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29 de março de 2024
 
 
 
Discursos Reais

Se algumas tentaram fazer de 2016 "o ano da decisão," Marrocos conseguiu fazê-lo  ano  " da firmeza" para o respeito da unidade territorial

A decisão de Marrocos para retornar a sua família institucional Africana não significa nunca desistir de seus direitos legítimos

Tetouan - Sua Majestade o Rei Mohammed VI confirmou que Marrocos conseguiu fazer de 2016 "o ano de firmeza", em relação ao repeito da sua integridade territorial. Enfrentando, com toda força as as manifestações equivocadas e demonstrações   irresponsáveis em relação à gestão da questão do Sara marroquino, tomando as medidas necessárias  em função das circonstancias para pôr fim a estos deslizamentos perigosos.



Tetouan - Sua Majestade o Rei Mohammed VI confirmou que Marrocos conseguiu fazer de 2016 "o ano de firmeza", em relação ao repeito da sua integridade territorial. Enfrentando, com toda força as as manifestações equivocadas e demonstrações   irresponsáveis em relação à gestão da questão do Sara marroquino, tomando as medidas necessárias  em função das circonstancias para pôr fim a estos deslizamentos perigosos.

A  Sua Majestade o Rei  que dirige um discurso à nação no sábado,30 de julho de 2016, pela  ocasião do décimo sete aniversário da ascensão de Sua Majestade ao trono de seus antepassados: "Se alguns tentaram fazer 2016 (o ano de decisão), Marrocos conseguiu fazê-lo ano (de firmeza) , visando o respeito da integridade territorial.  Partindo do príncipio da justa causa da  nossa causa, enfrentamos com toda força as manifestações e declarações irresponsáveis  atribuídas à gestão da questão do Sara marroquino, tomando as medidas necessárias, exigidas diante das circunstancias visando pôr fim a estes deslizamentos perigosos "

Sua Majestade o Rei ressaltou que " continuamos a defender nossos direitos  e tomaremos as lâminas necessárias para enfrentar quaisquer medidas subsequentes", salientando "que não vamos ceder a qualquer tentativa ou chantagem, da causa sagrada de todos os marroquinos".

Mas Marrocos, disse sua Majestade, "ficará aberto, e pronto  para o diálogo construtivo, a fim de encontrar uma solução política para este conflito artificial."
Sua Majestade renovou o apelo para todos para continuar atentos e mobilizados para combater as manobras dos adversários de Marrocos que se tornaram frenéticos, e perdiram  o sentido diante do desenvolvimento e do progresso que conhece o Saara marroquino. "
 Sua Majestade o Rei sublinhou que "todas as conspirações cobertas e  flagrantes  não vai minar nossa determinação em continuar a promover o modelo de desenvolvimento das províncias do Sul."

 Sua Majestade o Rei disse: "os projectos de desenvolvimento lançados na região, e o que permitem para a regionalização avançada em termos do envolvimento real da população na gestão de seus negócios, tornariam a região do saara um pólo econômico integrado, capaz de desempenhar o papel histórico como ponto de interceção e um eixo de intercâmbio entre Marrocos e o fundo da África, bem como entre os países do Norte ".
 Sua Majestade o rei salientou também que a política externa de Marrocos utiliteza a diplomática da palavra e de ação, seja pelo motivo da defesa do Saara marroquino, ou no que diz respeito a diversificação de parcerias, ou envolvimento nas questões actuais e problemáticas internacionais.

 Por outro lado, Sua Majestade sublinhou que a decisão de Marrocos de retornar a sua família institucionl Africana não significa de forma nenhuma o abandono de Marrocos de seus legítimos direitos, do reconhecimento de uma entidade oude um placebo sem nenhun elemento e básico da soberania, incorporando a Organização da Unidade Africana, em flagrante violação da Carta.

 Sua Majestade o Rei sublinhou que o retorno de Marrocos ao seu lugar natural reflete "o nosso compromisso de continuar a defender os nossos interesses  dentro da União Africana, e reforçar os domínios da cooperação com os nossos parceiros, tanto a nível bilateral como regional."

