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20 de abril de 2024
 
 
 
Primeira Página

O glorioso épico de 20 de agosto é a história de uma luta pela libertação da pátria e  a conclusão de independência e integridade.

Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, dirige, nesta Terça-feira, 20 de agosto de 2019, um discurso à Nação pela ocasião do 66º aniversário da Revolução do Rei e do Povo

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"Louvado seja Deus,  que a oração e salvação estejam sobre o Profeta, sua família e seus companheiros.

 

Caro povo,

 Todos os anos, neste  mesmo dia se  celebra a Revolução Gloriosa do Rei e do Povo, na qual se sentimos o mesmo imenso orgulho.

 

Nesta ocasião deste aniversário, recordamos os valores emblemáticos do épico que encarna para sempre a onda unânime de uma nação, animada de um ímpeto inabalável de patriotismo, de abnegação, de sacrifício e de lealdade recíproca.

 

Queremos que esta celebração sele a continuidade e a renovação de uma revolução cuja tocha é transmitida de uma geração para outra.

 

Verídicos foram as palavras de nosso venerável avô, Sua Majestade o rei Mohammed V, que Deus esteja com Sua santa misericórdia, quando decretou solenemente seu retorno do exílio: "saída  do pequeno jihad (a prova de exílio e da incorporação da independência), aqui estamos de volta para livrar-se ao grande jihad (a verdadeira grande batalha do progresso e desenvolvimento)".

 

Seu companheiro de luto, Nosso Pai Auguste, Sua Majestade o Rei Hassan II, tem sido honrado nessa palavra, dedicando a sua vida para a construção de um Estado marroquino moderno, dotado de verdadeiras instituições democráticas e guiado por escolhas claras em matérias de promoção econômica, social e de direitos humanos. Fiel a esse caminho, continuamos o trabalho iniciado, garantindo que cumpramos a missão que é  nossa: servir o nosso povo com honra e orgulho.

 

Caro povo,

Sempre quisemos colocar o cidadão marroquino no centro do processo de desenvolvimento do qual ele é a principal finalidade.

Além disso, sempre consideramos que os grandes assuntos do país devem ser tratados no âmbito de uma abordagem participativa e inclusiva, visando  a garantir o envolvimento de todas as forças da nação.

É neste mesmo espírito que trabalhamos estabelecendo a comissão especial sobre o modelo de desenvolvimento, à qual confiaremos o exame deste assunto vital.

Nosso desejo é que esta comissão cumpra uma tripla missão de reajuste,  de antecipação, de previsão e prospectiva para permitir que nosso país se aproxime do futuro com serenidade e segurança..

É de destacar o alcance nacional do trabalho da Comissão e suas futuras recomendações; em relação ao modelo de desenvolvimento que aspiramos a afirmar um modelo que seja autenticamente marroquino.

Outro dos mecanismos apropriados para a implementação e monitoramento, parece essencial propor um modelo que os marroquinos possam ter a vontade de apropriar e poder avançar.

A nossa ambição é que, em sua nova versão, este modelo de desenvolvimento constitua uma base sólida para o surgimento de um novo contrato social com apoio unânime, neste caso do Estado e das instituições, bem como das forças vivas do Estado. incluindo o sector privado, de formações políticas e sindicatos, alem de associações, representantes de todos os cidadãos.

 

Esperamos também que este modelo seja a base do novo formato delineado no último Discurso do Trono, ao qual atribuímos a expressão de ordem "Responsabilidade e progresso".

 

Caro povo,

A renovação do modelo de desenvolvimento, assim como os projetos e programas lançados sob o Nosso impulso, visam fazer avançar o Marrocos no caminho do progresso, melhorando as condições de vida de seus cidadãos, reduzindo as desigualdades sociais e espaciais.

 

De fato, é particularmente nas áreas rurais e nas periferias urbanas onde estão concentradas  os segmentos mais desfavorecidos da população.

 

Sua situação requer mais apoio assertivo, maior atenção, um trabalho árduo para atender a suas necessidades prementes.

 

É por isso que defendemos constantemente a promoção do mundo rural, garantindo a criação de atividades de geração de renda e emprego, facilitando o acesso rápido aos serviços sociais básicos, fornecendo o apoio necessário para a escolaridade, lutando contra a pobreza e a precariedade.

 

É neste quadro que se inscreve o ambicioso Programa Nacional para a Redução de Disparidades nas Zonas Rurais, pelas quais foram alocado cerca de 50 mil milhões de dirhams para o período 2016-2022.

 

Por seu lado, as populações envolvidas devem fazer prova de iniciativa para melhorar as condições de vida e mudar sua situação social.

 

Para isso, devem utilizar os diferentes meios colocados à sua disposição, notadamente a generalização da educação, das oportunidades oferecidas pela formação profissional e programas sociais nacionais.

 

Paralelamente, todas as potencialidades do mundo rural devem ser exploradas, prioritariamente, as terras agrícolas Sulaliyat, pelas quais se pretende a mobilização  para a realização dos projetos de investimento agrícola.

 

Os esforços do Estado, a enfatizar, não são suficientes para garantir o sucesso deste grande empreendimento.

