Neste relatório, o sr Guterres referiu-se ao discurso da Sua Majestade o Rei por ocasião do 24º aniversário da ascensão de Sua Majestade ao trono dos seus antepassados, onde a Sua Majestade o Rei exprimiu a sua esperança das coisas voltem à normalidade com Argélia.
Numa clara indicação, Argélia tornou-se responsável da deterioração das relações com o vizinho, Marrocos, Sr Guterres sublinhou que o Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, tinha confirmado, em 29 de dezembro de 2022, numa declaração ao jornal francês “Le Figaro” , que “a Argélia cortou relações com Marrocos para evitar a guerra”.
Em reconhecimento ao caráter bilateral da disputa sobre o Saara entre Marrocos e Argélia, o Secretário-Geral das Nações Unidas destacou neste relatório que “a deterioração das relações entre a Argélia e Marrocos, é uma situação preocupante”.
Exprimindo o seu pesar "de não aproveitar nenhuma oportunidade para colmatar o fosso entre os dois países", chamando para a retomada do diálogo entre as partes, lançando os esforços no sentido da cooperação regional, numa perspectiva de criar um ambiente propício à paz e à segurança.
Sendo que Marrocos chama sempre ao diálogo, no mais alto nível, face à Argélia que ignora deliberadamente, e prosseguir uma política hostil contra o seu vizinho Marrocos.
Nesses termos que o Secretário-Geral das Nações Unidas chama o Conselho de Segurança e à comunidade internacional para que se apoiem, por um lado, com boa-fé do Reino relativamente à normalização das relações com a Argélia, sem adesão à retórica hostil que serve a agenda da promulgação do conflito regional sobre o Saara marroquino.
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