 Esse retorno permitirá também, disse sua Majestade, abrir-se sobre novos espaços, notadamente na África do oeste e tropical, fortalecendo sua posição como elemento de segurança e da estabilidade, e actor da promoção do desenvolvimento humano e da solidariedade na África.

 Sua Majestade o Rei concluiu nesta ocasião agradecendo  " todos os nossos estados irmãos  por apoiar Marrocos na defesa da sua integridade territorial, e pelo diálogo positivo da decisão de retornar para a família institucional africana, inclusive os líderes de vinte e oito estados que assinaram a moção , bem como o resto dos países amigos que contribuíram para esta iniciativa. "

 Eis a seguir texto integral do discurso da Sua Majestade o Rei Mohammed VI, à nação por ocasião do 17 º aniversário da festa do glorioso trono 



"Louvado seja Deus,.

Que a  paz de Deus esteja sobre o Profeta, seus familiares e seus companheiros.

Caro Povo,.

Os anos passam e se succedem, com a ajuda e benção de Deus, assumimos a responsabilidade de presidir o destino do nosso povo. E uma missão exaltante na medida em que possamos  honorá-lo e serví-lo. É considerado em termos de responsabilidades o que isso nos implica diante de Deus e diante da história, dados os engajamentos a favor de todos os marroquinos.

Celebramos hoje  o décimo sétimo aniversário da gloriosa festa do Trono, ainda mais orgulhosos dos fortes laços de Beia e do perfeito simbiose que nos une, mais determinados a prosseguir  o trabalho engajado para conretizar suas aspirações legítimas.

O que eu desejo para todos os marroquinos, onde quer que estejam, nas aldeias e nas cidades ou em regiões isoladas e remotas é de garantir que eles possam levar uma vida digna, visando o futuro com serenidade e confiança, para viver em constantes segurança e estabilidade, tendo em vista o gozo dos direitos consistente com o exercício das funções.

Caro Povo,.

Conseguimos nos últimos dezessete anos realizar reformas profundas políticas,  grandes obras e projectos económicos de desenvolvimento humano que transformaram Marrocos.

No entanto, muito queda ainda a fazer, sobretudo neste período em que estamos no limiar de uma nova etapa, iniciada pelas próximas eleições legislativas.

Tendo a responsabilidade de assegurar o respeito  da Constituição, do bom funcionamento das instituições e da protecção da escolha democrática, eu não participou em nenhuma eleições sem aderir a nenhum partido. Porque eu, o rei de todos os marroquinos, candidatos, eleitores e também aqueles que não votam.

Eu também sou o rei de todos os partidos políticos, sem discriminação ou exclusão. Como eu confirmei nos discursos anteriores, o único partido pelo qual sou orgulhoso e pertencer a Marrocos.

Consequentemente, a pessoa do rei goza de um estatuto particular em nosso sistema político. Todos os atores, os candidatos e os partidos devem, portanto, ser cautelosos da instrumentalização em algumas competições eleitorais ou partidárias quaisquer que sejam..

Estamos diante de uma virada decisiva para colocar as coisas no seu devido lugar: Passando uma étapa em que os partidos utilizam a eleição como um mecanismo de acesso ao exercício do poder, seja uma étapa em que a última palavra é do cidadão que deve assumir a responsabilidade na escolha de seus eleitos e na exigência de contas.

Este é o cidadão - e não os partidos  e os candidatos - que é o elemento o mais importante do processo eleitoral. Ele é a fonte de poder delegado. Ele é também o poder para exigir as contas ou substituí-las segundo o seu desempenho durante a vigência do seu mandato.

Também, chamo a todos os eleitores para que eles escutem suas  consciência e mentém em mente os interesses da nação e dos cidadãos no momento dos votos, longe de qualquer outra consideração ou de qualquer natureza que seja .

