Após a segunda reunião informal em Armonk, Nova York, realizada em 10 e 11 de fevereiro, com vista alcançar uma solução política definitiva contra o conflito territorial no Saara marroquino, o Porta-Voz do ministério falando em nome do Ministério tinha aclarado, quarta-feira que "as discusses, que tiveram lugar sob os auspícios do Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas para o sara, Christopher Ross, foram francas e extensas ".
Lembrando que "a delegação marroquina aproveitou esta oportunidade para apresentar mais uma vez a iniciativa de autonomia, a qual o Conselho de Segurança tinha sublinhado sua prioridade."
Acrescentando que " foram de forma ampla apresentados conforme a essência desta iniciativa e o espírito democrático, além da sua dimensão regional e da sua importância estratégica em conformidade com a legitimidade internacional e as orientações do Conselho da Segurança."
O porta-voz salientou que "a delegação marroquina tinha destacada mais uma vez a impossibilidade da aplicação da proposta da Frente do Polisário, que repete os procedimentos que foram completamente desactualizados e baseando-se sobre referências ultrapassadas do ponto de vista das Nações Unidas."
Ele considerou também esta reunião como uma ocasião para denunciar energicamente a estratégia da utilização dos direitos humanos por parte de outros partes para minar o processo político das negociações, as quais forma lançadas e desejadas pelo Conselho de Segurança e a comunidade internacional.
O porta-voz official do ministério frisou ainda que " em relações aos casos individuais que foram totalmente fictícios na forma e no conteúdo, a delegação marroquina insistiu que a lei marroquina estipula os direitos e deveres aplicados em todo o território nacional, e em conformidade com legitimidade internacional".
Ele acrescentou que "a delegação marroquina sublinhou anteriormente que a evocação no sentido de provocar uma tendecia por parte de alguns casos isololados e individuais, sendo que isso não pode camuflar totalmente a situação da massa referente a trágica situação da população presa nos campos de Tindouf sobre o território argelino."
Indicou ainda neste sentido, "A recusa reiterada da Argélia para permitir o registro para o recenseamanto dessas populações, de acordo com o seu compromisso e suas obrigações internacionais que ela contradiz, tratando de uma medida que antecede qualquer o assunto da proteção do direito junto ao Alto Comissariado para os Refugiados".
O porta-voz, por outro lado, tem ditto que "a delegação marroquina anotou, de forma surpreendente e grande, a conformação da Frente Polisário que suas (leis aplicam-se nos campos de Tindouf)."
Destacando que " trata de uma coisa que se refere a uma realidade contraditória e sem precedência no mundo, e não justo do ponto de vista do direito internacional .. interrogando assim como um Estado soberano permite a um grupo armado exercer perrogativas no seu território particular".
Concluiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação que "esta realidade pode lever a violação das responsabilidades e a confusão com os papeis, objeto de massacre e vítimas das pessoas detidas nos campos de Tindouf.
Fonte: MAP
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