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23 de abril de 2024
 
 
 
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O estudioso da universidade espanhola Ignacio Ortiz Palacio destacou; quarta-feira, na sua palavra as graves violações de direitos humanos nos campos de Tindouf, sobretudo o casos de prisões arbitrárias, dos desaparecimentos forçados, dos abusos e da opressão nas prisões de Polisario, exigendo responsabilidade internacional para colocar um termo a essas práticas hediondas que degradam a dignidade humana e da humanidade.


Ignacio Palacio, vice-presidente do Fórum do saraui Canárias declarou em um seminário cujo tema é os "Direitos humanos nos campos de Tindouf"; realizado no Palais des Congrès (Europa) envovlendo as vítimas da Frente Polisario, sobretudo os civis, tanto em Tindouf como na Mauritânia e nas Ilhas Canárias, revelando as atrocidades cometidas pela milicia da frente da Polisario; contra essas pessoas inocentes humilhadas pelos executores, líderes da frente.

Tratando sobre muitos casos de desaparecimento forçado e liquidação física, bem como de alguns dos desaparecidos e presos em detenção secreta ou ainda assassinados, ressaltando que essas práticas sofridas pelos detidos nos campos de Tindouf agravam a vida na região devido às violações sistemáticas dos direitos humanos e do seu respeito universal.

Ignacio Palacio, experto em questões de direitos humanos tratou de alguns casos de prisões arbitrárias fora das prisões e dos locais secretos, denunciado por um grupo de defensores e opositores a favor dos direitos humanos, contra a frente da polisário, citando as vozes do Hebron Sidi Ahmed, cujo destino permanece desconhecido até agora, e Mustapha Ould Salma Sidi Mouloud, que passou vários meses em Prisões secretas antes de se mudar para a Mauritânia e depois Allal e entre outros....

O experto apontou também os casos de prisões arbitrárias de alguns detidos do campo de Tindouf, como as meninas impedidas de deixar os campos para retornar ao exterior, mantidas na prisão, bem como aqueles que se opunham à liderança de Polisario, tais como Moulay Ba, Fadel Braika e Mahmoud Zidane

Ignacio Palacio interrogou sobre a responsabilidade da Argélia nos campos de Tindouf, pelas  violações graves dos direitos humanos, considerando que essas violações ocorrem em seu território e, portanto, ela é responsável  do desrespeito das leis internacionais pela proteção dos direitos das pessoas em seu solo, enfatizando que a Argélia perdeu  a legitimidade devido a flagrante violação aos requisitos do direito internacional para gerir este local dos acampamentos da Polisario.

Massoud Ramadan, presidente da Associação Saaraui para a Defesa dos Direitos Humanos tratou também dos esforços da associação para o censo do povo detido, condenando os torturadores da Polisario, envolvida nos graves violações dos direitos humanos nos campos, cujas mãos permanecem contaminadas pelas práticas hediondas pelos atos contra os detidos de Tindouf.

Acrescentando que a associação tinha enviado uma queixa ao Tribunal Nacional espanhol, incluindo os nomes de 23 líderes da Frente Polisario e quatro oficiais argelinos, todos envolvidos em práticas desumanas contra os detidos, cujas práticas hediondas de tortura e abuso denunciada, junto ao judiciário espanhol. A justiça tem aceitado essa queixa em 2012. Seguido com várias acusações contra esses carrascos, acusados de terrorismo, de seqüestro forçado, de tortura, de estupro e entre outros.

O experto acrescentou que o judiciário espanhol teve dificuldade em prender esses executores porque os nomes usados nos movimentos não são reais, acrescentando que apenas dois dos nomes incluídos nesta lista foram localizados, como Mahjoub Ould Soniba (Lincoln) Ibrahim Ghali, líder da Frente Polisario, interditados a entrar no território espanhol sob pena de prisão e por causar crimes contra os detentos de Tindouf.

Por outro lado, Massoud Ramadan enfatizou que a mídia social desempenha um papel importante na denunciação das violações graves dos direitos humanos nos campos, até então ninguém toma nota do que acontece nesta parte do mundo, por causa do cerco e da vigilância rigorosa sobre estes campos, controlados pelos líderes da Polisario, frisando que esses meios de comunicação  ajudaram para denunciar o estado inhumano dos detidos de Tindouf e para acompanhar a situação de perto sobre todas as grandes e as pequenas nesta grande prisão  de assedio por parte da frente da polisário.

Por fim foi presente nos trabalhos deste forum, Hector Alvarez, advogado na instáncia dos advogados da Catalunha, conferensista no seminário que contou com a participação de várias pessoas influentes e de direitos humanos, bem como os pesquisadores e especialistas da Espanha, além de um grupo de membros da comunidade marroquina residentes no País Basco.

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