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19 de maio de 2024
 
 
 
Destaques

Durante o debate em plenário pela Assembleia da União Europeia, em Estrasburgo, na véspera da votação deste texto, várias vozes levantaram-se pedindo a razão e tomar o tempo necessário para compilar o máximo de informações antes de decidir sobre os Incidentes violentos de  08 de novembro em Laayoune.



Vários deputados de diferentes nacionalidades e convicções políticas lamentaram a falta de moderação e discernimento, bem como a pressa com que o Parlamento Europeu tem pressionado para votar uma resolução desequilibrada e injusta contra o Marrocos, diante de um parceiro estratégico como a Europa.

Em resposta aos provocadores espanhóis pertencendo ao Partido Popular (PP, direita) hostis contra o Marrocos, uma dúzia de deputados lutaram para exortar o Parlamento Europeu a não reagir rapidamente e com base, apenas, nas versões de propagandas não detalhda em relaçao aos factos indiscutíveis.

O deputado francês,  Dominique Baudis (PPE), resumiu os sentimentos de seus colegas, dizendo que "A realidade é muito diferente do que a propaganda tem pretenddo nos convencer."

A falta de discernimento e acusaçoes abusivas

"É necessário que o nosso Parlamento faça prova de  moderação e discernimento ao invés de acusar injustamente autoridades marroquinas, tornando-as plenamente responsáveis pela  situação", suplicou.

"Quando  olhar cuidadosamente para as imagens disponíveis na internet, podemos medir o grau de violência que foi exercida contra as forças de segurança marroquinas. As cenas que vemos tanto nos campos Gdeim Izik como na estrada que leva a Laayoune mostram a violência letal contra os serviços de segurança marroquina. Até os veículos de emergência não foram poupados ",  tem dito.
Por seu lado, Pier Antonio Panzeri da Itália, referente ao Grupo da Aliança dos Democratas e Liberais (S & D) e como Presidente da Delegação para as relações com os países do Magrebe para o Parlamento Europeu, declarou que precisa  "tomar o tempo antes de redigir a resolução para que todas as consideraçoes e informações relevantes possam ajudar numa tomada de posição parlamentar mais solida ".

Deve realizar audiências, tem dito antes de chamar a Europa para manter contactos com Marrocos para que o debate "possa continuar e permitir chegar a uma solução."

O belga Frédérique Ries, da Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa (ALDE) lamentou a "falta de equilíbrio neste texto." "Eu gostaria, por exemplo, que evoca também o destino de Mustapha Salma, esse dissidente da Frente Polisario, que foi raptado por se atrever a chamar pelo diálogo."

Ela continuou a denúncia da política de dupla medida. "Estamos falando de direitos humanos, é óbvia, mas não para todos, é lamentável. Não há, neste conflito, de um lado os culpados e inocentes de outro ", reclamou.

Argélia, um ator-chave

Há "responsabilidade compartilhada na busca de uma solução, que seja justa, realista e sustentável, para  todos os atores, eu falo de Marrocos e do Polisário, mas  também da Argélia, como ator-chave "que" nao é mencionado, lamentou, que seja a última palavra da nossa resolução. "

Eurodeputado Búlgaro, Metin Kazak (ALDE), tem dito que  não poderia ficar sem ser mais claro vis-à-vis da injustiça feita contra o Marrocos. A resolução, segundo ele, "pode fazer mais mal do que bem, porque não leva em conta os esforços que podem decorrer do Marrocos com vista uma solução duradoura".

Existem muitas organizações que estão no local, investigando sobre o que aconteceu, disse o Dr. Kazak, sublinhando que "a melhor forma de proceder é o diálogo com Marrocos, " mantendo os esforços das Nações Unidas  para encontrar uma solução para a questão do Saara, ao invés de uma postura "unilateral.

Por seu lado, o francês Dominique Vlasto, do PPE (democratas cristãos) tem dito  claramente que o texto proposto para votação é "desequilibrada. Lamentando o que levou a votação desta resolução. Deveria aguardar os resultados das investigações para obter uma verdadeira reflexão com base sólida, permitindo aos colegas  ter uma idéia justa dos fatos. "

Ela martelou a necessidade de "ter tempo para apurar os factos, diant das responsabilidades de cada um deles. E um pré-requisito indispensavel para a estabilidade nesta região, a qual é sensível para o bem-estar deste povo."

Não ha recuo nem objetividade

Ele, Seguindo o exemplo, Bernadette Vergnaud da (França), do Grupo S e D, tem dito que não era "oportuno para se pronunciar diante de uma votação tão cedo sobre os acontecimentos em Laayoune, enquanto nós todos não dipusermos de elementos para recuar e  objetivos e necessarios. "

Ela observou também que certos pontos do texto da resolução foram  "questionáveis". Não deve "inveninar a situação para que as investigações e as negociações possam avançar pacificamente", acrescentou, notando que parecia ter   "coragem para não ter a tentaçao de remeter em causa  o status privilegiado de um país vizinho e parceiro com base no testemunho parcial e as vezes contraditório. "

Por sua vez, o francês Gilles Pargneaux (S & D) apelou para um novo diálogo com as autoridades marroquinas nas próximas semanas, porque a questão do Sara é "desafio diplomatco para as relações do Marrocos com os países da  Africa e do Magrebe, cuja a principal ponto Argélia. "

"É também trata de uma questão de segurança, devido ao ativismo de organização terrorista, Al-Qaeda do Magreb islâmico, que envolve a questão humanitária do povo saraui, especialmente aquele dos campos de Tindouf, que nao pode deixar esses campos. "

Para o Sr. Pargneaux, tem que voltar ao "essencial, conforme a resolução N. 1920, aprovada por unanimidade pelas Nações Unidas, que chama para colocar na mesa a proposta de autonomia do Marrocos".

Fonte: MAP
- Notícias sobre a questão do sara /Corcas
 

 

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