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18 de maio de 2024
 
 
 
Primeira Página

O presidente do Conselho Real Consultivo para os Negócios Sarauis (CORCAS), o Sr. Khalihenna Ould Errachid afastou, quarta-feira à Manhasset, qualquer ideia de referendo de autodeterminação ao Sara, precisando que o Polisario encontra-se actualmente na frente de duas escolhas: aceitar a autonomia proposta pelo Marrocos, ou permanecer nos campos de Tindouf, em Argélia.



"Fizemos ao Polisario uma questao objectiva seguinte:" Querem uma solução ou permanecer à Tindouf e o Polisario foi incapaz de responder ", sublinhou o presidente do CORCAS, numa declaração à imprensa na sequência do terceiro arredondamento das negociações sobre o Sara que se desenrolaram à Manhasset, subúrbio new-yorkaise do dia 7 ao 9 de Janeiro.

" Após ter qualificado de "francos" as discussões e as trocas entre as partes, o Sr. Ould Errachid insistiu no carácter obsoleto do referendo preconizado pelos separatistas que, de acordo com ele, não dispõem sempre da latitude de discutir de maneira mais profunda e por conseguinte tomar as decisões que se impõem.

O presidente do CORCAS, a esse respeito, explicou que a autonomia preconizada pelo Marrocos dirige-se também aos líderes do Polisario neste sentido que poderão assumir as responsabilidades no âmbito de esta autonomia, sob soberania marroquina, que poderão igualmente implicar-se na gestão, desde que tiverem êxito a estabelecer os mecanismos necessários, para aplicar esta autonomia em conformidade com a legalidade internacional.

É aquilo o direito à autodeterminação, de acordo com a visão do Marrocos, que é conforme com a última resolução da Assembleia geral das Nações Unidas, tendo  observado. Chamou, neste sentido, a Argélia de desempenhar um papel mais positivo e atribuir certa liberdade de acção ao Polisario, que deve poder negociar livremente a autonomia porque "o Polisario encontra-se sobre o solo argelino e a Argélia financia-o e como tal, tem sempre a última palavra", sublinhou.

O presidente do CORCAS emitiu a esperança que o Polisario fosse capaz de fazer evoluir a situação para uma solução e que a Argélia adopta uma posição mais coerente, que ela coloca em conta quelo que é conveniente no plano internacional e o que ela faz sobre o seu terreno.

O Sr. Khalihenna ould Errachid além disso evocou a ameaça brandida pelo Polisario de retomar as armas, lamentando esta atitude irresponsável que vai contra a chamada da comunidade internacional, através do Conselho de segurança. "Foram claros sobre esta questao."

Prevenimos o Polisario que o Marrocos não aceitaria, sob alguma condição que fosse, a ameaça contra a sua segurança e a sua integridade territorial. O Polisario agora sabe que o Marrocos não aceitará aquilo, e pensou que de acordo com as declarações que ele fez, parece que retraiu-se até certo ponto, e parece igualmente que compreendeu a mensagem ", acrescentou."

No que diz respeita à próxima volta do Sr. Peter Van Walsum na região, o encontro do quarto arredondamento previsto entre os dias 11 e 13 de Março próximo, o presidente do CORCAS indicou que esta volta vai permitir-lhe tomar conhecimento das posições das outras partes, em especial da Argélia e do Polisario, na qual espera-se que alteram a sua atitude e comprometem-se em negociações sérias para regular este conflito.

Fonte: MAP

Actualidade relativa à questao do Saara Ocidental

 

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