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19 de maio de 2024
 
 
 
Destaques

Um sheikh da tribo “Izerguiines” e seus três filhos, entre os beneficiários da 17 ª troca de visitas familiares, para o ano de 2008, referida a ida e volta da província de Laayoune, decidiram permanecer  definitivamente na sua pátria, o Marrocos, e não voltar mais aos campos do Polisário em  Tindouf, pondo assim termo a vários anos de sofrimento nestes campos no sul da Argélia.



Numa declaração à imprensa, o Sr. Souni Ould al-Hafd, 88 anos, manifestou a imensa alegria de estar entre o seu povo na sua pátria o Marrocos, "onde foi raptado pelo Polisário em 1976 e ser afastado  violentamento da sua terra".

"Estou de volta, no meu país Marrocos no qual nos pertencemos de pai para filho", salientou, notando que a sua decisão de permanecer no seu país patria-mãe, ele, suas duas filhas Hayat (12 anos) e Nguiya (20 anos ) E seu filho Moulay (19 anos), decorre do  "nosso compromisso e pela unidade do nosso país Marrocos, que vamos apoiar diante da iniciativa que visa unir as famílias."

"Durante todos estes longos anos, período pelo qual eu fui obrigado a afastar-me do meu país depois de ser raptado (pela frente do Polisário), em 1976, eu procurei a todo tempo a oportunidade de fugir destes campos e regressar ao Marrocos até ter ofertado esta oportunidade no âmbito do intercâmbio de visitar a família e pela qual foi possivel regressar a Marrocos ", prosseguiu.

Souni Sheikh, que foi produtor e comerciante de camelos na região de Guelmim, havia apenas de comprar  30 camelos dromedarios no momento em que ele foi raptado pelo "Polisário" neste lugar dito  "Galb Laâtiriss".

Referindo-se à situação das pessoas em campos de Tindouf, M. Souni disse que estas pessoas vivem numa situação dramática, tendo  a esperança de um dia o masacre tomar fim. "Essa população vive num terreno deserto argelino, que é uma terra em total miséria, sendo que essa gente nào està aguardando que uma solução", acrescentou.

O povo saraui nestes campos já não pode mais suportar esta situação ", disse o Sheikh Souni, referindo-se a um mal estar geral entre as populações desses campos, tendo observado" eles estão conscientes, mais do que nunca, que o seu futuro é de formar uma unidade entre eles mesmos ".

Por seu lado, Moulay e Nguiya Hayat Souni manifestaram a sua grande alegria de encontrar os seus próprios e viver com eles na sua pátria-mae. Moulay foi extremamente aliviado, ele que foi controlado pela força bruta  do Polisário, até  então nào tinha que apenas 16 anos. Ele explicou que ele foi conduzido com força nos campos de Tindouf local militar para treinà-lo e obter  formação do manuseamento de armas.

Mr. Mahmoud Ahmed Ould Ould al-Hafd salientou que a decisão tomada por seu tio Sheikh Souni para quedar definitivamente na sua pátria, reflecte o forte apoio de todos os sarauis à iniciativa de autonomia que tem um significado especial, tendo em vista a posição que occupa este Sheikh neste tribo.

Ele salientou que todos os membros do tribo “Izerguiine”  foram aceitos e recebidos com orgulho e alegria o regresso do Sheikh, bem como de seus três filhos, desejando  ver um retorno maciço dos cidadãos saranianos que vivem em campos de Tindouf para sua pátria.

Por seu lado, Sheikh Mohamed Nafaa Ahal Belkacem, Sheikh da tribo de “Izerguiine”, sublinhou que a decisão tomada por Sheikh Souni é muito importante, recordando o caso de outros cidadãos sarauís, provenientes dos campos de Tindouf, que decidiram voltar  definitivamente nas províncias do sul, depois de ter beneficiado no programa de troca de visitas familiares.

Ele congratulou-se com esta iniciativa, que surge em resposta ao convite real "a pátria é clemente e misericordiosa" e reflete o apoio dos sarauis pelar iniciativa de autonomia, como uma escolha democrática para resolver definitivamente o diferendo artificial ligado ao conflito do Sara e permitindo aos sarauis gerir eles mesmos seus próprios assuntos.

Ele esperava que todos os sarauis nos acampamentos de Tindouf seguem o exemplo do Cheikh Souni, que sacrificou o seu comercio  preferindo viver com dignidade em seu país unido.

Dois outros filho de Sheikh Souni, Mohamed (52 anos) e Mohamed Salam (43 anos) manifestaram a sua alegria de encontrar seus familiares depois de uma separação de quase 32 anos, manifestando a esperança de ver os seus irmãos nos campos de Tindouf regressar ao seu país.

Fonte: MAP

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