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4 de maio de 2024
 
 
 
Destaques

O Embaixador e Representante Permanente de Marrocos junto das Nações Unidas, Omar Hilal sublinhou em Nova Iorque que Marrocos vai tirar conclusões importantes, base dos resultados ” das investigações conduzidas pela polícia judiciária, referendo as quatro explosões na noite de sábado para domingo na cidade de Smara, resulta a morte de uma pessoa e ferimento de outras três, duas delas em estado grave.



Em resposta a uma pergunta durante uma conferência de imprensa, segunda-feira passada, após a adoção pelo Conselho de Segurança da Resolução nº 2703, prorrogando o mandato da missão da MINURSO por um ano, o Sr. Hilal considerou que “Marrocos é um país que segue a lei ... acompanhando o processo de investigação em curso, coletando informações e  aguardando conclusões."

Anotando que as conclusões judiciais base da investigação vão poder dar resposta ao que foi acontecido."

O Procurador-Geral do Tribunal de Recurso de Laayoune declarou que a polícia judiciária competente está conduzindo uma investigação judicial, capaz de explicar, o que ocorreu, graças à equipa de investigação, e dos conhecimentos técnicos e balísticos visando a desvendar os fatos, e a natureza dos projéteis explosivos.

O embaixador tem também referido  as quatro explosões, conforme a imprensa internacional e via os canais de rádio, na cidade espiritual do Saara marroquino, a cidade do MaoueLainine, líder proeminente da resistência contra o colonialismo espanhol.

O sr Hilal explicou, através das fotos, mostrando a cidade de Smara sem nenhuma instalação militar, e que as quatro explosões ocorreram no meio da noite , na “cidade calma com muita qualidade de vida, devido ao pacifismo de seus moradores", cujas explosões ocorreram no mesmo entorno onde nao tem nenhum acção militar

A primeira explosão foi no Distrito Industrial, a segunda e terceira explosões no bairro Al-Salam, e a quarta no bairro Al-Wahda, na vizinhança.

Lamentando a morte do jovem mártir Hamza, 23 anos e que não vivia nesta cidade, mas veio para lá para propor casamento ao seu primo.

Acrescentando que o jovem “vivia em França, na cidade de Tarbes. Seu destino lhe prescreveu querendo construir o seu futuro com a jovem que ele escolheu, mas de uma forma trágica."

Lamentando ainda os ferimentos dos três feridos, dois dos quais mantidos em estado grave e internados no serviço de urgência do Hospital de Laayoune.

O embaixador explicou que imediatamente após a ocorrência destas explosões, a missão da MINURSO, através dos centros de monitorização em Smara, foi notificar o incidente. Os membros da missão da ONU anotaram explosões em bairros civis e casas habitadas por civis, resultando em civis mortos e feridos.

Acrescentando que a Minurso ia “apresentar o seu relatório ao Secretariado das Nações Unidas sobre o fato”.

O embaixador abordou uma série de provas “conclusivas”, muitas das quais apontam na mesma direção, conforme o comunicado oficial publicado, o envolvimento do grupo separatista armado, Polisário.

Destacando que "a Declaração nº 901 aponta que o pretendido 'Exército de Libertação Saharaui' foi quem visou três regiões: Al-Mahbas, Smara e Al-Farsiyya", tais milícias separatistas trataram de explosões e projéteis disparados  da noite de sábado para domingo.

O Sr. Hilal esclareceu ainda que a segunda prova é dos canais de rádio e televisão, das agências de notícias internacionais atribuindo estes atentados à Polisario, a qual não desmintiu estes factos.

“Na ausência de qualquer refutacao da sua parte, os dados o responsabilizam e sem nenhuma sombra de dúvida, tal silêncio confirma que as milícias da polisario, estão por trás destes atentados denunciadas.”

O Sr. Embaixador Hilal anotou ainda conforme o direito internacional, humanitário internacional e resoluções relevantes do Conselho de Segurança, qualquer ataque contra civis e áreas civis constitui um “ato de terrorismo e um ato de guerra”.

Indicando que estes atentados deixaram um mártir, entristecendo todo o Marrocos, os criminais não vao ficar impunes, os autores destes atentados "devem assumir também a sua responsabilidade jurídica e política. Não só aqueles que realizaram estes ataques, mas também aqueles que estão por trás deles, importantes fornecedores de mísseis, Katyusha e morteiros.

Explicando: "Qualquer explosão objeto de vestígios e evidências técnicas, Marrocos pode chegar aos autores e detê-los." O diplomata acrescentou: “Marrocos vai tirar conclusões e tomar decisões pertinentes”.

Concluindo: " A espera que os Nações Unidas publicam o relatório para que todos saibam quem ataca os civis, mata inocentes, para desestabilizar a região, e inflamar a situação no sul de Marrocos", assim, o Marrocos confia nas Nações Unidas que acompanham este ato vergonhoso e condenável de terroristas.

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