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18 de maio de 2024
 
 
 
Primeira Página

A responsabilidade de indemnização das violações dos direitos humanos cometidos nos campos de Tindouf por parte do " polisario " incumbe ao Estado argelino, pelo facto que estas violações são  cometidas no seu solo, e sob o controlo de responsáveis civis e militares argelinos, indica a Associação sahraouie dos direitos do Homem.



A associação denunciou, aquando de uma conferência de imprensa celebrada quinta-feira em Rabat, as operações argelinas que dispersam e fazem esfomear os sarauis, violar os seus direitos e explorà-los como elemento de troca e venda político, acrescentando que a história registrará por sempre estas violações que constituem graves erros ilustrados pelos  sequestros e detenção forçada, de morte sob a tortura, de deportação  e de sofrimentos que a maioria das famílias vivem nos campos de miséria, desde três décadas.

Aquando de este encontro, a associação colocou a tónica sobre a queixa que tivesse apresentado junto do Tribunal supremo espanhol com o apoio de certos actores associativos vítimas das graves violações dos direitos do homem nos campos de Tindouf, e através da qual a associação visa fazer a luz sobre os casos de centena de vítimas.

A associação precisou, a esse respeito, que aquando da sua visita nas províncias do Sul, membros da Advocacia da Espanha fizeram uma visita para a mais de 50 vítimas que levam ainda sequelas de tanto sofrimento e de tortura e que entregaram testemunhos e que permitem dar-se conta da realidade dos factos.

Esta acção que visa a justiça às vítimas, intervem após uma série de iniciativas empreendidas junto ao Comité dos direitos do homem em Genebra, o ministério da justiça e o governo espanhol, dado que a maioria das vítimas nasceu e cresceu sob o protectorado espanhol do início do século e meiado dos anos 70, tinha sublinhado, precisando que os acusados estão ao número de 28 das quais 23 membros do polisario e 5 responsáveis argelinos.

A associação reclamou que seja lançado um mandato de acórdão contra vários responsáveis destes factos, nomeadamente, Brahim Ghali, actual representante do Polisario na Espanha, Louchaa Obeid, representante " polisario " à Cansados Palmas (Canárias), Mohamed Khaddad, actual coordenador com o Minurso e antigo Director Geral da segurança militar, Bachir Mustapha Sayed, ministro da educação, e Sid Ahmed Batal o "ministro" da comunicação.

A lista dos responsáveis do Polisario compreende também designados o Khalil Sidi Mhamed, "ministro" das Colónias, Mahfoud Ali Beiba, presidente do "Parlamento", chefe da delegação do polisario às negociações de Manhasset, Brahim Ahmed Mahmoud, "comandante da segunda zona militar" do polisario e Khadoud Mohamed, representante do polisario na Itália.

Aquando de este encontro, procedeu-se igualmente à projecção de um documentário que relata as graves violações dos direitos do Homem sofridas pelos sarauis sequestados nos campos de Tindouf.

Fonte: MAP

Actualidade relativa à questão do Sara ocidental -

 

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