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19 de abril de 2024
 
 
 
Discursos Reais

"As útlimas decisões do Conselho de Segurança da ONU e da Cúpula da União Africana confirmam a jurisdição exclusiva das Nações Unidas para  o processo político" da questão do Saara marroquino.

 A Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, dirigiu um discurso na noite de segunda-feira, 20 de Agosto de 2018, para a  nação marroquina pela ocasião do sexagésimo quinto aniversário da Revolução do Rei e do povo; no qual ele ressaltou o espírito e os valores desta nação que permanecem firmes, perante ás "sensiblidades dos marroquinos quando se trata dos laços da unidade territorial ".



A Sua Majestade o Rei reiterou o compromisso do Marrocos a prosseguir o seu envolvimento, conformente a dinâmica lançada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, em cooperação com o seu enviado pessoal, com base nos termos de referência estabelecidos no último discurso pela ocasião do aniversário da festa da Marcha Verde, anotando: " com satisfação a unidade cada vez mais importante diante dos princípios e posições internacionais" Isso é no contexto "das últimas decisões do Conselho de Segurança da ONU e da Cúpula da União Africana, afirmando, sem qualquer dúvida, a jurisdição exclusiva das Nações Unidas no processo político".

O Rei também elogiou as posições dos líderes africanos sobre a causa nacional e a interacção "com as posições de princípio a favor do Marrocos", expressando o seu agradecimento e apreço pela resposta do Conselho de Segurança da ONU que apela para o apoio de seus esforços com vista a resolver o conflito artificial sobre o Saara marroquino.

Eis a seguir o texto integral do discruso real:

Louvado seja Deus e que as orações e a paz estejam sobre o Profeta e Mensageiro de Allah,  sua família e companheiros.

Caro povo

Hoje, com orgulho, comemoramos a gloriosa revolução do Rei e do povo, com seus profundos significados e significados. É uma revolução positiva, apesar das condições adversas. Os marroquinos conheciam o verdadeiro patriotismo e ajudando a avançar.

Aqui estamos, hoje, entrando em uma nova revolução para levantar os desafios e consolidar a construção de um Marrocos moderno, dando aos marroquinos o lugar que eles merecem, especialmente os jovens, que consideramos sempre a verdadeira riqueza do país.

Caro povo

Já tinha confirmado no discurso, na abertura do parlamento, a necessidade das questões da juventude estar no coração do novo modelo de desenvolvimento, chamando para a preparação de uma estratégia integrada para os jovens, pensar sobre as formas mais eficazes para promover seus projetos.

Não podemos pedir a um jovem fazer o seu dever sem oferecer as oportunidades e as qualificações necessárias. Temos que dá-le projetos concretos na educação, no emprego, na saúde e assim por diante. Mas acima de tudo, devemos abrir a porta da confiança e de esperança sobre o futuro ...

Permitir que os jovens se envolvam na vida social e profissional, não seja um privilégio, porque é um direito para todos os cidadãos, independentemente do meio no qual ele pertence, deve ter as mesmas oportunidades e chances em termos de educação e de trabalho decente.

Mas o que passa é que a taxa de desemprego entre os jovens continua alta. É impensável que o desemprego afete um dos quatro jovens, apesar do crescimento econômico geral que conhece o Marrocos. Os números são mais dificeis nas áreas urbanas.

Apesar dos esforços, das obras econômicas e dos programas sociais abertos, os resultados alcançados permanecem sem atender as espectativas neste contexto. O que deve neste contexto e com o mesmo espírito e orientação, indicado no discurso do trono, chamando a atenção de novo, e com toda a urgência, sobre o problema do emprego dos jovens, e com relação com o programa de educação e formação.

Assim não podemos aceitar para o nosso programa educacional continuar a formar grupos de desempregados, sobretudo em algumas disciplinas da universidade, que todo mundo conhece, cujos diplomados e especializações encontram a maior dificuldade de integração no mercado de trabalho. Trata-se de um desperdício flagrante de recursos públicos e do potencial da juventude, impedindo o desenvolvimento e afetando as condições de vida de muitos marroquinos.

O estranho nisso, muitos investidores e empreiteiros enfrentam dificuldades em encontrar as competências necessárias em uma série de profissões e disciplinas. Bem como muitos jovens, especialmente titulares de dplomas científicos e técnicos pensam a emigrar fora do país, não só por causa dos incentivos e atrativos, mas também porque eles não encontram em seu país clima apropriado para o trabalho e as condições que possam promover profissionalmente em termos de inovação e pesquisa científica. São geralmente as mesmas razões pelas quais alguns estudantes marroquinos o impedem para não voltar a trabalhar em seu país depois de concluir seus estudos.

À luz desta situação, apelamos a uma resposta séria e responsável a esta questão, a fim de proporcionar as condições necessárias para motivar estas competências para instalar e trabalhar no Marrocos.

