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19 de maio de 2024
 
 
 
Primeira Página

A petição internacional apresentada em Nova Iorque reitera o  apoio ao plano marroquino de autonomia, como “a única solução”, capaz de acabar definitivamente com a disputa regional sobre o Saara.



No discurso proferido, quarta-feira passada, perante a Quarta Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o académico sérvio Mihailo Vucic sublinhou que a iniciativa de autonomia apresentada por Marrocos para ONU em 2007, tem por objetivo permitir aos habitantes do Saara marroquino gerir seus próprios assuntos por si só, em linha direita com a  Constituição de 2011, e com respeito a integridade territorial do Reino e sua soberania nacional.

Salientando que a comunidade internacional deve instar o país acolhedor dos campos de Tindouf, Argélia, a participar no processo internacional de mesas redondas com o objectivo de alcançar uma solução política realista, prática e duradoura para este conflito regional, uma vez que “tal solução só pode ser no âmbito da soberania territorial e unidade nacional de Marrocos.”

Por sua vez, o especialista camaronês, Alphonse Zozim Tamikamta considerou a  grandiosidade do plano marroquino de autonomia, contando com 40 por cento dos países africanos que abriram consulados gerais em Laayoune e Dakhla, um reconhecimento claro da soberania de Marrocos sobre o seu Saara.

Anotando, a nível económico, que o Saara marroquino se tornou um pólo continental de comércio e investimento, atraindo muitos empresários e mão-de-obra, graças às oportunidades que a região oferece, uma descolagem para o continente africano, base de muitos projectos nos domínios da formação, da educação, da agricultura e energias renováveis ​.

Acrescentando que a região dispõe de muitas ações diplomáticas e importantes, tais como altos comités conjuntos entre Marrocos, por um lado, e Guiné, Burkina Faso e Serra Leoa, por outro.

O experto  sublinhou que a ação geopolítica do Estado acolhedor dos campos de Tindouf tem sido o motivo por trás das profundas divisões entre os países africanos e dentro da União Africana, apesar de tudo isso, muitos países do continente decidiram de retirar o reconhecimento da república fictícia, aderindo assim à legitimidade internacional.

Por outro lado, dezenas de antigos chefes de estado, governo e ministros africanos lançaram um apelo em Tânger para expulsar esta entidade da União Africana, sublinhando que a sua presença dentro da união prejudica a credibilidade das instituições continentais.

Em 2018, a União Africana tem adoptado a Resolução n.º 693, ratificando  a exclusividade da supervisão das Nações Unidas, como  o único organismo internacional autorizado a administrar e julgar a questão do Saara Marroquino.

No mesmo contexto, o experto político e académico ruandês, Ismail Buchanan, sublinhou que o plano de autonomia lançou as bases para uma solução política realista, prática e duradoura, baseada no consenso e em linha direta com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e do apoio crescente internacional a iniciativa de autonomia do Marrocos, com mais de 100 países apoiantes.

Tratando do novo modelo de desenvolvimento para as regiões do sul, o experto considerou estes importantes workshops uma forma de destacar o Saara marroquino, um pólo africano de estabilidade e prosperidade económica.

Uma vez que o país acolhidor dos campos de Tindouf, “ responsavel oficial da secessão e divisão dentro do continente”, apoiando, à custa do seu povo, um grupo separatista armado com  ligações radicais e perigosas com o terrorismo internacional.

Por seu lado, Teguh Santosa, ordador do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Islâmica de Jacarta considerou o plano de autonomia uma adequada “solução para o diferendo regional”, capaz de reforçar a paz, a estabilidade e a segurança na região.

Concluindo que a abertura de consulados-gerais de muitos países nas cidades de Laayoune e Dakhla constitui um "forte reconhecimento" dos direitos legítimos de Marrocos sobre o seu saara, cujas províncias do sul conhecem uma importante dinâmica de desenvolvimento a nível nacional, regional e internacional.

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