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29 de março de 2024
 
 
 
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Marrocos interpela Argélia sobre a sua responsabilidade na margem da reunião dos países do Movimento Não-Alinhado, em Belgrado

O Representante Permanente do Marrocos nas Nações Unidas, Omar Hilal sublinhou, segunda feira passada, que a Argélia a título "da verdadeira  parte responsável da invenção e continuação do conflito artificial sobre o Saara marroquino,  foi interpelado no sentido de engajar-se plenamente no processo das mesas redondas com realismo e espírito de compromisso”.



Em resposta às declarações provocativas do Primeiro-Ministro argelino durante a reunião comemorativa do 60º aniversário da Primeira Conferência do Movimento Não Alinhado, o Sr. Hilal declarou que "a participação da Argélia no processo político como a verdadeira parte responsável da invenção, criação e continuidade deste conflito regional, cuja única maneira de chegar a uma solução política é ter compromisso e responsabilidade histórica".

Anotando que Argélia é chamada para assumir toda a sua responsabilidade histórica,  abandonando as opções transcendentes, envolvendo-se  plenamente no processo de mesas redondas com espírito de realismo e consenso.

Chamando para evitar conflitos e investir na solução pacífica perante as controvérsias que continuam sendo a pedra angular do Movimento dos países Não-Alinhados,  apostando sobretudo na paz e segurança internacional, cujo Reino de Marrocos consolida nestes princípios pacíficos, sem hesitar a esforçar numa solução pacífica contra o litígio regional do Saara marroquino, sob os auspícios exclusivos da Organização das Nações Unidas, da integridade territorial e da soberania nacional.

O diplomata marroquino destacou ainda que as resoluções do Conselho de Segurança impulsionaram o processo político das Mesas Redondas, visando chegar a uma solução política realista, pragmática, duradoura e consensual deste conflito regional, cuja solução pacífica continua a ser, antes de mais nada, a iniciativa de autonomia que respeita a soberania e integridade territorial de Marrocos.

Lembrando que o Marrocos tem chamado a comunidade ministerial do Movimento dos países Não-Alinhados sobre a catastrófica situação humanitária que prevalece nos campos de Tindouf, cuja Argélia tem abandonado a suas responsabilidades para com a população detida em Tindouf, sudeste a Argélia sob autoridade de um grupo armado separatista, em flagrante violação das regras internacionais e direito humanitário.

Exortando a comunidade internacional a agir no sentido de obrigar o país anfitrião Argélia a permitir ao Alto Comissariado para os Refugiados realizar o censo da população dos campos de Tindouf, visando a pôr fim ao desvio sistemático da ajuda humanitária dirigida a esta população sequestrada, por mais de 45 anos, sofrendo diariamente com as piores violações de seus direitos básicos.

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