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29 de abril de 2024
 
 
 
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Foi em Genebra, quinta-feira passada, que os pesquisadores e ativistas de direitos humanos discutiram sobre o flagelo do recrutamento de crianças, levados aos conflitos armados em todo o mundo, considerando os campos de Tindouf, no sudoeste da Argélia, um ponto negro destas práticas, de graves violações do direito humanitário internacional.



Os participantes neste simpósio organizado pela Comissão Independente dos Direitos Humanos - África (Organização não Governamental), à margem das actividades da 55ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, chamaram para uma acção internacional firme para pôr fim à infância objeto do recrutamento, profundamente vai contra o direito da criança a educação civil, normal e segura.

O sr Abdelkader Filali, chefe do Centro Internacional para a Prevenção do Recrutamento de Crianças, sede em Dakhla, fez referência ao mercado internacional na qual a oferta e procura das crianças comercializadas sob a forma de bens venda e compra, as quais foram levadas a áreas de conflito armado, cujos campos de Tindouf, sudoeste da Argélia, formam parte da “Lista da área da Vergonha” um dos diferentes focos de exploração e recrutamento de crianças.

O pesquisador sublinhou que os membros da Polisario raptam as crianças das suas famílias, entre oito e nove anos, colocando-as em escolas paramilitares separadas do seu ambiente familiar e social, com práticas de lavagem cerebral, ideologias de violência e delírios de heroísmo, objeto dos desequilíbrios permanentes, de personalidade e valores comportamentais.

O Sr Al-Filali citou ainda uma série de investigações jornalísticas que reconhecem independentes, e contataram crianças vítimas que sofreram do inferno de violações dos direitos, traduzindo um quadro de um espaço geopolítico fora dos padrões internacionais e das convenções de direitos humanos, chamando para a adopção de um programa de acção por parte da comunidade internacional, podendo erradicar o fenômeno do recrutamento de crianças no futuro, 2040.

Apresentando alguns aspectos da actividade do Centro Internacional para a Prevenção do Recrutamento Infantil, o especialista explicou a importância do trabalho de campo e da auscultação dos interessados, bem como do Centro ao entrevistar 115 crianças vítimas de recrutamento forçado, durante o período de Novembro 2021 a março de 2023.

Por sua vez, o ativista espanhol dos direitos humanos, Pedro Altamirano, apresentou uma descrição sobre a situação geral nos campos de Tindouf, dada fragilidade das condições das crianças e da denunciação das práticas dos separatistas, polisario, mantendo uma miséria dos serviços vitais, controle e desvio de ajuda humanitária, graças a opressão generalizada sobre os segmentos da população num cenário sombrio, das crianças privadas dos direitos mínimos, garantidos pelas convenções internacionais.

O presidente da Fundação Altamirano tratou do problema e das condições dos refugiados/detidos nos campos de Tindouf, cuja insistência do país anfitrião, Argélia, não permitiu o censo populacional e regresso dos detidos às suas áreas de origem no Saara Marroquino.

 A activista da associação no domínio dos direitos humanos, Kjouma Boussif considerou a situação das mulheres em termos dos direitos estipulados nas convenções de direitos humanos e direito humanitário internacional, um forma de consolidar os direitos humanos, contra as formas de maus-tratos , da violência e exploração sexual, cujas mulheres nos campos de Tindouf mantidas expostas, as violações cometidas por elementos da Polisário e das autoridades argelinas.

O activista dos direitos humanos esclareceu, durante a reunião moderada por Moulay El Hassan Naji, Presidente da Comissão Independente para os Direitos Humanos em Genebra, que a hora chegou de responsabilizar os autores de graves violações do direito humanitário internacional nos campos de Tindouf, concluindo sobre este dossier objeto da eficácia da justiça no sistema internacional.

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