Na margem da 24ª
reunião do Comitê da ONU em Nova York, Papua Nova Guiné saudou o
"realismo", a "boa vontade" e o "espírito de
compromisso" que caracterizam a iniciativa de autonomia de Marrocos que
visa resolver o conflito em torno do Saara.
O Representante
Permanente e o Embaixador da Papua Nova Guiné nas Nações Unidas, Max Hovanen
Rai declarou que a solução da questão do Saara "deve ser baseada em fatos
concretos, boa fé e espírito de consenso, conforme estipulado na iniciativa
marroquina de autonomia, reconhecida nas resoluções do Conselho de
Segurança".
Para a Papua Nova
Guiné, o diálogo abrangente em todos os níveis, a participação de todos os
atores relevantes constitui uma ferramenta importante para alcançar o
entendimento mútuo e construir pontes para uma solução sustentável do problema
em torno do saara.
Nesse sentido, Hovanen
Rae expressou o apoio de seu país ao processo político de forma construtiva,
sob os auspícios das Nações Unidas, tendo em vista avançar na busca de uma
solução permanente, negociada e aceitável pelas partes.
Por outro lado, o
Embaixador da Papua Nova Guiné anotou que para melhorar as condições de vida da
população saariana no quadro de paz e segurança é necessário saudar os grandes
"esforços de desenvolvimento sustentável de Marrocos na região do Saara,
fortalecendo as infraestruturas e proporcionando os investimentos nos setores
sociais e econômicos". .
O responável alertou
também sobre a situação dos direitos humanos nos campos de Tindouf e o destino
dos detidos, chamando o ACNUR para um registro da população desses campos.
- Notícias sobre a
questão do Saara Ocidental / Corcas