Na margem deste encontro com a imprensa diante do primeiro seminário sobre a mediação no Marrocos que foi aberto, terça-feira, sob o tema: " " A mediação: factor de estabilidade socioéconomico" " O Sr. Lascoux sublinhou que a autonomia " " seria a melhor das vias possíveis, tendo em conta a configuração do mundo de hoje".
Para o mediador francês, a proposta marroquina é de natureza " " a permitir às pessoas que fazem parte de uma mesma família de encontrar a maneira de viver juntos, respeitando as especificidades culturais ". Sugerendo assim que " " as partes encontram à unidade, a melhor das soluções possiveis . "
Considerou igualmente que é necessário " conduzir directamente as pessoas referidas pela sua identidade no terreno da discussão, em redor da mesa da negociação, visando encontrar os mediadores e demonstrar esta coragem de poder dizer não vou sobmete as minhas crianças face ao conflito, mas vou transmitir-lhes a paz e a pacificação das relaçoes".
O Sr. Lascoux insistiu igualmente, aquando deste encontro, sobre a importância da mediação no regulamento dos conflitos, sublinhando que esta disciplina nova consiste no reconhecimento de outro e implica o respeito dos direitos elementares.
A mediação, que é também um " " trabalho forte sobre a organizaçào das relaçoes" , deve favorecer a qualidade das relações humanas para se comprometer sobre a via do desenvolvimento sustentável, tem dito, considerando que é, na realidade, trata de uma disciplina que se pratica como uma arte profissional, uma disciplina a parte que deve ser independente.
Para ele, os mediadores são responsáveis daquelo que eles transmitem, sobretodo sobre aquelo que não têm por objectivo de bem orientar o pensamento das pessoas.
O Sr. Lascoux considerou igualmente que " o impacto da mediação é muito forte no Marrocos" e destacando as importantes situaçoes quanta as mudanças conhecidas pelo Reino, cumprimentando os esforços " reconhecidos" nomeadamente em matéria dos direitos da mulher.
Fonte: (MAP).
Actualidade relativa à questào do sara ocidental/Corcas
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Os Participantes a uma mesa redonda em Genebra assinalam a pertinência do projecto de autonomia do Sara proposto pelo Marrocos
Genebra, os participantes a uma mesa redonda, em Genebra, sobre o Sara foram unânimes a sublinhar a pertinência de da iniciativa marroquina de autonomia atribuida às províncias do Sul, constituindo, têm dito, " a solução a mais adaptada" a este conflito que dura.
A O.N.U tem chegado, de acordo com eles, a esta mesma constatação na sua última resolução (1813), constatação confirmada pelo Enviado pessoal do Secretário geral para o Sara ocidental, o Sr. Peter Van Walsum " quem conhece bem o diferendo e os resultados deste conflito e que tem exprimido com conhecimento de causa, quando supervisionou quatro rodadas de negociaçoes"
Do mesmo modo, ele " estava presente no lugar onde tem encontrado todas as partes referidas neste diferendo, antes de pedir às partes envolvidas para demonstrarem realismo quanto às suas reivindicações quanta a uma independência, de acordo com ele, isso é irrealista e irrealisavel".
Aquando do encontro, celebrado quinta-feira em Genebra, e animado pelo Sr. Charles Grave, Presidente da ONG americana " Interfaith International" , iniciadora deste acontecimento, os intervenientes consideraram que este conflito, uma fonte potencial de instabilidade na região, Aquilo faz sofrer milhares de famílias, afirmando que é tempo de virar a página dos planos incluindo de inaplicabilidade que é provada e reconhecida pela O.N.U, própria.
A constatação feita pelo Sr. Van Walsum com efeito tem sido assinalada por muito tempo pela maioria dos saranianos a saber: que uma autonomia sob a soberania do Marrocos é a única solução adequada.
Os intervenientes denunciaram a atitude da Argélia que tira as cordões nos bastidores com único objectivo de fazer durar o statu quo apesar dos sofrimentos que aquilo gera e os bloqueios que esta situação provoca nomeadamente para edificação da União do Magrebe Árabe. De acordo com eles, " a única preocupação deste país é ver conduzir seus desejos hegemonicos". A proposta do Marrocos distingue-se também pelo carácter global da sua abordagem e permitirá sobretudo pôr termo a um drama humanitário e social único ao mundo. Famílias rasgadas, separadas pela força à golpes das retiradas e de desaparecimentos involuntários pelo Polisario, ora instaurada a proposta do Marrocos contribuindo para reunir estas famílias e reforçar uma coesão social iniciada por anos contra os separatistas e os totalitaristas, que causaram sequelas físicas e psiquicas de deportações da crianças menores separadas e enviadas ao estrangeiro, distante do calor e da afeição da sua familia.
Além disso fizeram ao observarem que se a maioria das populações sahraouies vive no seu país diante da estabilidade e com o sentimento autêntico de pertença à uma pátria, aquelo favorece a emergência dos cidadãos conscientes dos seus deveres e orgulhosos dos seus direitos, outra parte é encurralada vive num ambiente hostil, vítima de sequestros insidiosos privando –la das liberdades de circulação e de expressão.
As grandes linhas do projecto de autonomia foram expostas pela assistência, aquele projecto oferece a oportunidade ao Polisario como uma saída honrosa, afirmaram, chamando Argélia a aproveitar do seu lado este momento. Participaram nomeadamente nesta mesa redonda, organizada sob o tema " Autonomia do Sara, Solução realista um drama humanitaire" , O Sr. Moulay Ahmed M' ghizlate, membro do Conselho Real Consultivo para os Negócios Sarianos (CORCAS), a Sra. Saadani Maoulainine, um das vítimas de deportação forçada, o Sr. Sidati Ghallaoui, exrepresentante do Polisario na Itália, e a Sra. Hajbouha Zoubeir, militante associativo à Laâyoune.
Fonte: Map
Actualidade do sara ocidental/Corcas