A fim de abordar este problema crónico, visando aproximar  a formação e o emprego, aliviando dos efeitos do desemprego, chamando o governo e os atores para tomar uma série de medidas o quanto antes, em particular para:

Primeiro, tratar de uma revisão abrangente dos mecanismos e programas de apoio público para o emprego dos jovens, tendo em vista aumentar a eficiência, permitindo que respondem  às aspirações dos jovens, como tinha chamado no discurso trono, em relação aos programas de proteção social.

No horizonte, decidimos organizar um encontro nacional de emprego e formação antes do final do ano para desenvolver decisões práticas, lançar novas soluções, iniciativas e um roteiro para melhorar o emprego.

+ Segundo: dar prioridade às disciplinas que criam o emprego, e adotar um sistema eficaz de orientação preventiva, dois ou três anos antes do bacharelado, para ajudar os alunos a escolher, de acordo com as suas qualificações e orientações, favorecendo os jovens universitários ou de formação profissional.

Em paralelo, nós chamamos para a adopção do acordo quadro entre o governo e o setor privado, para dar um impulso forte no campo da reabilitação de estudantes que abandonam a escola sem diplomas, permitindo-lhes novas oportunidades, para facilitar a sua integração na vida social e profissional.

+ Terceiro: Rever de forma geral as disciplinas de formação profissional para adaptá-las conforme as necessidades do setor público, o processo das transformações definidas pelas indústrias e profissões, permitindo que os graduados possam ter maiores oportunidades de integração profissional.

Assim, deve ser dada mais atenção para a formação profissional em todos os níveis, bem como o lançamento de uma nova geração de centros de formação e qualificação de jovens, de acordo com pedidos e requisitos da fase, tendo em conta as especificidades e necessidades de cada região.

O Fundo Hassan II para o Desenvolvimento Econômico e Social contribuirá para a construção e o equipamento de novos centros de treinamento vocacional, de acordo com os requisitos em questão.

Em quarto lugar, o desenvolvimento de mecanismos práticos capazes de dar um salto qualitativo em prol  dos jovens, bem como  trata de meios para criar empresas médias e de grande porte nas áreas de especialização, além de apoiar iniciativas de emprego autónomo e empresas sociais.

Além disso, as administrações públicas, em particular as localidades territoriais, têm que fazer o que deve em termos de dívidas às empresas, uma vez que qualquer atraso poderia levar à falência, bem como  a perda de muitos empregos.

Como pode dar um exemplo, se os departamentos e instituições do estado não respeitarem suas obrigações nesse sentido?

+ Quinto: o desenvolvimento de novos mecanismos para permitir a integração de uma parte do sector informal no sector formal, através da capacitação e fornecimento, como catalisador, capaz de fazer a cobertura social e apoiar o auto-emprego e o empreendedorismo.

+ Sexto: colocar um programa obrigatório a nível de cada modo de instituição, para qualificar os  estudantes e formandos em línguas estrangeiras por um período de três a seis meses, promovendo a integração do ensino de línguas em todos os níveis de educação, especialmente no ensino de materiais técnicos e científicos.

As preocupações da juventude não se limitam apenas á formação e ao emprego, mas também a abertura intelectual e melhoria mental e saúde.

Caro povo

O espírito e os valores da comemoração de 20 de Agosto de 2018, em termos de unanimidade, coesão e sacrifício, característicos que promovem à questão da nossa unidade territorial.

A este respeito, o Marrocos continua, com confiança e comprometimento, engajado na dinâmica lançada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, em cooperação com o seu enviado pessoal, tendo em conta as mesmas referências estabelecidas no último discurso da Marcha Verde. Anotando com satisfação a crescente harmonia entre esses princípios e atitudes internacionais.

As últimas decisões do Conselho de Segurança da ONU e da Cúpula da União Africana confirmam, sem dúvida, a jurisdição exclusiva das Nações Unidas no processo político da causa nacional.

Gostaríamos aqui de expressar nossos agradecimentos e reconhecimento aos líderes, irmãos africanos, que interagiram positivamente com as posições de princípio de Marrocos, e responderam ao apelo do Conselho de Segurança, que exortou os membros da comunidade internacional para apoiar os seus esforços.

 

Caro povo

A vontade de Deus quer que coincidiu a comemoração deste ano da revolução do rei e do povo com a celebração de Eid al-Adha. É uma ocasião, embora diferente em termos de sua dimensão religiosa e nacional, mas está associado aos corações e mentes dos marroquinos, aos valores de sacrifício e lealdade.

Não podemos nestes dias abençoadas deixar de não orar em prol das almas dos libertadores, purificados, heróis da unidade, o falecido Sua Majestade o Rei Mohammed V, que Deus esteja com sua alma, companheiro da luta, reverenciado pai, Sua Majestade o Rei Hassan II, que Deus esteja coma sua alma, bem como todos os mártires da pátria.

Trata-se de uma ocasião para afirmar nosso compromisso coletivo de seguir em prol  da defesa da unidade e da estabilidade de Marrocos, promovendo seu desenvolvimento e progresso, em conformidade com as aspirações de seu povo.

Que a Paz, a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre você ".

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