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28 de março de 2024
 
 
 
Discursos Reais

Apesar dos anos em que estamos ausentes da União Africana, os nossos laços nunca se romperam, ficaram fortes, e os países africanos irmãos podem sempre contar com nós 

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, pronunciou nesta terça-feira um discurso diante da 28 Cimeira da União Africana (UA) em Addis Abeb 

:Eis a seguir o discuros real integral




Louvado seja Deus que a Paz esteja sobre o Profeta, sua família e seus companheiros

Excelência, Sr Presidente Alpha Condé, presidente da 28 Cimeira da União Africana 

Senhoras e Senhores os Chefes de Estado e os Governos 

Senhora a Presidente da Comissão 

Excelências, Senhoras e Senhores 

É belo o dia em que ficarmos em casa, após uma longa ausência! É belo o dia em que levarmos  nosso coração para a casa querida! África é meu continente e a minha casa

Eu entro finalmente em minha casa que   encontro com felicidade. Que ela nos a falta muito 

E a razão por que, os Chefes irmãos de Estado, sem esperar a finalização das formalidades juridicas e protocolares, ao termo pelo qual  o Reino se une novamente à Organização, eu tomei a fazer jus, e jà deste deslocamento e para me exprimir diante de voceis. 

O apoio franco e massivo  que o Marrocos tem recolhido e testemunhou do vigor dos laços que nós unem. 

A retirada da OUA foi necessário: ele permitiu de reorientou a ação de Marrocos no continente, de colocar também em evidência quanto a África é importante para Marrocos, como Marrocos é importante para a África. 

Nós temos pensado de forma madura , e o presente é uma evidência; 

É hora de entrar para casa: no momento em que o Reino conta entre os países africanos mais desenvolvidos, e onde a maioria dos países membros aspiram a nossa volta, nos escolhermos encontrar a família. 

Uma família que não tínhamos realmente deixado 

De fato, apesar dos anos em que formos ausentes da União Africana, os nossos laços, nunca foram reompidos, ficaram fortes, e os países africanos irmãos  podem sempre contar com nós. 

Das forete relações bilaterais foram  assim desenvolvidos de maneira significativa. 

Desde 2000, Marrocos concluiu em diferentes domînios de cooperação, trata de cerca de um milhar de acordos com os países africanos 

Para efeito de comparação, como se sabe entre 1956 e 1999, 515 acordos foram assinados, enquanto que em 2000, havia 949, ou seja, quase o dobro. 

Durante esses anos, eu, mesmo tenho desejado dar um impulso concreto para estas acções, multiplicando as visitas nos diferentes sub-regiões do continente 

No curso de cada uma das 46 visitas que eu realizei em 25 países africanos, muitos acordos foram assinados nos sectores público e privado. 

Nossa ação é particularmente ligada à questão da formação é o cerne da nossa cooperação com os países irmãos. Assim, os africanos têm o poder prosseguir sua formação superior em Marrocos graças a milhares de bolsas de estudo que foram concedidas. 

Além disso, projetos estratégicos  e importantes foram implementadas durante as minhas visitas a estes países 

- Primeiro, eu tenho o prazer de iniciar o projeto de Gasoduco Africano Atlântico, com o meu irmão Sua Excelência Muhammadu Buhari, Presidente da República Federal da Nigéria. 

Este projecto permitirá, naturalmente, levar o gás aos países produtores para a Europa. Mas, além disso, ele beneficiará toda a África do Oeste. 

Ele contribuirá, de fato, a estruturação de um mercado regional de electricidade e constituirá uma importante fonte de energia ao serviço do desenvolvimento industrial, melhorando a competitividade da economia e a aceleração do desenvolvimento social. 

Este projecto vai criar riqueza para os países e as populações locais, criando um movimento de impulso decisivo e levando a emergência e o desenvolvimento de projectos paralelos. 

Além disso, ele permitira estabelecer as relações, bilaterais e multilaterais, as mais pacíficas, e por isso que ele vai provocar  um ambiente propício ao desenvolvimento e ao crescimento. 

