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19 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

Os especialistas americanos em direito e relações internacionais confirmaram o papel do reconhecimento americano do Saara marroquino, destacando o apoio da iniciativa de autonomia sob a soberania marroquina, objeto da política seguida pelos Estados Unidos durante muito tempo.


Elliott Abrams, ex-diplomata dos EUA, assessor de segurança nacional, e assistente da Casa Branca (2005-2009), tem dito numa intervenção no seminário organizado a distância pela Ordem dos Advogados da cidade de Nova York na semana passada, que a atual administração dos EUA deve manter e endossar a declaração adoptada pela administração interior, mantendo e apoiando o Reino de Marrocos como um "forte aliado estratégico de longa data" .

O Sr. Abrams,  especialista em assuntos do Oriente Médio no grupo de pensadores, think-tank americano "Council on Foreign Relations", tratando sobre o papel da Argélia na perpetuação do conflito regional do Saara marroquino, anotando que se não for o flagrante Apoio argelino para o Polisario, este conflito teria terminado desde um longo tempo, no âmbito do plano de autonomia marroquino.

Considerando que a questão do Saara para a Argélia é nada mais que uma ferramenta utilizada, no sentido de prejudicar o Marrocos, suportando e apoiando os separatistas da Polisário contra qualquer proposta marroquina neste cenário.

Quanto ao experto americano, a Argélia, ao contrário do Marrocos, disse que não tem interesse nacional na questão do Saara, mas ao mesmo tempo o regime argelino instrumentaliza e explorando a Frente Polisário como uma forma da sua política anti-reino.

Sr Elliot Abrams explicou que a região do Saara nunca foi historicamente um estado independente, para que seja isolado ou separado do Reino de Marrocos, como alguns defendem, só no sentido de desestabilizar um aliado histórico dos Estados Unidos, aumentando uma certa confusão e contra qualquer estabilidade, cuja região já sofre com a falta de segurança.

A este respeito, o experto acrescentou, dizendo que é extremamente difícil imaginar que um movimento separatista autoritário como o Polisario possa levar ao surgimento de um estado democrático, como alguns argumentam.

  Ressaltando que é do interesse dos Estados Unidos se opor a qualquer dano à integridade territorial do Reino de Marrocos.

Por sua vez, Sr Eugene Kontorovich, Professor e Diretor do Centro Direito Internacional para o Oriente Médio e  da universidade George Mason, considerou que os Estados Unidos da América continuam a reconhecer neste exato momento a soberania de Marrocos sobre o Saara, atual política dos EUA apoiando este dossiê.

Acrescentando que o presidente Joe Biden "não precisa apoiar" a declaração adotada por seu antecessor, sendo que isso significa que  "ele mesmo, atual presidente, já reconhece essa soberania do Marrocos sobre o Saara".

O professor Contorovich também destacou que a política dos EUA sobre o Saara marroquino "permanece em linha com o direito internacional", anotando que um grande e crescente número de países árabes e africanos abriram recentemente consulados no Saara, como prova do reconhecimento da  soberania do Reino de Marrocos sobre esta região do saara.

Os dois especialistas americanos confrontaram as teses tendenciosas apresentadas por outros mediadores participantes deste simpósio, sobretudo John Bolton e Christopher Ross,  conhecidos por seu preconceito e por suas posições de apoio aos inimigos da integridade territorial do Reino.

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