu apoio ao golpe de estado sem sucesso em 1971 contra a monarquia marroquina.

Isto é a decoração. Agora, as coisas alteraram e os propósitos de Khalihenna Ould Errachid na entrevista atribuida ao Journal “la Verité”, destacando as suas declarações.

“Journal La Vérité”: precisa a visão do fundador do partido de l'Union nacional de sahraoui (PUNS) em 1974, Porque ele foi e sua abordagem.

O presidente do CORCAS surpreende quando ele tomou a posse. Embora não seja a sua intenção, declina as suas ideias e defende-o. O homem que estava " no processo e que atravessou as suas evoluções desde os anos 70 parece privilegiar o lado positivo das coisas. Para ele a implicaçào da Algéria é apenas uma ramificação de um problema cuja a génese é intrínseca ao reino. Ora, aquilo é o ponto de inflexào que constitui, aos seus olhos, o discurso real de 25 de Março passado.

Mais ainda, neste processo, vai ser necessário falar de um ponto antes  e outro após o 25 de Março.

“Journal La Vérité”: Fica a saber como as coisas vão sendo evoluindo?

O presidente do CORCAS exprime o seu optimismo no qual ele diz que ele não é ingénuo. Do mesmo modo qu'il desenvolve-nos a sua visão sobre o projecto d'autonomie que deverá, conduzir, fechar definitivamente este processo.

“Journal La Vérité”: A vossa passagem sobre a bandeja de emissora “Hiwar” do primeiro canal de televisão nacional não o deixou indiferente. Qual a leitura que você faz das reacções, nomeadamente os sobre as colunas dos jornais, e o que aquilo suscitou?

Presidente: Francamente, por mim não tenho o tempo para ter de tudo. Sempre é o que suponho que as reacções aumentam certamente de qualquer forma o que tem traçado e de abordar um discurso novo.

Com efeito, é uma nova política que a Sua Majestade quis desenvolver para o bem do Marrocos.

“Journal La Vérité”: Quais são os contornos?

Presidente: Resumidamente, trata de uma mudança radical. Com efeito, o discurso real do 25 de Março de 2006 constitui uma mudança histórica. O princípio é que temos decidido de fazer as coisas diferentemente para terminar de uma vez por tudo com relaçào ao processo do Sara. Mas, de uma maneira muito mais inteligente e no sentido de tratar não somente de uma manobra política e muito menos de uma táctica ou de uma  aestratégia . O discurso da Sua Majestade tem expressado uma vontade real den levar o assunto a reconciliação total, global e geral da administraçào do Saraui. Por conseguinte, uma mudança de proximidade...

Este não é uma abordagem. E uma nova política que visa todos os sentidos. Com efeito, uma abordagem global que faz sentido: e decorre do momentânea.

Para assim dizer que nào é limitada no tempo, dado que suposto resolver uma situação conjuntural. Não é uma nova política que a Sua Majestade inaugurou à Laâyoune. O Soberano abriu a via histórica para a reconciliação definitiva, antes de resolver como serà ser feito. Ele Pôs as bases desta reconciliação que vai conduzir ao encerramento deste problema nos seus aspectos políticos, económicos, sociais e culturais.

Portanto, não se pode falar de proximidade. Enquanto a nova política que tem por objetivo essencial resolver o problema do Sara, e reforçar a unidade e não unicamente territorial, mas nacional do reino e criar um novo Marrocos no plano de envolvimento político e a participação de toda a população na gestão política e económica dos negócios de l'Etat.

“Journal La Vérité”: Como isto poderá ser para declinar os factos?

Presidente: O Conselho Real já tem iniciado as diligências de ordrem pedagogica e a explicaçào. A amnistia real a favor de 46 Sarauis demonstrou uma prática nesta via de reconciliação, como questào que quer botar um termo aos problemas relativos os direitos do homem. E que todos os dias trabalhamos no sentido de ter uma mudança neste domínio como nos outros. Com efeito, é uma política que não vai terminar por ai nào somente pela amnistia. Mas vai prosseguir-se estendendo-se, pouco a pouco, para atingir o objetivo final que é outro. E para virar a página do passado do Saara, que seja com o Sahraouis a nível nacional ou com os vizinhos.

E evidentemente, haverá um novo Marrocos que vá nascer, porque vai aplicar a autonomia ao Sara que implica um novo Marrocos. Faz prova de um grande optimismo... O meu optimismo como disse não é ingénuo.

E um optimismo que é baseado na confiança que o Sahraouis começa a ter. Ora, é graças a esta confiança que vai emergir a solução. Porque é precisamente a falta de confiança que criou e exacerbou o problema. Vamos reconstruir esta confiança.

“Journal La Vérité”: A nível do CORCAS, como propõem-se pôr-se?

Presidente: Pusemo-nos ao trabalho a partir do 25 de Março de 2006. No terreno, nos fezemos o contacto com a população. Estamos com a comunicação permanente. Sabe, o Sahraouis tem seu lodo e ele é comunicante... ele comunica de forma total. A credibilidade do Conselho Real é poder ter que as pessoas aderirem maciçamente à política da Sua Majestade, pela escolha definitiva, democrática e transparencia da autonomia para resolver o problema do Sara e poder fazer face a outros desafios.

Por precisão, e que se põe exactamente um termo a "autonomia", em relação às experiências que foram conhecidas e obtidos noutros terreneos e espacios...

O Marrocos é um reino e as autonomias das quais fala-se são as que reinam nos países democráticos. Penso a'Espanha, Alemanha,  Itália, a França ou o Grào - Bretanha. Por mais, Não vamos fazer copia de um modelo determinado, porque que cada país tem as suas particularidades. Entretanto ela será uma autonomia marroquina que preserve essencialmente os interesses e as especificades marroquinas.

Mas, aquelo não nos impede de inspirar-nos experiências existentes e feitas no resto do mundo.

“Journal La Vérité”: Como imaginam, como presidente do CORCAS, mas também como homem político muito implicado no processo, os contornos desta autonomia?

Presidente: Ouvem, os contornos de l'autonomie são conhecidos. São antes as detalhes que permanecem precisos. O Sara vai ficar marroquino incluido dentro como um todo. O seu primeiro símbolo de soberania é determinado pelas relações directas com a Sua Majestade, o fiador da unidade e das instituições, e comandante dos comandados e nele  creamos. Isto se refere a competência e ao fundamento.

Em segundo lugar, tem que se armar com todos os atributos existentes na soberania. Agora, referindo-se as detalhes que vão fazer o objeto das discussões durante as próximas semanas no Conselho. Vamos portanto aplicar-se atar um projecto que seja conforme e com a vontade real que é o Marrocos.

Este projecto respeitará todas as especificidades do reino. Não será meramente uma copiar exemplar e adapatar. Vamos estabelecer um projecto que preserva os interesses fundamentais do reino.

Fonte: MAP

Actualidade relativa à questào do Saara Ocidental/Corcas

 

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