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17 de maio de 2024
 
 
 
Primeira Página

A Sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus o assiste, sublinhou que a União do Magrebe Árabe continua sendo o refém de ajustes estreitas das contas, devido ao conflito artificial sobre o Saara marroquino.



A Sua Majestade o Rei, numa carta dirigida aos participantes do Fórum Econômico Mundial para o Norte da África e Oriente Médio, aberto na terça-feira em Marrakech: tem dito que "de fato que não há como não  reconhecer a realização da integração, a qual aspira todos os povos da região, diante da  lógica do tempo, e das manobras e planos dos regimes hosteis, além dos obstáculos políticos desatualizados decorrente da fim da Guerra Fria, como o caso da União do Magrebe árbe que continua sendo refém da estreita ajuste de contas, devido ao conflito artificial sobre o Saara marroquino".

A Sua Majestade acrescentou dizendo: "Acreditamos firmemente da nossa inevitabilidade triunfo no futuro, em detrimento do passado, trablhando no sentido de ultrapassar as dificuldade e a inércia, acompanhando o ritmo do mundo e  a lógica dos blocos econômicos, conforme  aos apelos da ONU e da comunidade internacional, procedendo a apresentar uma iniciativa odaciosa para resolver a disputa territorial sobre o sara marroquino, trata de uma proposta de autonomia para os territórios do sul », no âmbito da soberania do Reino, da sua unidade nacional e integridade territorial".

O sobernao explicou que esta iniciativa logo contou com um apoio crescente da comunidade internacional, bem como do  Conselho da Segurança, considerada como uma proposta " séria e credível", tendo em conta o respeito das normas democráticas reconhecidas internacionalmente nesta área, exprimindo neste sentido a sua esperança de que a lógica da razão e a sabedoria vençam, e que o interesse comum prevaleça sobre as ilusões.

Quanto ao papel do Marrocos em reforçar as capacidades da região no âmbito da lógica e da econômica mundial, o soberano  insistiu que o Marrocos, como um país aberto ao mundo, membro activo em  várias organizações da ONU e nos fóruns internacionais preocupa-se principalmente em colocar na frente de seus interesses a consolidação dos esforços da cooperação internacional e da integração regional" .

Neste contexto, o Rei acrescentou que o Reino do Marrocos tomou a iniciativa de se envolver em muitas iniciativas e respeito as convenções, com vista a integração seja a nível do Euro – Mediterrâneo ou a nível árabe.

Sua Majestade o Rei disse que o Marrocos está trabalhando em cooperação com  Egipto, Tunísia, Jordânia em conformidade com a declaração do "Agadir" em 2004,  objectivando a estabelecer uma ampla área de livre comércio no sul do Mediterrâneo.

A este respeito, a Sua Majestade considerou que a convocação deste importante fórum, constitui uma oportunidade "para expressar o nosso interesse em expandir e desenvolver este promissor bloco econômico, beneficiando da riqueza, da diversidade e da vida política, económica e social, as quais nossa região proporciona".

A seguir o conteúdo do discurso real apresentado pelo Sr Salah Eddine Mezouar, Ministro de Economia e Finanças:

"Louvado seja Deus, que a paz e as bênçãos estejam com o seu Mensageiro, seus familiares e seus discípulos.

Excelências,

Senhoras e senhores,

Temos a honra de expressar a nossa profunda satisfação, para sediar o Fórum Econômico Mundial para o Norte de África e  Oriente Médio, bem como o nosso orgulho pela participação de alguns dos melhores economistas neste evento internacional.

Este importante fórum é de fato um elo essencial pelo caminho de pesquisa e da diligência em prol do progresso e da busca de melhores formas para responder a atual  situação problemática, que atravessa o mundo em geral e a nossa região em particular.

Tratando de um momento preciso, no qual as esspectativas de recuperação estão tendo sinais positivos diante das situações e condições econômicas globais, entre o progresso e o declínio. Tal realidade coloca o trabalho deste fórum diante de uma prova e  teste quanto ás abordagens miniciosas  da problemática levantada, com vista abordá-la e buscar uma resposta com esforços de troca de experiências e idéias.

