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29 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

O debate, realizado, quinta-feira passada, em Helsínquia, tem por objetivo estudo e esclarecimento sobre o plano marroquino de autonomia, “única solução”, capaz de levar a uma saída da disputa regional sobre o Saara marroquino.



O encontro, organizado pela Embaixada do Reino de Marrocos na Finlândia, por ocasião da celebração do Dia da Independência e Marcha Verde, contou com a participação de personalidades de diversas vertentes políticas, académicas, diplomáticas e mediáticas, sublinhando sobre a importância do plano de autonomia marroquino, apontado nos diferentes ângulos como solução da questão do Saara marroquino.

Num discurso nesta ocasião, o Embaixador de Marrocos em Helsínquia, Mohamed Ashkalou apresentou um balanço sobre o plano marroquino de autonomia, destinado às províncias do sul sob a soberania do Reino, cuja superioridade deste plano reconhecida desde a sua apresentação a ONU em  2007, caracterizado como “credível, sério e realista”.

Destacando “os sucessos diplomáticos deste plano, graças à visão esclarecida de Sua Majestade o Rei Mohammed VI”, bem como  “o forte apoio e apreço positivo à iniciativa marroquina por parte dos países europeus, cada vez mais convencidos da importância deste plano, a única solução para este conflito artificial.”

Tal diplomata marroquino saudou os valores da paz e reconciliação do Marrocos, país como“ modelo de desenvolvimento voluntário e de oportunidades contra as partes que recusam a saída do diferendo”.

O sr Ashkalou tratou ainda da “situação catastrófica” nos campos de Tindouf, da enorme diferença entre as regiões do sul do Reino, “abertas, prósperas, livres e devidamente representadas por seus eleitos”, face aos “campos vedados de Tindouf”, no meio do deserto argelino, sem direitos num pretendido estado de ilegalidade único no seu género”.

Por seu lado, o escritor e conselheiro político finlandês Risto Hovila sublinhou “a necessidade da Europa abordar o conflito do Saara marroquino numa nova perspectiva”.

Chamando em prol da "defesa da solução política e do plano de autonomia, com apoio claro aos esforços de Marrocos e dos parceiros de modo seguro e confiável ".

Por sua vez, Faith Mkwesha, professora da Universidade de Helsínquia criticou a rejeição da Argélia e “Polisario” o plano de autonomia, e o processo de mesas redondas. Denunciando “as tendenciosas que impedem a abertura da única saída para as mulheres e meninas do cerco de longa data nos campos de Tindouf”.

A este respeito, chamando para pôr fim à exploração de mulheres e crianças nos campos de Tindouf pelos separatistas e contra a propaganda, ações e “ violação sistemática do direito internacional,  um verdadeiro perigo para toda a região”.

Quanto ao especialista político e jornalista finlandês Antero Airola, sublinhou, por sua vez, a “compatibilidade” do plano de autonomia marroquino com o direito internacional e princípios da Carta das Nações Unidas, tendo em vista “ garantir um futuro melhor aos povos da região.”

Finalmente, este encontro só pode ser uma oportunidade para reiterar a Embaixada do Reino na Finlândia e aos membros da comunidade marroquina, tal apoio, que consolida,  fortalece os laços humanitários e sociais ainda mais entre os povos marroquino e finlandês.

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