Convidou também os partidos políticos para presentar os candidatos que satisfazam os requisitos de competência e da integridade, animados pelo senso de responsabilidade e do desejo de servir o cidadão.

De facto, os partidos majoritários são obrigados a defender o resultado de suas actividades durante o período do seu exercício do poder. Enquanto, os partidos de oposição devem formular críticas construtivas e propor as alternativas razoáveis no âmbito da concorrência responsável para encontrar as soluções concretas das preocupações e dos problemas reais dos cidadãos.

Por outro lado, a Administração, que supervisiona as eleições, sob a autoridade do Chefe do Governo e da responsabilidade do Ministro do Interior e da Justiça e das Liberdades, é chamado para cumprir o dever e garantir a integridade e a transparência do processo eleitoral.

Se algumas irregularidades viessem a ocorrer, como caso de todas as eleições, elas devem ser tratadas em conformidade com a lei e pelas autoridades judiciais competentes.

Mas o que é surpreendente,  é de ver alguns envolver-se, na busca de votos e  implicação dos eleitores nas práticas contrárias aos princípios e a ética da ação política, proferindo declarações e utilizando termos prejudiciais à reputação do país e atentado a inviolabilidade e a credibilidade das instituições.

Aproveitando esta oportunidade para chamar a atenção sobre as ações e os graves excessos cometidos no periodo das eleições. Tem que combater e sancionar os autores.

Assim quando a data das eleições se aproxima assiste a um frenesi quase resurrectional, onde reina cada um por si, e onde ninguém sabe mais.Todos, governo e partidos, eleitores e candidatos, perdem a cabeça e caem em caos e nas lutas que não têm nada a ver com a liberdade de escolha da votação.

Lá, digo a todos, a maioria e a oposição: Chega do aspiral de promessas nos regulamentos de contas pessoais ou na prossecução dos interesses partidários estreitos!


Caro povo,.

A representação dos cidadãos no seio das diferentes instituições e das diversas  instâncias é uma importante responsabilidade. Ela exige sinceridade, no sentido de responsabilidade e da vontade de servir o cidadão, colocando esse dever acima de todas as outras considerações.

Como temos sublinhado repetidamente, assumir uma responsabilidade exige de cada um respeitar o novo conceito da autoridade, lançado desde nossa ascensão ao trono.

Nossa concepção de autoridade é uma doutrina de poder, ao contrário do que algumas pessoas pensam, não se limita uniquamente aos ¨walis¨ou  aos governadores e a Administração territorial. Ela se refere também a quem detém o poder, eleito ou a quem exerçe uma responsabilidade pública qualquer que seja.

O novo conceito de autoridade significa a interprelação e a exigência de prestação de contas, daqueles que obram através os mecanismos de regulação e de controlo e da aplicação de lei. Para os eleitos ; isso passa pela eleição e pela busca da confiança dos cidadões..

Nosso conceito de autoridade é baseado também sobre a luta contra todas as formas de corrupção nas eleições, na Administração e na Justiça, etc. A falta do dever é também uma forma de corrupção.

Além disso, a corrupção não é uma fatalidade e nunca fez parte do caráter marroquino. Mas a noção da corrupção tem sido tão usado e em demasia e quase normalizado nas sociedades.

Por outro lado, ninguém é livre, exceto profetas, mensageiros e anjos.

Deve-se enfatizar aqui a luta contra a corrupção que não deve ser objeto dessas conquestas.

Ninguém pode chegar sozinho, seja ele indivíduo, grupo ou ONG. ninguém deve se apropriar por seus próprios meios para eliminar a corrupção ou lutar  fora do quadro da lei.

A luta contra a corrupção é o assunto do estado e da sociedade: o Estado com suas instituições, através da operacionalização dos dispositivos juridicos de luta contra este perigoso fenómeno, da criminalização de todas suas manifestações e da repressão severa contro os transgressores; da sociedade em todos seus componentes, condenando esta prática, denunciando os autores e inculcando o dever para se separar, tendo em vista os princípios de nossa santa religião e os valores marroquinos autênticos da virtude, da probidade e  da dignidade.

