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4 de maio de 2024
 
 
 
Primeira Página

Os propósitos tidos por certos membros da direcção do Polisario a propósito da retoma das armas suscitaram numerosas reacções, que condenam unanimamente o propósito, qualificando ao mesmo tempo esta atitude por parte da direcção do Polisario, de simples agitação que exprime a impasse em qual encontra-se a tese separatista.



É no caso, nomeadamente da imprensa espanhola que minimizou, sábado, as ameaças do Polisario de retomar as hostilidades, qualificando de suicida tal decisão que nao pode ser tomada, de acordo com ela, apenas pela Argel.

Uma decisão de tal amplitude se toma em Argel e não nos campos de Tindouf, considera o diário "GR pasta".

O jornal "ABC" considera, por seu lado, que tal eventualidade é " pouco provável " e que é suicida.

Do seu lado, o jornal "GR Periodico" de Catalunha nota que os separatistas de novo brandiram estas ameaças, após três dias "de confusão " em redor do seu congresso.

As ameaças de retomada das hostilidades brandidas pela direcção do Polisario suscitaram a reacção, tanto quanto à Washington.

Membros do Congresso americano exprimiram, numa carta ao Secretário de Estado Condoleezza Rice, a sua preocupação relativa a estas recentes ameaças do "Polisario" de retomar as armas contra o Marrocos, qualificando os propósitos tidos pelo pretenso embaixador do "Polisario" à Argel de "desenvolvimento alarmante" susceptível de obstruir os esforços que visam chegar à uma solução política do problema do Sara e avisando que um regresso à guerra faria apenas acrescentar à instabilidade da região e criar novas oportunidades para os terroristas internacionais.

Na carta dirigida à Sra. Rice esta semana, os « congressmen » Lincoln Diaz-Balart e Gary Ackerman que tém dito seguido com "grande interesse as iniciativas da Administração (americana) para chegar à uma solução negociada do problema do Sara Ocidental", sublinham que as recentes declarações do pretenso embaixador do "Polisario" em Argel, deixando entender que "o congresso" do "Polisario" ia considerar a retoma do conflito armado com o Marrocos, constituem "um desenvolvimento alarmante".

"é difícil ver como a organização das nações unidas puder chegar à uma solução política do problema se" o Polisario "tem uma conferência para encarar a retoma das armas", sublinhou os Srs. Diaz-Balart, Republicano Floride, e Ackerman, Democrata de Nova Iorque.

Afirmando que são de acordo com a administração americana quando considera que a proposta "séria e credível" apresentada pelo Marrocos "para chegar à uma solução política de compromisso a este problema velho de 30 anos, com base uma larga autonomia da região sob soberania marroquina", é "a única solução razoável e válida", dissem os dois congressmen "terem preocupados contudo pelo facto de nem a Argélia, nem" o Polisario "não parecem realmente interessados por uma solução baseada no compromisso' '.

Os Srs. Diaz-Balart e Ackerman, respectivamente, presidentes do Caucus o Marrocos, e presidente da subcomissão sobre o Oriente Médio e a Ásia do Sul da Câmara dos Representantes, chamaram a secretária de Estado de apreciar o esforço feito actualmente para chegar à uma solução do problema do Sara através das negociações em curso sob a direçao das Nações Unidas.

Chamaram igualmente os Estados Unidos de empreender esforços a fim de "persuadir tanto a Argélia que" o Polisario "que o melhor interesse de todos na região do Magrebe é de resolver esta questão  através do compromisso e não de ver um retourno a uma guerra destrutiva que faria apenas acrescentar à instabilidade da região e criar novas oportunidades para os terroristas internacionais".

É necessário recordar que os Srs. Diaz-Balart e Ackerman são os iniciadores de uma carta histórica que mais de 170 congresistas "congressmen" dos mais influentes dos Estados Unidos, representando igualmente o partido democrato que o partido republicano, tivesse dirigido em Abril passado ao presidente George W. Bush que chama-o "a casar com" a proposta de autonomia apresentada pelo Marrocos.

Nesta carta, os "congressmen" americanos tinham qualificado a proposta marroquina de iniciativa "prometedora", "históricos" e "inovadores" fornecendo "um quadro realista" e oferecendo "uma oportunidade inovadora para encontrar uma solução política duradoura" ao conflito.

Por seu lado o diário tunisino Al-Chourouk qualificou a ameaça de retomar as armas, brandido pelo "Polisario", "escalade irresponsável" que leva infracção à União magrebina bem como todos os povos da região que residem unidos a este sonho e trabalham para concretizá-lo.

Num artigo publicado Sexta-feira na sua rubrica consagrada aos negócios magrebinas e intitulada "escalade injustificado", o jornal indicou que os povos « maghrébins », que são desilusionados do atraso acusado no processo da União magrebina, "não aceitarão certamente o recurso alguns à ameaça das armas, da guerra e a destruição".

A publicação sublinha que "nada não justifica o regresso à esta linguagem de guerra, a que preconiza o desacordo, a divisão, o subdesenvolvimento e as ocasiões erradas de desenvolvimento, dilapidando todos os recursos no armamento, a conspiração e a destruição".

O diário tunisino Al-Chourouk indicou que a sociedade civil e "os sábios" do Magrebe Árabe são chamados de trabalhar para fazer face este escalade, tanto que os povos magrebinos provam o ardente desejo que as suas direcções aproveitam do ambiente económico internacional favorável para consolidar a edificação da União magrébina.

Fonte  MAP –

Actualidade relativa à questão do Sara ocidental

 

 

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