Numa conferência de imprensa à Nouakchott, as vítimas e parentes referiram ao desaparecimento de centenas de Mauritanos prisioneiros nos campos de Tindouf.
É tempos de lançar a luz e desvendar os crimes e sobretudo quebrar o silêncio de muitos anos de tortura e crimes ao encontro dos detidos, desaparecidos e da detenção arbitrária que sofreram os cidadãos mauritanos nas prisões do Polisario, sublinham os sobreviventes destas prisões e os parentes dos falecidos.
Assistiram à esta conferência de imprensa, os chefes de partidos políticos mauritanos, os representantes de Organização não governamental, o advogado belgo, Mgr John Abboud, a Sra. Delphine Bourgeois, presidente da organização Euromed Cabo e um presidente da câmara municipal de comuna de Bruxelas.
Vários sobreviventes das prisões do Polisario mostraram as sequelas das terríveis tratos ou sevícias que eles sofreram durante a suas detençoes nos campos de Tindouf. Evocando a triste morte de um deles, entre outros antigos prisioneiros mortos, aquilo comoveu as coraçoes num ambiente de lamentaçào e de lágrimas.
Mgr Abboud fez observar que os actos cometidos pelo Polisario nas suas prisões constituem " crimes de guerra e caracterisados como crimes bárbaros contra a humanidade" e por isso convem de " constituir um tribunal penal internacional (TPI) para julgar os criminosos" responsáveis destas atrocidades.
O advogado belgo comunicou a sua intenção de dirigir um memorando ao secretário geral das Nações unidas para reclamar a abertura do processo dos " Mauritanos nas prisões do Polisario". Pediu igualmente a opinião pública e às autoridades mauritanas de " adoptar" este processo e apoiá-lo na frente das organizações internacionais junto aos direitos de Homem.
Pelo pedido, a assitência observou um minuto de silêncio à memória de todos aqueles que passaram o mais dificil momento e possível da sua vida em calabouços do Polisario, com mãos e pés vinculados e entregues face aos torcionàrios.
O dossiê das vítimas e defuntos diante de violação dos direitos de Homem tendo" mais humanitário que politique" , compete às autoridades mauritanas de se ocupar e intervir junto às organizações internacionais para tornar e defendê-los para que justiça volte às vítimas, acrescentaram.
A Sra. Bourgeois, por seu lado, sublinhou que " as práticas do Polisario nos seus campos sào bárbaros e todo aquli que os Mauritanos têm sofrido nas prisões do Polisario é um crime contra a humanidade".
Por conseguinte, acrescentou, um inquérito internacional està sendo feito contre aqules que desrespeitam os direitos do homem e que eles serem " traduzidos, os responsáveis, na justiça".
No fim da conferência, foi decidido de dirigir um " carta aberta" às autoridades competentes mauritanas interrogando-lhes com vista a " adoptar" o processo a favor as vítimas das prisões do Polisario e transmitindo as queixas junto às organizações internacionais para tornar justiça as victimas.
Fonte: Map
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