“A Polisário e a Argélia transformaram os presos de Tindouf, depois de mais de quatro décadas, nos presos a céu aberto, sem poder sair dos campos”, destacou a colunista da reportagem, Virumla Angaya.
O autor do artigo tratou ainda dos sarauís que vivem em paz e prosperidade nas províncias do sul de Marrocos, enquanto alguns deles levados à força durante os anos setenta para Tindouf, apontando o dedo sobre a Frente Polisário e Argélia, rejeitando os repetidos apelos do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados para o censo dos detidos nos campos de Tindouf.
Virumla Anjaya acrescentou que esta recusa se explica, em particular, pelos números "enganosos e exagerados" que a Polisario produz para obter ajuda internacional, através dos dirigentes da entidade fictícia que desviam tal ajuda de forma irregular e fraudulenta.
Salientando que "segundo ativistas e organizações não governamentais, a Frente Polisário tem desviado mais de 100 milhões de euros nos últimos dez anos (...), tal maior parte dos fundos desviados fica directamente nos bolsos da" Polisário "; líderes deste grupo que se enriquece cada vez de forma pessoal."
O autor do artigo acrescentou que os líderes da Polisario beneficiam sistematicamente da ajuda humanitária, acumulando enormes riquezas, conforme os ativistas internacionais chamam à comunidade internacional para trabalhar o mais rápido possível de forma que a ajuda humanitária chegue à população detida.
Concluindo que "milhares de pessoas, exploradas nos campos de Tindouf; porque elas dependem do grupo separatista da Polisario em relação ao direito de obter ajuda humanitária", destacando que a Frente Polisario controla os campos de Tindouf com mão de ferro, rejeitando categoricamente qualquer oposição política.
Tal escritor anotou ainda que o assunto se relaciona com uma “pura ditadura praticada pela Polisario nos campos de detidos”, exprimindo a sua solidariedade para com os milhares de saarauis que vivem à força sob condições catastróficas a Tindouf por mais de 45 anos.