"Nada a nao ser a iniciativa de autonomia sob o a soberania do reino do Marrocos", considerando o quadro de resolução representado nas "Mesas redondas com a participação da parte essencial neste conflito regional", seja a Argélia.
Em entrevista ao canal de notícias "France-24" e à Rádio RFI, na margem da participação do Ministro em Adis Abeba ao 35 reuniao da Uniao africana. Considerando que a solução do diferendo deve ser no âmbito da iniciativa marroquina de autonomia, sem outro a nao ser a iniciativa marroquina de autonomia, no quadro das mesas redondas com a participação da parte principal deste conflito regional".
Reiterando que o "Marrocos, que se encontra no seu território e com plena legítimidade da defesa, nunca procurou o confronto. O Marrocos apoia uma solução no quadro das Nações Unidas sob o quadro da autonomia que respeita a soberania marroquina", mantendo o compromisso do Reino de Marrocos quanto as resoluções das Nações Unidas.
"Esta parte ( Argelia e Polisario) que rejeitou as decisões do Conselho de Segurança, e não Marrocos. Além disso não é Marrocos que tem emitido um comunicado de imprensa em outubro rejeitando a decisão do Conselho de Segurança. Mas sim é este país (Argélia), que oficialmente rejeitou a vontade da comunidade internacional", explicou o Sr. Bourita.
O ministro frisou ainda que "não se deve colocar a Argélia e Marrocos no mesmo pé de igualdade. Marrocos aceita a resolução do Conselho de Segurança, mas Argélia a rejeita. Marrocos mantem a sua posicao de forma natural. O enviado pessoal do secretário-geral das Nações Unidas para o Saara dispoe de um mandato e de ação, tendo dito que o trabalho de mesas redondas deve se manter, se a Argélia não quer isso, então o problema e ai."
A Argélia mantem a sua decisão unilateral de romper relações diplomáticas com Marrocos, Bourita considerou que "a vantagem desta escalada argelina é da sua propria comportamente, provando ser a verdadeira parte neste conflito artificial".
Sublinhando que: "A Argélia tomou posições unilaterais, que é considerado do seu direito. Uma vez que a porposta de Sua Majestade foi de não escalar, respondendo a essas decisões unilaterais, que apesar de tudo fica esperando da nossa posição", sendo que "a Argélia tem sido longe demais , uma forma excessiva de não contato, enquanto as posições de Marrocos permanecem claras."
Em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de um confronto militar com a Argélia, o ministro respondeu que "Marrocos não está em situação de escalada. Marrocos não ignora o futuro. Sublinhando que nunca vai poder mudar a geografia", tal abordagem razoavel de "não escalar, focando o que nos une e não é o que nos divide".
Nesse ambito, foi também abordado o dossiê líbio. O Sr. Bourita reiterou a posição de Marrocos para uma solução realista e prática.
Segundo o Sr. Bourita, "há uma visão europeia unificada que faz das eleições, (marcadas para 24 de dezembro, sem ainda ser organizadas), ai a necessdiade para uma solução mágica para com os problemas regionais. Uma vez que o contexto líbio é importante. Tendo em conta resolver a questão dentro de um quadro de legitimidade. Sem a perda de estabilidade na Líbia, o que pode acarretar um desequilibrio na regiao: a ideia é de como avançar nestas eleições mas sem criar o caos, mantendo o esforço de Marrocos algo realista e prático om a responsabilidade dos atores líbios”.
Segundo o Sr. Bourita, "pode organizar todas as conferências internacionais na Europa e noutros lugares através o mundo, mas se estas receitas nao forem adaptadas ao contexto líbio, nao vao resolver o verdadeiro problema", sublinhando que "Marrocos é contra a criação de um vácuo na Líbia quanto as instituições marginalizadas”.
Acrescentando: "Essas instituições contam, ou não com o nosso apoio, mas pelo menos elas permitem que o Estado líbio continue seu trabalho e avanca no sentido das eleições trabalhando com contratos determinados no quadro da série que não foi concluído, 24 de dezembro."
Concluindo: "Actualmente, as eleições continuam sendo um objetivo na Líbia, cujo Marrocos apoia, sendo ao mesmo tempo não um fim em si mesmo, o mais importante é que este país restaure sua estabilidade e seu papel estrategico, como o Marrocos tem enfatizado segundo a Sua Majestade o Rei, o rol da Líbia, não como um país geograficamente vizinho, mas também como muito próximo. Sua estabilidade constitui a nossa, contra a instabilidade que também pode nos afetar, reforcando os laços entre os dois países muito importantes e muito consolidados.
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