" Tratando de um projecto sério que beneficiou do apoio das grandes potências mondiais" , disse o Professor El Ouali, que era o convidado da emissão " Ponto de interrogaçào" difundido pela canal da televisão ANB (baseado em Londres).
O pesquisador, que apresentou, recentemente em Londres, a sua nova obra em língua inglesa " autonomia no Sara”. Prelúdio no Magrebe das regioes" , sublinhando ainda que o projecto de autonomia serve igualmente os interesses do Magrebe tanto quanto dos vizinhos europeus, recordando que estes não cessam de exprimir o desejo de ver o Magrebe emergir como o conjunto regional inteiramente.
Este pesquisador, além disso, sublinhou que a comunidade internacional tomou consciência que o problema do Sara não é uma questào de autodeterminação mas de fato o resultado de uma política argelina que toma em refém todos os povos da região magrebina.
Acrescentando, neste sentido, confortando aquilo que ele qualificou de " política expansionista" da Argélia, sublinhando ao mesmo tempo que estas finalidades argelinas nào têm nenhuma razão de ser nestes tempos de globalização onde os países do mundo buscam a unirse e abrir as suas fronteiras para fazer face aos desafios do desenvolvimento.
O pesquisador, professor El Ouali, acrescentou que o desejo da Argélia e de manter o impasse diante do dossiê do Sara, buscando uma explicação para esta situação interna neste país.
Além disso, o professor El Ouali, que ocupou várias e elevadas funções na organização das Nações Unidas durante mais de 14 anos, lamentou as condições inumanas nas quais vivem os cidadãos saranianos marroquinos, retidos durante mais de três décadas contra a sua vontade nos campos de Tindouf, no território argelino.
A cerca imposta a estas pessoas é totalmente inaceitável sobre todos os planos jurídico e moral" , tem dito, qualificando esta situação de " crime".
Este professor e pesquisador não deixou passar sem colocar em valor o dinamismo económico notável que conhecem as províncias do Sul graças aos grandes projectos socioeconómicos iniciados na região num quadro participativo das populações locais e num ambiente harmonia e estabilidade a exemplo das outras regiões do Reino.
Fonte: Map
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