- Em segundo lugar, no contexto de projetos, ele vai melhorar a produtividade agrícola e promover a segurança alimentar e o desenvolvimento rural, as unidades de produção de fertilizantes vão ser criadas em Etiópia e Nigéria. Os benefícios deste projeto vão beneficiar todo o continente, 

Nós sabemos, não é nem gás nem o petróleo que vão satisfazer as necessidades alimentares básicas! Porém, agora o desafio para a África não é a sua segurança alimentar? 

- Este é o sentido da Iniciativa para a adaptação da Agricultura Africana para as Alterações Climáticas, dito "Iniciativa Triplo A", que nos temos promovido quando da COP.22. O que constitui uma resposta inovadora para os desafios da Africa: 

Desde o seu lançamento, tem também de imediato sido apelidado por uma cerca de trinta países. 

" A iniciativa triple A' visa levantar " mais fundos mais importante ao benefício da adaptação da pequena agricultura Africana; ele  irá também acompanhar os projectos agrícolas estruturantes e acelerando, com base em quatro programas: 

 A gestao racionalizada do sol; 

O controle sustentável da água na agricultura; 

A gestão dos riscos climáticos; e o 

financiamento Solidarios dos portadores dos pequenhos  projectos 

Esta iniciativa tem também sido um dos pontos fortes eixos da Cúpula Africana e da acção, que eu tenho o privilégio de presidir, em Marrakech, em novembro passado. 

Finalmente, os nossos laços também permanecem forte em termos de segurança e de paz 

Preciso lembrar que nós sempre seremos presentes, quando se trata de defender a estabilidade do continente 

- Assim, desde a sua independência, Marrocos participa a seis operações de manutenção da paz da ONU em África, engajando  de milhares de homens nos diferentes teatros de operações. 

As tropas marroquinas são agora e ainda engajados na RCA e RDC. 

Da mesma forma, Marrocos realizou  as mediações que permitiram a avançar substancialmente a causa da paz, especialmente na Líbia e na região do Rio Mano. 

Excelências, Senhoras e Senhores 

Minha visão de cooperação Sul - Sul é clara e consistente: Meu país compartilha o que ele tem, sem ostentação 

Como parte da colaboração esclarecida, Marrocos, ator económico em África, se tornou um motor da expansão comum. 

O interior do meu país, os sub-saarianos são acolhidos nos termos que tínhamos anunciado: vários programas de regularização foram lançados; a primeira fase já beneficiou mais de vinte e cinco mil pessoas. 

O segundo foi lançado com sucesso nas últimas semanas, segundo um espírito de solidariedade e de humanismo. Estamos orgulhosos dessas ações 

Estas foram necessárias, vitais para estes homens e mulheres que sofreram demasiado como clandistinos. 

E agimos para que essas pessoas não vivem nas margens, sem emprego, sem cuidados, sem teto, sem acesso à educação. 

Agimos para que os casais, em particular o casal misto, composto de marroquinos e de cônjuges subsaarianos não estejam separados. 

Todas essas ações construtivas a favor dos imigrantes, têm justamente o conforto a imagem de Marrocos, e reforçam os laços que foram constituidos. 

Alguns avançam que por este compromisso, Marrocos busca alcançar a liderança em África. Digo-lhes que é para África que o Reino busca proporcionar  a liderança. 

Excelências, Senhoras e Senhores

Nos não ignorarmos que nos fazemos por unânimes no seio desta nobre assembléia. 

Longe de nós a ideia de suscitar um debate estéril! Nós não queremos se dividir, como alguns pretendem insinuar 

Você o constatou: desde que o Reino se asieja de forma efitiva, e que ele possa contribuir para a agenda das atividades, a sua acção concorrá ao contrário, a federar e ir a diante; 

Nós participaremos ao advento desta bela construção Pana Africna, nos desejarmos naturalmente encontrar o lugar que é o nosso. 

Durante todos estes anos, e sem recursos naturais, Marrocos tornou-se um país emergente, sua competência é hoje um dos países mais prosperos em África. 

Marrocos tem sempre considerado que antes é necessário engajar sua força na integração na sub-região magrebina. 

No entanto, é de constatar que a chama da UMA foi extinta, porque a fé em um interesse comum  tem desaparecido. 