Caro povo,.

Somos convictos do progresso  político, bem como do avanço, seja ainda insuficiente produtivo se não for acompanhado do dinamismo e do desenvolvimento.

Para nós, o desenvolvimento é baseado na complementaridade e no equilíbrio entre as dimensões económicas, sociais e ambientais.

Da mesma forma, a vontade de ultrapassar os diferentes desafios e interligados em termos de desenvolvimento exige de todos os marroquinos, individuamente e coletivamente aderir à batalha económica decisiva em curso no mundo.

De facto, o progresso que aspiramos para o nosso país não se resume apenas aos indicadores que muitas vezes desconhecem a trajetória e as especificidades de cada país. Queremos portanto que este crescimento implique transformação real económica e social, cujos frutos beneficiam todos os cidadãos.


Se temos o direito de se orgulhar dos resultados alcançados no desenvolvimento, todos os actores dos sectores públicos e privados devem, no entanto, redublar seus esforços para levar Marrocos a um novo patamar de progresso dos países emergentes, onde nós definimos previamente nossas caracteristicas.

Isto requer um trabalho sério para enfrentar os desafios da competitividade da economia nacional e assegurar a avaliação objetiva das políticas públicas e da implementação contínua das estratégias sectoriais e sociais.

Apesar das limitações ligadas tanto a conjuntura internacional e  a economia nacional, Marrocos, que Deus o protege, avança continuamente, sem petróleo nem gás, mas com a força e o trabalho de seus filhos.

A melhor prova disso é o número crescente de empresas internacionais como Peugeot, empresas chinesas que realizam o projeto estratégico da zona industrial em Tânger num superficie  variado entre 1.000 e 2.000 hectares, bem como outras sociedades russas e muitos outras que decidiram de investir em Marrocos e gastar milhões para financiar seus projetos.

Essas empresas não podem arriscar seu dinheiro sem ter a certeza de fazer bons investimentos. Bem como, essas empresas conhecem e apreciam o valor justo da segurança e da estabilidade pelo qual Marrocos goza, e as perspectivas que Marrocos proprociona a esses investimentos.

Além disso, muitas empresas internacionais  que exprimiram seus interesses de investir no projeto "Noor-Ouarzazate", considerado como a maior estação de energia solar do mundo.

Há também cada vez mais estrangeiros que escolhem Marrocos para residir e instalar-se, notadamente os franceses e os espanhóis, cujos  alguns criaram  umas sociedades particulares.

Esses estrangeiros vivem em toda segurança e a paz, sob a proteção do Comandante dos Fiéis e da responsabilidade do Estado marroquino Os marroquinos os acolhem e os tratam -com cortesia e muita estima.

Com a mesma vontade e determinação, obramos no sentido a garantir a segurança dos marroquinos, a preservar a estabilidade do país e a manter a ordem pública.

Caro povo,.

A manutenção da segurança é uma responsabilidade que se estende além do tempo e do espaço. É um fardo supremo que preocupa a todos..

A este respeito, tenho que exprimir  aos diversos serviços de segurança Nossa consideração pelos esforços louvados e os enormes sacrifícios consentido para o cumprimento do seu dever nacional.

Saúdou, também, a eficiência que caracteriza as acções que antecipam e deflagrar os actoos terroristas que tentam desesperadamente para assustar os cidadões, minar a segurança e a ordem pública.

Cientes das condições difíceis nas quais  trabalham as mulheres os homens da segurança, por causa da insuficiencia dos  meios a sua disposição. De facto, eles de dia e de noite vivem sob pressão e expostos ao perigo no exercício das suas funções.

Assim, instamos o governo para que a administração segure os recursos humanos e financeiros necessários para cumprir as suas tarefas como se deve.

E importante também prosseguir no sentido da moralização da administração, da segurança e contra todos aqueles que visam a denigrar  a sua reputação,  mantendo assim os esforços louvados e os recurssos ao serviço dos cidadãos.