Tornou-se claro que a recuperação económica, registada nos últimos tempos, não atingiu o nível desejado para resolver o problema do desemprego, que continua  dificultado por muitos obstáculos, obrando para encontrar soluções globais e para uma saida contra a crise. Sempre que houve espectativa para soluções efetivas quanto mais aparecem novas situações com problemas mais complicados.

A partir disso, a principal lição a tirar das interações dos últimos anos é que a crise global ultrapassa o económico, o financeiro e o social, para outros níveis mais estreitamente relacionados com os fundamentos do modelo de crescimento prevalecente a nível mundial. Mas sim interrogar sobre a essência da abordagem  sob a responsabilidade da boa governânça ameaçado pela profunda democracia.

Isso coloca o mundo hoje diante de um crucial momento e histórico, tornando este Fórum sobre o Oriente Médio e o Norte da África de uma especial importância, tendo em vista uma grande responsabilidade para responder as expectativas dos nossos povos.

Nossa região detém muitas energias, o que a torna pronta a desempenhar um papel fundamental, na formulação de estratégias para a saída da crise, com efetiva participação no debate sobre a elaboração de um novo modelo global de desenvolvimento que coloca a dignidade humana no centro de suas preocupações.

Além disso, o nosso espaço é uma das áreas regionais capazes de progredir com ritmo acelerado, superando o impacto da crise global em termos financeiros e económicos,  esperando um resultado positivo do crescimento, no final deste ano, com perspectivas menos otimistas para o próximo ano.

É evidente que estes dados confirmem o impacto positivo sobre a recuperação global, e a construção de um mundo da amanhã, um mundo após a crise, tendo em conta a importância desta região, e sua particularidade para a economia mundial.

Sendo que a nossa região é rica em recursos naturais, enorme, sendo considerada como uma importante fonte de energia, como os minerais e a energia renovável. Bem como ela conta com qualificações em termos de recursos humanos. Eles representam cinco por cento da população mundial, caracterizada por  um grupo demográfico jovem.

O que valoriza a importância da região é a sua localização geográfica - política  extraordinárias, as quais coloca a região a desempenhar um papel essencial no processo de intercâmbio e de cooperação. Trata de um fórum que constitui um canal de contato entre as dinâmicas economias da Ásia, e como uma  oportunidade para aproveitar o  Euro - Mediterrâneo, envolvendo o desenvolvimento e as importantes capacidades em prol do continente Africano.

No entanto, o avanço com esta região  permanece dependente da extensão da eficácia de suas escolhas, seja a nível indiviudal ou a nível dos países da região como um tudo.

E como não é estranho que nossa região enfrenta hoje dos principais desafios:

  O primeiro é como apoiar o crescimento e acelerar o seu ritmo,  conseguir uma vantagem mais forte e competitiva, com maiores atractividade, possibiltando oportunidades de trabalho e reduzindo o fosso entre ricos e pobres, colocando o cidadão no centro do processo de desenvolvimento, mantendo vigelante para consolidar os principáis equilíbrios  financeiros e econômicos de base

  O segundo desafio refere-se a capacidade da região para se posicionar dentro do mapa econômico mundial no presente e no futuro, com passagem para um pólo regional equilibrado interagendo com as abordagens  internacionais de uma forma comum e estratégica numa forte integração regional, que permite tecer parcerias e frutífera cooperação com vários países em todo mundo .

Senhoras e senhores,

Ciente da necessidade de ultrapassar esses desafios, o Marrocos escolhou, desde o surgimento dos primeiros sinais da crise global, se apegar a continuar apoiando o seu progresso, com base no crescimento e intensificar os investimentos, avançando no sentido da realização de grandes projectos, e reformas estruturais que permitem diversificar a sua economia.

