O Sr Ouald Sweilem insistiu num artigo publicado nesta quinta-feira, no site eletrônico americano " Global Post", sob o título "está na hora de voltar para Marrocos", sendo que "o Conselho de Segurança está diante de uma opção considera a melhor solução para a questão do Sahara", que é a iniciativa marroquina de autonomia.
Ele acrescentou com a adopção da iniciativa de autonomia proposto pelo Marrocos, o Conselho " coloca um fim a este sofrimento que castiga os habitantes desses campos, constituindo uma oportunidade para que as famílias separadas possam encontrar-se novamente", condenando as condições e situações de uma vida trágica nos campos de Tindouf.
Explicando que muitos preferiram enfrentar os horrores do deserto do Saara, arriscando suas vidas para continuar a engolir as tragédias desses campos, salientando que este é o caso de dezenas de saranianos, que recentemente fugirão dos campos de Tindouf, a fim de juntar-se à pátria.
Ele destacou ainda que "a vida é insuportável em Tindouf, na medida em que eles estão dispostos a arriscar suas vidas para fugir."
O Sr. Ould Sweilem frisou neste contexto que " ao longo de mais de 30 anos, foram dispersas dezenas de milhares de pessoas saranianas de suas famílias em Marrocos, tratando daquelas que viviam nos campos de Tindouf privadas de suas liberdades e dos direitos fundamentais."
No que diz respeito a sua volta ao Marrocos, o ex-líder da Frente do Polisário tem sublinhado que esta decisão foi ditada pela "firme convicção" de que " o momento tinha chegado para pôr fim ao litígio sem fundamento" sobre o sara, e que " Argélia possa parar de interferir em nossos assuntos".
Além disso o Sr. Ouald Sewalem considerou que a Frente do Polisário é manipulada pela Argélia " explorando os saranianos por mais de 34 anos, como peões no jogo geopolítico, facificando assim os fatos".
Lembrando que " Argélia continua a recusar o recenseamento da população de Tindouf", salientando sobre o movimento da população saraniana fora dos campos que continua sendo muito limitado.
Concluindo que os habitantes desses campos, " não consegui votar ou encontrar um trabalho para melhorar suas condições de vida", enquanto no Marrocos os saranianos desfrutam de seus amplos drietos num ambiente de estabilidade e de segurança.
No mesmo contexto, recentemente se juntou a terra do país, 15 pessoas, depois de muitos anos de detenção nos campos de Tindouf. Os membros deste grupo, com idade entre 20 e 29 anos, conseguiram escapar-se do inferno e do sofrimento dos campos, integrando seus parentes e famíliais em Laayoune.
Este grupo somou-se ao grupo de 137 outros saranianos, entre eles 14 mulheres e 9 crianças, voltaram para a terra do país, fugindo da miséria e do sofrimento nos campos de Tindouf no sul da Argélia.
Fonte: Map
(Notícias de interesse para a questão do Sara Ocidental /)