 

A ação pública precisa ser reforçada por iniciativas e projetos privados que possam trazer novo dinamismo ao investimento agrícola, bem como a formação profissional e aos serviços relacionados, particularmente nas áreas rurais.

 

Neste contexto, insistimos na necessidade de uma coordenação total entre os setores envolvidos.

 

Na mesma linha, chamamos para uma valorização das oportunidades e potencialidades que ocultam outros setores não agrícolas, como o turismo rural, o comércio e as indústrias locais.

 

O conjunto do dispositivo deve visar o incentivo da iniciativa privada e do autoemprego e, em última instância, estimular o dinamismo do desenvolvimento.

 

A este respeito, devo mais uma vez salientar sobre a importância da formação profissional para a qualificação dos jovens, em particular nas zonas rurais e áreas periurbanas. Graças a uma integração profissional bem-sucedida, desses jovens que possam se tornar produtivos e contribuir  para o desenvolvimento do país.

 

De fato, a obtenção do bacharelado e o acesso à universidade não é uma conquista em si. São etapas no percurso acadêmico. O que realmente importa é adquirir uma formação que abra perspectivas de integração profissional e estabilidade social.

 

Não deixou então nunca de colocar em frente o papel da formação profissional, o trabalho manual na inserção dos jovens.

 

São envolvidos:

• Primeiro lugar, os ofícios artesanais, que proporcionam aos profissionais uma renda decente e uma vida digna;

 

• Em seguida lugar, as indústrias agroalimentares e as profissões agrícolas, que devem estar localizadas em áreas de produção, de acordo com os recursos de cada região;

 

Finalmente, a formação de competências nacionais nos sectores do turismo, dos serviços e de novas profissões no Marrocos, como a indústria automotiva, aeronáutica, novas tecnologias ponte.

 

De facto, a promoção da formação profissional é doravante uma necessidade imperiosa, não só para criar novos postos de trabalho, mas também para colocar o Marrocos em condições de enfrentar os desafios da competitividade económica, de estar em sintonia com os novos desenvolvimentos globais, surgidos nos diferentes domínios.

 

Caro povo,

Tal edifício, a sociedade forma um todo coerente, cujo fundamento da qual é a classe média, sendo o restante da estrutura composta de outros estratos sociais.

 

Graças a Deus, o Marrocos começou, nos últimos anos, a construir uma classe média, que agora é uma alavanca real de produção e um vetor de coesão e estabilidade.

 

Tendo em vista a centralidade da classe média na sociedade, é necessário preservar os seus fundamentos e recursos, reunindo as condições favoráveis ​​à sua consolidação e alargamento, abrindo perspectivas de promoção a partir de e no sentido dela.

 

Esses desafios só serão alcançados quando elevar a taxa de crescimento a patamares mais altos, gerando mais riqueza, assegurando uma redistribuição justa dos frutos do desenvolvimento.

 

No curso dos últimas duas décadas, o Marrocos conheceu uma taxa de crescimento econômico que estimula o otimismo, embora esteja classificado de acordo com os indicadores e critérios aplicados aos países de petróleo e gás.

 

Independentemente do debate sobre os números e as taxas de crescimento, é importante superar os obstáculos para alcançar um crescimento econômico elevado e sustentável e, assim, gerar a prosperidade social.

 

Além disso, consideramos que uma boa e perfeita implementação da regionalização avançada e da Carta de Desconcentração Administrativa é uma das alavancas mais eficazes para elevar o nível de investimento territorial produtivo e promover a justiça espacial.

 

No entanto, apesar de todos os esforços feitos e das leis aprovadas, uma coisa é clara: muitos casos ainda são sempre tratados no nível do governo central em Rabat, a ponto dos projetos programados ficaram retardados ou atrasados ​​e, às vezes, até mesmo, abandonados.

 

A fim de enfrentar os desafios da nova etapa, peço ao governo que dê prioridade a esta questão, corrigindo as disfunções da Administração e mobilizando competências qualificadas a nível regional e local.

 

A responsabilidade é compartilhada. Ao ponto em que estamos, toda relutância ou erro é inaceitável. Por isso, é mais necessário que nunca remediar os problemas que impedem o desenvolvimento do nosso país.

 

A este respeito, não devemos nos envergonhar de reconhecer nossas fraquezas, nem admitir os erros que mancharam nosso curso. Pelo contrário, devemos tirar lições que nos permitam corrigir as deficiências e redefinir o curso a seguir.

 

Caro povo

O épico glorioso de 20 de agosto é a história de uma luta pela libertação da pátria e a recuperação da integridade até a sua independência definitiva.

 

As realizações foram consolidadas pelo grande jihad, esta grande luta na qual estamos comprometidos em assegurar ao cidadão marroquino progresso e prosperidade.

 

Nosso compromisso a levar a tocha desta Revolução é a melhor garantia de fidelidade à memória dos valentes mártires da pátria. É também a melhor maneira de garantir a honra e a dignidade do nosso povo fiel e dos nos filhos, satisfazendo as suas legítimas expectativas.

 

O Profeta que a paz e bênçãos estema sobre ele, Nosso avô, diz: "Nenhum homem ganha nada melhor do que o que ele recebe do trabalho feito com suas próprias mãos."

Wassalamou alaikoum»

 

Noticias sobre o saara marroquino/Corcas

 

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