O que se reflete na adoção de estratégias sectoriais definidas na indústria, na agricultura, no turismo, na energia, no logística ou nas novas tecnologias é a qualificação dos recursos humanos, através de programas de reforma de educação, bem como atualizar a configuração, em conformidade com as exigências do desenvolvimento e das necessidades dos investidores. Quanto as qualificações e competências dos recursos humanos, elas visam a manter a integridade do nosso sistema de financiamento, de assistência social e do emprego em harmonia com o poder aquisitivo dos cidadãos para garantir o dinamismo da demanda interna.

Bem como atribuimos a nossa prioridade para renovar e reforçar a infra-estrutura de nosso país, através do lançamento e conclusão de projetos de infraestrutura, dos quais destacamos, em particular, a Tânger o grande complexo marítimo, bem como o  Mediterrâneo; tendo em vista dar um forte impulso para a qualificação logística,  aumentando assim a nossa competitividade.

Temos também trabalhado no âmbito de uma visão integrada, para melhorar o ambiente empresarial, através do lançamento de serviços financeiros, e a criação de um centro financeiro em Casa Branca, com abertura sobre as zonas francas de comércio, de indústria e de exportação, possibilitando considções de competitividade.

Como  empenhamos no emparelhamento criativo entre a aceleração do crescimento e manutenção do equilíbrio integrado, com vista a crescer com os serviços e atividades econômicas. Trata de uma preocupação  transparente para avançar com projetos ambiciosos no campo do crescimento e com  manutenção do equilíbrio do meio embiente,  ingressando os nossos esforços em prol de reforma do país, e integrar a dimensão ambiental com as diversas políticas públicas e estratégias do desenvolvimento, permitindo a Valorização dos recursos naturais e  desenvolvendo as energias alternativas e renováveis, dentro de uma perspectiva holística e de um desenvolvimento sustentável.

Neste sentido, lançamos um projeto importante para a produção de energias limpas, renováveis, através do investimento de nossas qualificações energéticas e naturais do vento e solar, abrindo a área para nossos parceiros, contribuindo na concretização desta estratégia ambiciosa.

Em termos de uma abordagem holística, o Marrocos está inserido ortemente nos  esforços internacionais, tendo em vista  armar contra o desafio decisivo de mudança climática.

Ao nível do papel do nosso país na promoção da capacidade da região para o posicionamento dentro do mapa econômico mundial, o Marrocos, como um país aberto ao mundo, e membro activo de várias organizações da ONU e fóruns internacionais coloca como preocupação estratégia de promoção e da cooperação internacional para a integração regional.

Neste contexto, o nosso país tomou a iniciativa de se envolver em muitas iniciativas e convenções, com uma dimensão de fusão e cooperação a nível do Euro - Mediterrâneo, como a nível árabe.

Temos trabalhado em cooperação com os nossos irmãos no Egito, na Tunísia e na Jordânia, no acordo da declaração do" Agadir ", em 2004, com o objectivo de estabelecer uma ampla área de livre comércio no sul do Mediterrâneo.

Aproveitamos a oportunidade deste importante fórum para expressar a nossa vontade de expandir e desenvolver este bloco econômico promissor, visando a proporcionar a riqueza e a diversidade da vida política, económica e social, abondante em nossa região.

No entanto, não há como não reconhecer e conseguir a integração, as aspirações dos povos da região, refletido pela lógica dos tempos, enfrentando os processos de hegemonismo, os obstáculos políticos, desatualizado do fim da Guerra Fria, como é o caso para a União do Magrebe Árabe, que continua refém de contas estreitas do conflito artificial sobre o sara marroquino.

Com a nossa crença da inevitabilidade do triunfo no futuro, através os diferentes espaços do passado, e pela necessidade de superar a inércia, e acompnhar o ritmo do mundo objeto da lógica de blocos econômicos, e em resposta aos apelos da ONU e da comunidade internacional, empenhamos para apresentar uma iniciativa para resolver a disputa territorial sobre o sara marroquino, tratando de uma proposta de autonomia para as nossas províncias do sul, no âmbito da soberania do Reino, e com respeito a unidade nacional e integridade territorial.

