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16 de maio de 2024
 
 
 
Destaques

Famosas figuras do Congresso americano chamaram o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, para promover o processo de negociações político em curso sobre o Saara, tendo em conta a iniciativa marroquina de autonomia como " base  para resolução deste diferendo."



Eles disseram em uma carta enderçada a Ban Ki-Moon, cuja agência do Magrebe Árabe de imprensa obteve uma cópia, quinta-feira:. "saudamos pelo incentivo do vosso enviado pessoal, Christopher Ross, para que apoie o processo actual político de negociações sobre o Saara, tendo em conta a iniciativa marroquina de autonomia como base para qualquer saida para o dossiê"

Nesta carta a Ban Ki-moon, na véspera das consultas do Conselho de Segurança sobre a prorrogação da missão do (MINURSO) sendo que com sua apresentação de uma proposta como essa ", o Marrocos mostrou para a comunidade internacional o seu compromisso e vontade para resolver este problema, colocando à disposição das populações em causa os mecanismos que lhes permitam gerir seus próprios negocios sob a soberania marroquina, impedindo a ascensão do poder da Al-Qaeda na região. "

Tal carta chamou também, Ban Ki-Moon, para agir com  "máxima cautela para não apoiar as tentativas que podem desviar o processo político atual do seu curso, tratando de apoiar todas as partes para envolvê-los em negociações com boa fé tendo em vista chegar a uma solução duradoura aceitável para todos, no âmbito do plano de autonomia".

Os deputados americanos expressaram, por outro lado, sobre a lamentável "situação de milhares de pessoas nos campos de Tindouf, na Argélia, onde o direito à dignidade e à liberdade, ao trabalho, bem como a liberdade de expressão estão sendo violados diariamente."
Os signatários da carta acrescentaram  "que, para pôr fim ao sofrimento dessas pessoas e deste conflito prolongado, o Marrocos apresentou as Nações Unidas em 2007, a proposta de autonomia com vista a relançar as negociações e sair do impasse", lembrando que a proposta em questão "foi saudada  recentemente pela Presidente da Comissão das Relações Exteriores da Baixa Câmara do Congresso americano, Ileana Ross Lehtinen.

No mesmo contexto, os membros do Congresso indicaram que a Secretária de Estado, Hillary Clinton, reafirmou, em 23 de março, que a proposta marroquina de autonomia é "séria, credível e realista" respondendo às aspirações das populações em causa.

O apoio da proposta de autonomia decorre da convicção de que esta proposta ", garante o direito do povo saraniano  à autodeterminação e preserva a dignidade de todas as partes envolvidas, bem como permite unir os laços das famílias e proteger os países vizinhos da crescente ameaça de Al Qaeda."

Têm dito que a proposta em questão ", que é consistente com o direito internacional e o princípio de autodeterminação, em particular, reviveu o processo de negociações, na esperança de atender os objectivos do Conselho de Segurança relativos a uma saida justa, duradoura e aceitável para todo".
 

Depois que a carta mostrou que a proposta de autonomia decorre da dinâmica de democratização que conhece o Marrocos, lembrou que "Sua Majestade o Rei Mohammed VI anunciou em 9 de marco 2011 um discurso, onde tratou sobre as reformas globais, com base num processo eleitoral transparente e à nomeação de Primeiro-ministro de acordo com os resultados das urnas, e um sistema judicial independente,  bem como a promoção da cultura de direitos humanos para todos os marroquinos".

Entre os signatários desta carta, houve em especial, Konierz John e Bernie Thompson, respectivamente, dois ex-presidentes da Comissão de Justiça e da Comissão da Segurança Nacional e, atualmente, dois outros altos membros da Comissão Judicial, do lado de seus homólogos,  Mike Ross, Tim Holden e Steve Israel, Lacey Kay.
 

Fonte: Map
 
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