Estes membros salientaram, numa carta dirigida ao Secretário-Geral, Ban Ki-moon, pela ocasião das consultas do Conselho da Segurança sobre a prorrogação do mandato da missão do (MINURSO), pelo qual " o seu Enviado Pessoal (Christopher Ross) convidou as partes, Argélia em particular, para empenhar-se de forma séria no processo de negociação, tendo em conta os esforços realizados pelo Marrocos desde 2006. "
Os signatários desta carta, enviada pelos membros do Congresso americano, insistiram conforme o democrata Marion Berry, que o envolvimento num tipo de esforço " faz com que o Sr. Ross trabalhe em resposta as novas exigências contidas na resolução do Conselho, as quais decorrem dos esforços do seu antecessor Mr. Peter van Walsum, que concluiu que a independência não era uma solução realista. "
Ele instou os representantes do povo americano, neste contexto, o Secretário-Geral das Nações Unidas para ser "muito cauteloso e para não recomendar tentativas que possam desvisar o processo político do seu caminho, mas sim tratar de incentivar todas as partes, incluindo Argélia, para agir com boa fé, com vista a retomada das negociações e com perspectivas de uma solução duradoura aceitável para as partes. "
A carta refere, por outro lado, que, após um impasse de anos, o Marrocos apresentou « uma proposta de autonomia flexível e ampla para (as províncias do sul), respondendo assim ao apelo do Conselho da Segurança para encontrar um substituto à escolha de um referendo que revelou-se impraticável ".
Os signatários mais proeminentes desta carta, por outro lado, destacaram que a proposta marroquina de autonomia que é «em plena conformidade com a legitimidade internacional, responde ao princípio da autodeterminação, ela constitui também a base de uma nova dinâmica que resultou em negociações promissoras, tendo por objetivo final alcançar uma paz justa, duradoura e aceitável para todas as partes».
No entanto, os membros do Congresso manifestaram suas preocupações "diante das tentativas da Argélia e da Frente do Polisário que visam fazer descarrilar as negociações em curso, envolvendo o papel dos direitos humanos", os congressistas lamentaram que "a Argélia utilizasse esse método como um pretexto para escapar da sua responsabilidade, enquanto ela é uma parte implicada e principal neste conflito".
A carta conclui que "a responsabilidade da Argélia foi confirmada efetivamente,
em várias ocasiões, os relatórios das Nações Unidas, e em vários países, bem como estudos realizados por diferentes grupos de reflexão, chamando todos Argélia a envolver de forma construtiva para encontrar uma solução para este conflito regional»
Fonte: Map
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