O impulso mobilizador do ideal Magrebino, tem sio promovido pelas gerações pioneiras dos anos 50, o que se foi traído. 

Hoje constatamos com pesar que a UMA é a região menos integrada na África, se não de todo o planeta 

Enquanto que o comércio intra-regional se levou a 10% entre os países da CEDEAO, e 19% entre os países da SADC, do Magrebe se estagnou em menos de 3% entre estes países. 

Da mesma forma, enquanto a Comunidade Económica da África do Este avança  nos projetos da integração ambiciosa, e a CEDEAO oferece um espaço confiável de livre circulação das pessoas, dos bens e dos capitais, mas os países do Magrebe estão a um nível de cooperação econômica muito baixo. 

Nos concidadãos magrebinos não compreendem esta situação 

Se não agirmos, a não ser tomar o exemplo das sub-regiões africanas vizinhas, a UMA dissolverá na sua incapacidade crónica para encontrar as ambições do Tratado de Marrakech, que os deu à luz há 28 anos. 

Excelências, Senhoras e Senhores 

Este consta reforça Marrocos na sua escolha da África. Assim fazendo, Meu país opto para compartilhar e transferir o saber-fazer; que propõe concretamente construir um futuro solidârio e seguro. 

Nos registramos, com orgulho, que a história dá-nos a razão. 

Marrocos não entra na União Africana pela pequena, mas pela  grande porta. O acolhimento caloroso que nos foi reservado por nossos irmãos africanos testemunha disso. 

Convidamos com entusiasmo, as nações africanas a aderir ao dinamismo do nosso país, e a dar um novo impulso a nosso continente. 

Excelências, Senhoras e Senhores; 

É o momento que as riquezas da África beneficiam a África 

Temos de trabalhar para que a nossa terra, depois de sofrer décadas de saques, entra numa era de prosperidade. 

Certamente o colonialismo não é a única causa dos problemas da África. No entanto, seus efeitos adversos perduram. 

Por um longo tempo, nós mudamos nosso olho do além, para tomar uma decisão, um engajamento. 

Não é hora de cessar este tropismo? Não é hora de virar para o nosso continente? de considerar as suas riquezas culturais, o seu potencial humano? 

Árica pode se orgulhar de seus recursos, sua herança cultural, seus valores espirituais e do futuro que deve ser alto e forte, este orgulho natural; 

A África pode e deve validar ela mesma, seus processos eleitorais, e, assim, garantir a livre escolha de seus cidadãos. 

Ela dispõe das ferramentas  de regulações e das  instituições judiciais, tais como os Conselhos Constitucional e os Curtes Supremos, capazes de resolver  as disputas e os recursos eleitorais. 

Esses organismos podem, se necessário, ser reforçados. Mas eles existem! Eles são implementados! Caso contrário, para que servem? 

África é hoje dirido por uma nova geração de líderes desinibidos. Eles obram a favor da estabilidade, da abertura política, do desenvolvimento económico e do progresso social de seus povos. 

Eles agem com determinação, firmeza e convicção, sem se preocupar de ser "classificado" ou julgado pelo Ocidente. 

Durante vários anos, a taxa de crescimento de alguns países do Norte não excedam as de alguns países africanos; a falência de suas pesquisas revelam o quanto elas perderam toda a capacidade de compreender as aspirações dos seus povos. 

No entanto, esses países com a situação social e económica inadequada, a liderança enfraquecida se resurge o direito de ditar o seu modelo de crescimento. 

Repito! A noção do Terceiro-mondismo parece ultrapassado 

Essas ações revelam, em vez de tudo o oportunismo económico: a consideração e o bem dado acordado a um país que não deve mais depender de seus recursos naturais e do proveito que se espera. 

Excelências, Senhoras e Senhores, 

Este é o caminho da solidariedade, da paz e da união que o meu país escolheu. 

Reafirmamos nosso compromisso a favor  do desenvolvimento  e da prosperidade do cidadão Africano, 

Nós, povos da África, temos os meios e gênio; e podemos juntos realizar as aspirações dos nossos povos. 

Obrigado pela sua atenção 

Wassalamou alaikoum warahmatoullahi wabarakatouh ". 

-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas

 

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