Foi na sexta-feira passada que cinco novos signatários africanos sublinharam na margem do fórum “Apelo de Tânger”, as determinações declaradas no sentido de expulsar a república fictícia de polisario da União Africana.
Tal decisão veio na margem da reunião do “Apelo de Tânger”, organizada à margem do fórum internacional “MADAYS”, por parte dos cinco ex-ministros dos Negócios Estrangeiros, iniciando um processo de apelo, que tem sido lançado pela primeira vez em 4 de novembro de 2022 em Tânger.
Trata-se dos Srs. David J. Francisco, Urbino Botelho, Ezekiel Nibigira, Albert Mabry Tuikiosi e Xeque Tidian Gadio, respectivamente antigos ministros dos Negócios Estrangeiros da Serra Leoa, São Tomé e Príncipe, Burundi, Costa do Marfim e Senegal, este último ex-diplomata apoia a realização de mesas redondas regionais sobre a expulsão da "pretendida república", imaginária da União Africana.
Com estas novas assinaturas, o número de signatários do “apleo de Tânger” soma-se aos 23 desde o seu lançamento há um ano.
Nesta ocasião, os signatários saudaram o impacto e dinamismo continental que conhece o “Apelo de Tânger”, traduzindo a vontade de reforçar esse dinamismo e empenho contínuo no sentido de “expulsar urgentemente a pretendida república imaginária”, uma ilusão de entidade e não um estado, envolvida nas fileiras da União Africana.
Tais signatários exprimiram também o compromisso junto a África e ao Saara marroquino, que conhece uma crescente abertura de consulados gerais nas cidades de Dakhla e Laayoune, uma reação positiva do diálogo africano e da vontade comum de superar divisões, herdadas de épocas passadas da Guerra fria, construindo assim um futuro mais próspero na África.
Os signatários saudaram ainda o conteúdo da Resolução 2703 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, reconhecendo o conflito do Saara como conflito regional, podendo ser resolvido através de uma solução justa, sustentável e aceitável pelas partes, com pragmatismo, realismo e espírito de compreensão, no contexto do plano marroquino de autonomia.
A este respeito, os signatários transmitiram o seu total suporte e apoio ao plano de autonomia, única solução capaz de acabar com a disputa regional do Saara marroquino. Com base no dinamismo internacional que conhece este plano, chamando à comunidade africana e internacional para empenhar-se na resolução da ONU.
Nesta ocasião, os signatários do “Apelo de Tânger” renovaram o seu total compromisso e plena mobilização para alcançar o objectivo de expulsar a “falsa república” da União Africana, o que é considerado uma condição básica para restaurar a neutralidade e a credibilidade da União Africana. Europeia relativamente à questão do Sahara Marroquino.
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