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29 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

Foi na quinta-feira passada, perante o Conselho de Segurança da ONU em Nova Iorque, que o Marrocos denunica as ligações entre o crime, o terrorismo e separatismo na África.



Durante uma sessão de discussão do Conselho sobre o tema “Crime organizado transnacional... desafios crescentes e novas ameaças”, o Representante Permanente Adjunto de Marrocos nas Nações Unidas, Omar El Kadri sublinhou: “na África, denunciam-se ligações entre grupos criminosos, terroristas e separatistas”.

Tal sessão foi organizada por iniciativa do Equador, assumindo a presidência rotativa do Conselho de Segurança durante o mês de dezembro.

Al-Qadri destacou ainda que Marrocos desempenha um papel pioneiro a nível regional e internacional, combatendo o crime em todas as formas,  a justiça criminal e o respeito dos padrões internacionais.

Durante esta reunião, presidida pelo Presidente do Equador, Daniel Noboa, o diplomata marroquino referiu que o Reino, eleito durante a 91ª sessão da Assembleia Geral da Organização Internacional de Polícia Criminal (INTERPOL),  realizada em Viena, programando 93ª sessão da Assembleia Geral da INTERPOL, a ser em Marrakech 2025.

O Sr Al-Qadri considerou que tal escolha de Marrocos decorre da confiança e do apreço do qual goza o Reino e suas instituições de segurança, sob a luminosa liderança de Sua Majestade o Rei Mohammed VI.

No mesmo contexto, prossegue o orador, Marrocos acolhe atualmente, em Tânger, a 47ª Conferência da Polícia Árabe e da Segurança, discutindo em particular o suso das tecnologias modernas no combate ao terrorismo, ao extremismo, radicalismo,  cibercrime e  crime organizado transnacional.

Al-Qadri referiu também a importância do Reino no  combate ao terrorismo, base de políticas nacionais, regionais e internacionais objeto do combate ao crime e flagelos, numa abordagem de cooperação e troca de informações, experiências e melhores práticas.

O diplomata considerou tal estratégia uma forma de frustrar muitas conspirações terroristas de muitos países, graças à cooperação de Marrocos.

Destacando também a grande importância de Marrocos no combate à corrupção e violência, dados os requisitos legais do combate à criminalização, face  à Convenção das Nações Unidas, a Convenção da União Africana.

A este respeito, sr Al-Qadri considerou que Marrocos trabalho para a prevenção e combate do uso e tráfico de drogas e substâncias psicotrópicas a nível nacional e internacional, adoptando uma estratégia abrangente, multidimensional e integrada, e numa abordagem eficiente em favor da comunidade internacional e órgãos relevantes das Nações Unidas.

Salientando que o Reino saúda os esforços engajados no combate ao tráfico de seres humanos, através, em particular, do plano de acção nacional (2023-2026), uma estratégia nacional (2023-2030), cujos esforços nacionais centrados no desenvolvimento nacional como referência nacional, capaz de criar meios para proteger as vítimas.

Por outro lado, o Representante Permanente Adjunto de Marrocos junto das Nações Unidas sublinhou que o combate ao crime organizado transnacional só pode fortalecer o Estado de direito, o desenvolvimento das competências, às autoridades e fazer cumprir a lei, a reabilitação das capacidades das instituições públicas no terreno, e contra  a corrupção.

Segundo o diplomata, incentivar os bons ofícios do Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime envolve a coordenação e a cooperação entre os Estados-membros, e a troca de informações e práticas, no sentido de reforçar a cooperação e a segurança face aos  desafios dos crimes transnacionais.

Concluindo sobre a necessidade de reforçar os trabalhos da comunidade internacional, visando a “segurança internacional e regional”, com base no respeito mútuo, na boa vizinhança e sobretudo a cooperação activa e eficaz.

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