A credibilidade das operações de segurança requerem a rigor e a firmeza para com os criminosos e os apologistas do extremismo e do terrorismo, e isso, no âmbito do Estado de direito, dos direitos e da liberdades, e sob o controle de Justiça.

Dada a proliferação dos desafios de segurança e de conspirações contra o nosso país, eu apelo para a mobilização e a vigilância constante.

Além disso, insistindo sobre  a necessidade de assegurar a coordenação entre os serviços de segurança, internos e externos, das Forças Armadas Reais e de todos seus componentes junto aos cidadãos. Porque cada um é responsável quando se trata da causa nacional.

De facto, a segurança de Marrocos é um dever nacional que não admite nenhuma exceção, nem o jugo de lutas bizantinos ou objeto da negligência ou de laxismo no âmbito do desempenho do dever . Em vez disso, isso requer a emulação construtiva para a preservação da unidade, da segurança e da estabilidade do país.

Há de fato nenhum malo para que o estado esteja forte por seus homens e sua segurança, e que os marroquinos  possam se mobilizar para defender as causas de seu país.

No plano externo, a cooperação e a coordenação dos serviços da segurança do nosso país com seus homólogos em  certos estados  irmõãs e amigos, contribuiram para a frustração de vários ataques terroristas, evitando enormes  tragédias humanas nesses países.

Caro povo,.

Nosso interesse pelas questões que preocupam os cidadãos em Marrocos, não têm a igual a atenção que na preservação dos interesses dos membros da comunidade  residente no exterior.

De facto, nós apreciamos o justo valor da sua contribuição pelo desenvolvimento do seu país e da defesa  de seus interesses supremos.

Também orgulhosos de seu compromisso para com o seu país e do crescente número de pessoas a cada ano realizam um dever  para  encontrar seus parentes, apesar da fadiga e dos desagrados das viagens e das dificuldades encontradas..

Nós renovamos e reafirmamos a cada  vez e a cada ocasião, agradecendo e enfatizando pela necessidade de ocupar-se adequadamente das questões que os afectam, seja dentro do país ou no países de residência. Nesse sentido, não é de exageração de nossa parte, porque, na realidade, eles merecem muito mais.

Já tem dado e insistido sobre a necessidade de melhorar os serviços prestados de envolver sobre certos modelos de serviço adoptado para este efeito.

Mas, apesar das reformas e das medidas disposições tomadas, estas permanecem insuficientes. Daí a necessidade de fazer prova de seriedade e do compromisso por parte dos cônsules e funcionários para estar ao serviço da comunidade e de seus interesses.

Caro povo,.

A política externa do nosso país se apoia sobre a diplomacia da palavra e da ação, tanto no que diz respeita à defesa do Saara marroquino como da  diversificação das parcerias ou dos envolvimentos nas questões internacionais de actualidade..

Se alguns tentaram fazer de ano 2016 "um ano decisivo", Marrocos, por sua vez, conseguiu torná-lo "o ano de firmeza", de preservação da sua integridade territorial. De fato, forte pela fé da justa causa, enfrenta com a maior firmeza, as declarações enganosas e o comportamento irresponsável que mancharam a gestão da questão do Sara marroquino.  Tendo também tomado as medidas necessárias para acabar com estes desvios perigosos.

Continuamos a defender nossos direitos e tomamos as medidas necessárias para frustrar todos os planos dos adversários da causa justa. Nós não cedemos a nenhuma pressão ou tentativa de extorsão do nosso caso consagrado de todos os marroquinos.

No entanto, Marrocos permanecerá aberto e constantemente disposto ao diálogo construtivo para alcançar uma solução política definitiva deste conflito artificial do sara..

A este respeito, chamando novamente todos os cidadãos a permanecer vigilantes e mobilizar-se para combater as manobras dos adversários de Marrocos, enfurecidos pelo desenvolvimento e progresso que conhece o Saara marroquino.

