De Nova York, a delegação marroquina renovará o seu apelo as outras partes para "a abadonar sua postura do bloqueio e sua estratégia de desvio", indicou AFP com base numa fonte oficial marroquina.
A segunda reunião informal preparatória para a quinta rodada de negociações, visa encontrar uma solução política e definitva contra a disputa regional sobre o Sara Marroquino. Tal reunião iníciou-se quarta-feira na cidade de Armonk, nos arredores de Nova York, ao convite do «Enviado Pessoal do Secretário-Geral das Nações Unidas, o senhor Christopher Ross.
O Marrocos aproveitou esta oportunidade para demonstrar mais uma vez que "a abordagem baseada num referendo para opções extremas é inviável e que foi definitivamente eliminado", sublinhou à AFP.
" a procura de uso do referendo é mínimo na prática das Nações Unidas, a maioria das situações foram resolvidas através de negociações entre as partes," rebateu a mesma fonte.
"Rabat convida a Frente do Polisário e a Argélia para trabalhar, em Nova York, sobre uma solução realista e exequível capaz de trazer paz e estabilidade para os cinco países do Magrebe e promover o progresso e a prosperidade para seus povos", anotou a AFP.
A zegunda reunião informal sobre o Saara se inscreve num quadro da implementação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas ONU, em conformidade com ãs resoluções 1813 e 1871, respectivamente, adoptada em Abril 2008 e 2009.
Estas resoluções chamam a todas as partes para engajar-se nas negociações intensas e substantivas, levando em conta os esforços feitos pelo reino desde 2006, com demonstração de realismo e de espírito do compromisso, com vista alcançar uma solução política contra a disputa sobre o sara, de froma definitiva.
Esta segunda reunião informal veio também depois da quatra rodadas do primeiro turno das negociações que foram realizadas em Manhasset em 2007 e 2008, sob os auspícios do ex-enviado especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, o Sr. Peter Van Walsum.
Neste contexto, a delegação marroquina marcou na reunião em Nova York a sua vontade de negociar um acordo final, com a base na iniciativa marroquina de autonomia, cujas regras foram claramente evidenciadas pelo Conselho de Segurança.
Ela tem insistido sobre a pertinência desta iniciativa, lembrando o processo democrático que antecipou o seu desenvolvimento, revelando o seu conteúdo substancial, mostrando a sua conformidade com o direito internacional, e analise do seu alcance regional.
O Marrocos a exemplo de outras reuniões, revelerá , ao mesmo tempo, o referencial obsoleto da pretendida proposição da frente do Polisario ", o seu conteúdo excede a sua leitura tendenciosa. Ele enfoca o princípio da auto-determinação e sua filosofia é contrária à orientação dada pelo Conselho da Segurança e defendida pela comunidade internacional, para resolver este conflito regional.
Colocando o acento sobre a inaplicabilidade de um referendo quanto as opções extremas, a delegação marroquina demonstrará que o uso do referendo é para uma minoria na prática das Nações Unidas, mas na maioria dos casos foram resolvidos através de negociações entre as partes.
Do mesmo modo, a experiência internacional informa que o princípio da autodeterminação foi realizado em quase todos os casos através da negociação, mas raramente pelo referendo.
Um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação informou que a delegação marroquina será composta dos senhores Taib Fassi Fihri, Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Mohamed Yassine Mansouri, Diretor-Geral de Estudos e Documentação e Khalihanna Maouelainin Ben Maouelainin, Secretário-Geral do Conselho Real Consultivo para os Assuntos Saranianos (CORCAS).
Fonte: Map
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