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25 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

Os participantes num seminário a distância,  sexta-feira passada, por iniciativa do Consulado Geral de Marrocos em Orly, França, e a cooperação da Associação "Memória da França-Marrocos", os quais condenaram as violações graves e sistemáticas dos direitos humanos nos campos de Tindouf, no solo argelino.


Tal encontro a distância,  organizado sobre o tema “Campos de Tindouf ... uma tragédia humana contínua, a título do livro de Ali Najab (25 anos em detenção de Tindouf)," constituindo uma ocasião para levantar a situação prevalecente nos campos de Tindouf, destacando os recentes fatos do reconhecimento americano do Saara marroquino.

No discurso de abertura, a Cônsul Geral do Marrocos em Orly, Sra. Nada El Bakkali Hosni considerou que este seminário a distancia constitui um "dever de lembrar" a memoria do Ali Najab, o ex-capitão piloto da Real Força Aérea, capturado 1978 pela milícia Polisario, alem de todos os prisioneiros marroquinos, exemplos submetidos a várias formas de humilhação, tortura, atos desumanos e degradantes.

A diplomata considerou que neste livro trata-se também da situação da população detida nos campos de Tindouf,  uma população constituída por homens, mulheres e crianças detidas em solo argelino, numa situação caracterizada por uma dupla dimensão, individual e coletiva, de múltiplas violações dos direitos humanos.

Acrescentando que as violações individuais sistemáticas dos direitos básicos da população (civis, políticos, econômicos, sociais e culturais) se exacerbam de forma exagerada, afetando a dimensão coletiva dos direitos humanos nestes campos,  cuja ausência de um quadro jurídico específico dos direitos e deveres das pessoas que residem nesta área geográfica no solo argelino.

Por sua vez, o Sr. Najab apresentou um comovente testemunho sobre as manifestações, dos 25 anos que passou nas prisões separatistas de Tindouf, destacando em particular as repercussões psicológicas das violações e torturas, sofridas pelos prisioneiros marroquinos nas prisões de Tindouf, sob as mãos dos torturadores da Polisario.

Salientando que este livro revela a situacao dos mais de 9.125 dias de sofrimento, de tortura e de humilhação praticados pela Polisário, sob o olhar indiferente dos oficiais de segurança militar argelinos e com a absoluta indiferença de organismos internacionais e ONG, preocupados com os direitos humanos.

Por sua vez, o Sr. Mustafa Razrazi, professor titular da Universidade Politécnica Mohammed VI fez referência, também aos últimos desenvolvimentos da questão do Saara marroquino, após o reconhecimento americano da integridade territorial de Marrocos.

Sr Razrazi,  professor do Centro de Políticas para o Novo Sul, especializado em estudos de terrorismo e segurança, confirmou que os recentes acontecimentos irritaram os inimigos da integridade territorial do reino, sobretudo a Argélia, praticando os diversos tipos de manobras, face as vitórias diplomáticas que o Marrocos alcancou neste sentido.

O académico denunciou também a exploração dos separatistas na questão da representação da população saharaui nos fóruns internacionais, considerando as manobras da Polisario uma política "perigosa", baseada na promoção do discurso de ódio e da violência.

Tal discurso reduz as hipóteses de se buscar uma solução pacífica do conflito, referindo-se ao conluio entre a Polisário e os grupos terroristas que operam na região.

Por sua vez, o Sr. Hubert Silane, advogado da Autoridade de Paris e presidente da Fundação  “França, Marrocos,  em prol da Paz e Desenvolvimento”, lançou luz sobre os aspectos jurídicos da questão do Saara do ponto de vista do direito internacional, e do respeito da legitimidade  .

O Sr. Silan, membro da Plataforma Internacional para o Saara Marroquino, expôs as alegações da Polisario, pretendendo ser o único representante da população sarauí, desvendando as alegações dos separatistas nos campos de Tindouf, e as violações flagrantes contra os moradores detidos contra sua vontade nessas terras.

Em relação a esta disputa do Saara marroquino, algo do passado, reflete uma mudança no contexto deste conflito artificial, surgido após a Guerra Fria, cujos sucessos alcançados da diplomacia marroquina culminam no sentido do reconhecimento do Saara marroquino dos Estados Unidos e da abertura de países estrangeiros, seus consulados nas cidades de Dakhla e Laayoune.

 Nesse contexto, o Senhor Celan exortou seu país, a França, a seguir os passos dos Estados Unidos, a fim de acelerar a resolução deste conflito prolongado.

Finalmente, Sr Ezz El Din Lahlou apresentou uma sólida argumentação sobre a marroquinidade do Saara e a importância de não misturar pertencer a uma cultura ou etnia com pertencer a um país.

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