"Para Amnistia Internacional, a impunidade da qual gozam os autores de violações dos direitos do homem nos campos do Polisario permanece uma fonte de preocupação major" , confiou ao MAP o Sr. Philip Luther, Director associado no seio deste orgào, encarregado do Oriente Médio e da África do norte.
Exprimindo na margem desta apresentação do relatorio -2008 da Amnistia sobre a situação dos direitos do homem no mundo, o Sr. Luther citou igualmente entre as violações cometidas nos campos, os desaparecimentos forçados, a tortura e as detenções em lugares secretos. "
Nenhum inquérito nào tem sido efectuado sobre estes casos nem pela direcção do Polisario nem pela Argélia que protege os campos do Polisario sobre o seu territoire" , prosseguiu o Sr. Luther, lamentando o facto dos responsáveis destas violações estivessem ainda livres e nào foram objecto de nenhuma condenação.
O Sr. Luther, além disso, recordou que delegações do Elevado Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (HCR) e a organização dos direitos Humanos, que já se têm tornado nos campos do Polisario, observarando o nivel de preocupações a respeito do grau da liberdade de expressão à Tindouf.
No seu relatório 2008, Amnistia Internacional sublinhou que nenhuma medida nào foi tomado para pôr termo à impunidade na qual beneficiavam aqueles que eram acusados de ter cometido infracções contra os direitos humanos nos campos entre os anos 1970 e 1980.
Fonte: MAP
Actualidade relativa à questào do sara ocidental/Corcas