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17 de maio de 2024
 
 
 
Destaques

O Jornal maliano  "aurora" (Independente) que dedicou a sua última edição ao caso do sequestro ocorrido no campo da Frente de Polisário dizendo que "o rapto foi obra de membros da Frente de Polisário que se beneficiaram da cumplicidade para agir e que entendem ganhar dinheiro com os três reféns com AQIM. "


O rapto de três trabalhadores humanitários europeus em território de Tindouf em Argélia prova que essa área se tornou uma "verdadeira ameaça para o Sahel", escreveu o "Aurora",  enfatizando  a "fortes relações" entre o "Polisario" e a nebulosa Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI).

Pois os autores autores do seqüestro são membros do Polisário, afiliados com AQIM, a  responsabilidade é mesma da Argélia que é colocado em causa no presente caso que ocorreu no seu território e cujos autores estão sob sua proteção, diz o editor da revista, Cheickna Hamalah Sylla.

Para este repórter conhecidor das questões de segurança no Sahel, a Frente de Polisário e  Argélia têm tentado turvar as águas, afirmando que os seqüestradores eram de Mali e que levaram os reféns.

"A estratégia desses responsáveis foi para cobrir seus rastros e fasear a realidade em torno de um caso embaraçoso pelos argelinos", relevando ao precisar que a "estranheza" desta história é que os autores do rapto teriam percorrido mais de 5000 km, sem se preocupar nem emcomodado.
Na verdade, insiste ele, de fato este caso confirma a existência de um ramo de AQIM Subsaariana. "Durante meses,  elementos da Frente de Polisário citados regularmente envolvidos  em atos de terrorismo e tráfico em Sahel da África Subsaariana formam a cumplicidade entre o Polisario e AQIM sem  dúvida.  Pois  o rapto de três europeus feito  em Hassi Rabouni, perto de Tindouf, indica de forma clara a extensão e a força das relações entre as duas organizações ", explicou o Jornal maliano.

A mesma fonte acrescentou que a área de Tindouf se tornou um lugar de "ameaça real" à segurança e à estabilidade do Sahel, por causa da presença de redes de retransmissão bem implantados para o tráfico de armas e de drogas, em detrimento da ajuda das organizações internacionais.

Apontando, disse o jornal f, os responsáveis de  Polisario procuram realmente proteger seus patronos da Argélia, que "sentem  desconfortáveis perante este caso, que é uma humilhação para eles."

Para “Aurora”, os três reféns, vem num momento em que Argélia se faz passar como sendo segura da região do Sahel-Saharan. O Mali tem sido sempre presente como o elo mais fraco. O rapto de Tindouf restaura  assim os fatos, resaltou a mesma fonte.

- Notícias sobre questão do Sara Ocidental / Corcas

 

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