O Presidente do Conselho indicou que estes acontecimentos perigosos são a prova da fraqueza da frente Polisário que não está preparada para o diálogo, assinalando o desejo da população de deixar Lahmada.
"Os últimos acontecimentos são perigosos e constituem uma violação flagrante dos direitos do homem", afirmou o presidente do Corcas, recordando que "a Polisario cortou todas as comunicações telefónicas durante um certo tempo e dissimulou dados a fim de impedir a saída de qualquer informação para o estrangeiro".
O presidente do CORCAS declarou, a esse respeito, que a partir de agora, já não será possível dissimular a verdade, que a população deseja pôr termo à situação actual e que deseja uma resolução rápida da questão.
"A solução deste conflito artificial encontra-se no projecto de autonomia, solução democrática que convém a todas as partes", disse ele, precisando que todas as individualidades que encontrou durante a sua volta pelo estrangeiro na companhia dos membros do CORCAS foram compreensivas em relação ao projecto de autonomia e reconheceram o CORCAS como interlocutor credível".
No que respeita à posição de Argel em relação a este conflito artificial, o Presidente sublinhou que a Argélia deve retirar-se de maneira "digna" deste assunto, acrescentando que "nós dirigimo-nos à Argélia com um discurso de reconciliação" com fundamento nas declarações de um "estado vizinho e irmão de Marrocos que afirma não estar implicado neste assunto".
O presidente do Corcas sublinhou ainda que "a questão do Sara é um assunto marroquino interno que tomou dimensões internacionais por razões conhecidas".