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19 de março de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Africana e dos Marroquinos residentes no estrangeiro, Sr. Nasser Bourita afirmou,  domingo a Rabat, que o mecanismo da troika da UA não é uma medida ou um mecanismo de gestão da questão do Saara marroquino, mas sim um mecanismo de acompanhamento e apoio aos esforços, exclusivos das Nações Unidas.


Na margem de uma conferência de imprensa por ocasião da 34ª sessão ordinária da Cimeira da União Africana, o Sr. Bourita tem esclarecido sobre as tentativas de envolver a União Africana na gestão da questão do Saara marroquino, através de tentativas de  realizar uma reunião exclusivo, do mecanismo da troika, anotando que Marrocos considerou que o fato de manter este mecanismo sob a presidência da África do Sul não se faz. Nem apropriado; devido à sua posição tendenciosa e não objetiva.

Frisando que apesar da chamada da presidência sul-africana o mecanismo da troika, última sexta-feira, cujo mecanismo não se reuniu uma vez, os outros membros consideraram tal mecanismo sob esta presidência vai ser contraproducente.

O ministro acrescentou que, sob uma presidência neutra e imparcial, a troika deve apoiar e acompanhar os esforços exclusivos das Nações Unidas no pleno respeito de seus poderes, especificados na Resolução 693.

Considerando que a próxima troika vai ser mais equilibrada, a partir de hoje, tal vai ser composta da República Democrática do Congo, do Senegal e da África do Sul por um período de um ano, uma vez que a partir de 2022; ela vai ser composta da Democrática República do Congo, do Senegal e Comores, anotando que "tudo o que foi planejado sob a presidência da África do Sul deve ser avaliado à luz dos resultados actualizados."

O Sr. Bourita sublinhou que hoje a África compreende que as suas estruturas e mecanismos estão sendo explorados; referendo a agenda  determinado de algum país, e não da agenda do continente, revelando que, uma vez que o cargo de Comissário para a Paz e a Segurança depende de  um país (desde 2004), cuja União Africana tem sido explorada numa direção. Trata-se da primeira vez que essa lógica foi criticada e denunciada, pois esta posição não será praticada como uma extensão diplomática, servindo a agenda de um país específico.

Salientando que "quem quer incluir a União Africana neste dossiê vai encontrar sempre a diplomacia marroquina, pronta de forma que a organização não se possa envolver neste dossiê; objeto da supervisão das Nações Unidas".

O Sr. Bourita concluiu ao dizer: “Todas as manobras das últimas semanas visam distorcer a mensagem da África, procurando a dizer que o continente não está satisfeito da posição da administração americana. Mas a reação da cúpula tem sido clara: a arquivo conhece um desenvolvimento profundo, no sentido de apoiar a proposta de autonomia marroquina para o saara, sob a direção da soberania de Marrocos. "

Notícias sobre o saara ocidental/Corcas

 

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