Esta iniciativa conseguiu o apoio crescente da comunidade internacional, do Conselho de Segurança, em temros da  sua seriedade e credibilidade, respeitando as normas democráticas reconhecidas internacionalmente nesta área. Esperando que vença a lógica da razão e da sabedoria, e que o interesse comum se estabeleça contra as ilusões infundadas.

O contínuo do conflito israelo - palestiniano, faz agravar mais ainda a situação e piorando-a, bem como ele destrõe o potencial da região, considerado como um obstáculo contra a sua capacidade de desempenhar o papel que atende as  suas qualificações para o desenvolvimento da economia mundial, e contribuindo eficazmente para vencer os obstáculos e a `situação difícil, na qual o mundo está passando.

Não podemos deixar, nesta ocasião, salientando que o caminho para a paz no Oriente Médio passa obrigatoriamente pela resolução de dois Estados, garantindo a criação de um Estado palestino independente, Jerusalém como sua capital, coexistindo em paz e segurança com o Estado de Israel, sob a legitimidade internacional, tudo isso com as negociações diretas não constrangidas pela intransigência ou a escalada de força e violência, ou uma ação unilateral ilegítima, podendo prejudicar a negociação, e dissipar um vislumbre de esperança contra a paz, e mergulhando a região num túnel escuro.

A partir desta tribuna, traçamos uma mensagem de esperança e motivo de sérias negociações, em resposta à vontade da comunidade internacional, como o caminho certo para restabelecer a segurança para todos os povos da região, superando as manifestações de violência e do extremismo, que alimenta a instabilidade, e diminua as oportunidades do desenvolvimento econômico e social, influenciando a posição da região no ramo de cooperação internacional .

Senhoras e senhores,

O mundo vive hoje, um momento de grande transição, a partir de um sistema global atingindo o seu limite, provando que o limite para manter o ritmo com as aspirações da humanidade necessita de um novo paradigma, o qual todos nós esforçamos para construir, diante do desafio e do espírito de união e de responsabilidade.

O surgimento de uma nova geografia do crescimento global  no qual os países  desempenham um papel de força motriz para a recuperação econômica global,  constitui uma evidência de apoio para este esforço.

Assim, a construção do mundo após-crise, continua a ser intimamente relacionada com a adoção da nova abordagem, sendo que  a sua base uma relação equilibrada, baseada em interesses comuns que se fundamenta na globalização com os mais capacitados para acomodar a diversidade, e vários modelos, e com respeito à privacidade.

Daí o lançamento no nosso discurso direcionada para a Terceira Conferência Mundial da política, realizada em Marrakech, desde uma semana, basemado-se sobre o conceito de diversidade biológica da globalização.

Agradecemos muito pelos esforços que foram empenhados  a fim de garantir a melhor relação de pontos de vista, bem como em relação a contribuição de enriquecê-los, confiantes diante das capacidades e das experiências memoráveis abordadas com  toda a determinação e força no sentido positivo e cósmico, visando desenvolver um roteiro objectivo claramente definido, a fim de enfrentar as repercussões da crise global, e pbrar para o estabelecimento de um sistema global econômica novo e capaz de melhorar o sistema da governação, o mais forte contra a imunidade em face de crises, e possiblitando a justa e humana solidariedade em relação a repartição dos frutos do crescimento.

Em conclusão, nós renovamos a todos os convidados o bem-vindo entre nós, pelo reforço da boa organização neste evento, e desejando-lhes uma agradável estadia na terra do Marrocos, num país de diálogo e de abertura, na cidade de Marrakech harmoniosa rica com a sua história, civilização e cultura, o espaço onde se encontrtam as fronteiras, e todos compartilham os mesmos valores de tolerância, de cooperação e de construção e co-existência.

É com o mesmo espírito buscamos hoje que se prevaleça  em toda nossa região, bem como todo mundo a paz e progresso, Pedindo a Deus todo-poderoso que abençoe seus trabalhos e alcançam o sucesso.

Que a paz e a misericórdia de Deus e as bênçãos estejam com você. "

Fonte: Map
(Notícias sobre questão do Saara Ocidental/Corcas

 

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