Todas as conspirações, ocultas e desvendadas, não conseguem acompanhar a nossa determinaçãoa implementnação do modelo do desenvolvimento de nossas províncias do Sul.

De facto, os projetos de desenvolvimento, lançados na região, e as oportunidades ofertas pela regionalização avançada vão favorecer uma implementação  efetiva das populações na gestão dos seus negócios, fazendo da região do Saara um pólo económico integrado. Esta região possa, assim, desempenhar o papel histórico próprio, como um ponto de encontro e um-hub para o intercâmbio do comércio entre Marrocos e Africa, bem como com os paises  do Norte.

Caro povo,.

A diplomacia do Acto junto da fala que Marrocos possua, não podem por sí só levar aos resultados esperados, sem  a credibilidade pela qual goza Marrocos nas suas relações internacionais.

É por isso que o país começou a diversificar seus parceiros.  Não se trata de uma postura de conjuntura ou de uma reação dictada por cálculos e interesses passageiros. Pelo contrário, é uma escolha estratégica em fase com a evolução de Marrocos, refletindo as mudanças que acontecem no mundo.

Isto reflecte a posição de nosso país como um parceiro respeitado e solicitado. Nesta posição, ele deve o seu modelo político do desenvolvimento e ao seu papel como um actor importante na consolidação da segurança e da estabilidade na região, e na defesa das causas de interesse da África .

Como foi dito anteriormente, Marrocos não é a caça guardada de nenhum país. No entanto, esta abertura não significa uma mudança de rumo. Nunca será feita em detrimento de seus parceiros. De facto, Marrocos fica fiel a seus compromissos ligados a seus aliados históricos.

É neste contexto que se inscreve a Cimeira que nos reuniu em abril passado com os líderes dos estados do Conselho de Cooperação do Golfo. Este encontro permitiu consolidar a parceria Marrocos / Estados do Golfo como um encontro estratégico unificado colocando bases sólidas para um modelo único de aliança árabe.

Da mesma forma, Marrocos não poupa nenhum esforço para reforçar a  parceria estratégica solidâria Sul / Sul, sobretudo com os nossos irmãos africanos, tanto na nível bilateral como na nível das comunidades regionais dos Estados do Oeste Africano.

E é precisamente para consolidar esta política Africana sincera anunciada durante a 27° Cimeira africana, à decisão de Marrocos de reitegrar a família institucional Africana.

É claro que esta decisão não significa em nenhuma maneira a  renúncia de Marrocos de seus direitos legítimos, ou o reconhecimento de uma entidade fictícia desprovida dos atributos mais básicos de soberania, levada a integrar a Organização da Unidade Africana, em flagrante violação da sua Carta constitutiva.

O retorno de nosso país ao seu lugar natural traduz a vontade de defender os nossos interesses e daqueles da União Africana no domínio da cooperação e dos nossos parceiros, tanto na nível bilateral e regional.

Isso permite, além disso, a Marrocos abrir-se sobre os novas espaços, sobretudo na África oriental e equatorial, e confortar sua posição como elemento da segurança e da estabilidade, e ator obrando a favor do desenvolvimento humano e da solidariedade Africana.

Aproveito esta oportunidade para dirigir os meus sinceros agradecimentos a todos  os Estadoos irmãos alinhados ao lado de Marrocos, em defesa da sua integridade territorial, e congratularam-se pela sua decisão de reintegar a sua família institucional. Trata-se particularmente de chefes dos 28 Estados, países que assinaram a moção e de outros países amigos tendo aprovado esta iniciativa.

Temos também a expressar o nosso respeito e nossa gratidão à República do Ruanda, que sediou a Cimeira, e do seu Presidente, Sua Excelência Paul Kagame, pelo apoio e cooperação..

