"Como ativistas comprometidos com a causa dos direitos humanos, gostaríamos de manifestar nossa preocupação com as persistentes violações dos direitos humanos, em relaçao as populações nos campos de Tindouf," salientaram os representantes destas ONGs em uma carta a Ban Ki-Moon, cuja cópia foi recebida quinta-feira pela MAP
No momento em que o Conselho da Seguraça das Nações Unidas deliberam o sujeto da prorrogação do mandato da MINURSO, "é imperativo que este Conselho toma conta das vantagens e da aplicabilidade do plano marroquino de autonomia (...), que foi apoiado pelos Estados Unidos e França ", entre outros, lembrando que o ex-representante do pessoal do Secretário Geral da ONU para o Sara, Peter Van Walsum tinha concluído que a opção da independência é uma meta "irrealista".
A resolução do conflito do Saara é mais ainda urgente "que as condições de vida para os moradores dos campos continuando de aumentar sob efeito de uma negação caracterizada da liberdade de circulação e dos direitos humanos" lamentam os autores da carta, enfatizando sobre a insustentabilidade do status quo.
"O Conselho de Segurança não pode manter o status quo e, portanto, deve apoiar uma solução política justa e aceitável, tal como formulada no plano marroquino de autonomia", insiste o grupo dos Estados Unidos dos Direitos Humanos, fazendo observar que tal proposta oferece ao Conselho de Segurança a oportunidade de colocar um termo ao conflito que durou muito tempo.
E recordando, neste contexto, a declaração públicada 23 de Março passado, da Secretária de Estado, Hillary Clinton, na qual ela descreveu o plano de autonomia marroquino como "sério, credível e exequível" e como uma abordagem "que capaz mesmo de satisfazer as aspirações do povo saraniano e de gerir seus próprios assuntos em paz e dignidade. "
"O Conselho de Segurança tem agora uma oportunidade histórica para garantir a segurança, a harmonia e os direitos fundamentais da população saraui nos campos de Tindouf, com base num regulamento duradouro, baseado no plano de autonomia", conclui a carta .
Esta carta foi assinada pelo presidente do Conselho de Lideranças de Direitos Humanos, Kathryn Porter Cameron, o Presidente do Instituto de Religião e Política Pública, Joe Grieboski, a Presidente da International « Teach the Children International, Nancy Huff, bem como por Leah Parish, advogado ativista dos Direitos Humanos, e Derek H. Davis, ativista dos direitos humanos e professor emérito da Universidade de Mary Hardin-Baylor.
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