Além da abertura  sobre os grandes espaços  políticos e económicos, como Rússia, China e Índia, obramos no sentido de fortalecer as nossas parcerias estratégicas com os aliados a França e  a Espanha. Paralelamente, engajamos em conjunto com a União Europeia, para estabelecer bases sólidas do desenvolvimento da parceria tradicional  que nos une 

Nossa opção para a diversificação de parcerias, baseada no respeito mútuo de engajamento para obrar no reforço  da cooperação base de ganho-ganho. Este espírito refletido nos acordos estratégicos celebrados, cobrindo os domínios vitais da energia, da infra-estrutura, do desenvolvimento das trocas agrícolas, da luta anti-terrorismo, da cooperação militar e entre muitos outros.

Caro povo,.

A preocupação que anima Marrocos para diversificar seus parceiros não tem igual a não ser  a firmeza e a vontade de fazer  parte das diferente questões do momento.

De facto, Marrocos é um parceiro eficaz na luta contra o terrorismo, quer a nível da cooperação da segurança com os países irmãos e amigos  ou através do seu único modelo de gestão da questão religiosa.

Isto é o que o habilitou a co-presidir com a Holanda o forum mundial da luta contra o terrorismo.

Além disso, o nosso país é fortemente envolvido nos esforços internacionais para combater as mudanças climáticas. A este respeito, Marrocos abriga em Novembro próximo a vigésima segunda Conferência dos Estados-Membros da Convenção das Nações Unidas sobre as Mudança do Clima.

E uma oportunidade para destacar o compromisso de Marrocos a trabalhar no sentido da implementação do Acordo de Paris e continuar a apoiar os países em desenvolvimento na África e os pequenos Estados insulares, os mais afetados pelo impacto das mudanças climáticas.

Como país que age no domínio da cooperação triangular, Marrocos posicionado na frente de sua vontade política para orientar a ação internacional no sentido  de trazer mais interesse às questões do desenvolvimento,  notadamente na África.


Caro povo,.

Nosso trabalho não focaliza mais sobre os resultados e as realizações, mas sim sobre o impacto deixado sobre as condições de vida dos cidadãos com vista a amelioração.

Assim, nós consideramos a dimensão humana na frente das prioridades. Porque definitivamente, o que importa para nós é o cidadão marroquino, e  o homem em geral, onde que ele esteja..

Louvamos o Todo-Poderoso por nos ter permitido de fazer de Marrocos o que ele é  hoje: um espaço para as obras de construção e de desenvolvimento e um oásis de segurança e de estabilidade, e, em detrimento de um contexto internacional marcado pelas multiplicas crises e tensões crescentes.

Nesta ocasião gloriosa, expressamos nossa consideração e nossos agradecimentos a todas as forças vivas e a todos os marroquinos livres e ciosamente ligados a sua terra natal, e por seu forte compromisso a nosso lado na edificação de um Marrocos de unidade, de liberdade e do progresso e com uma forte oposição às conspirações hediondas orquestradas contra o nosso país.

Nós também prestamos homenagem às Forças Armadas Reais, à Guarda Real, às Forças Auxiliares, da Polícia Nacional,  da Protecção Civil e da Administração do Território por sua dedicação e mobilização constante na defesa da unidade e da soberania do país e da garantia da sua segurança e da sua estabilidade.

Louvamos o Todo-Poderoso por nos  ajudar e pelo apoio à realização a missão que herdamos de nossos ancestrais, pela qual invocamos com uma grande deferência e uma profunda memória imaculada do nosso Venerável avô, sua Majestade o Rei Mohammed V e nosso pai agosto, sua Majestade o Rei Hassan II, que Deus esteja com suas almas, bem como a memória de todos os mártires valentes da pátria.

Prosseguimos  a nossa Marcha colectiva, com grande rigor e determinação, pela grandeza de Marrocos e ao serviço de seus filhos.

Você me encontra, caro povo, como você sempre me conhece, teu primeiro servidor, fazendo meu suas preocupações e suas causas e receptivo suas aspirações, a todo tempo e em qualquer lugar.

"Diga, este é o meu caminho. Eu apelo a Deus, eu e aqueles que me seguem com toda clarividência. " Deus diz a verdade..

Wassalamou alaikoum warahmatoullahi wabarakatouho

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