Durante a sua intervenção, o jornalista búlgaro considerou que a iniciativa marroquina de autonomia constitui a "única solução" contro o conflito regional em torno do Saara marroquino, lembrando que "a comunidade internacional a considerou como séria, credível e realista, capaz de consolidar a paz e a segurança na região".
Para o Sr Stefanov, essa iniciativa é definitivamente consistente com o direito internacional, sobretudo o princípio da autodeterminação, uma vez ela constitui "um arranjo jurídico e político que preserva a unidade do Estado, respeitando a diversidade de seus componentes".
Ressaltando, a esse respeito, que as Nações Unidas gerem a questão, realizando mais de 70 convenções sobre a autonomia desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Segundo o jornalista búlgaro, essa iniciativa constitui uma solução definitiva, porque "abre caminho para a criação de uma atmosfera de paz, de estabilidade e de cooperação no norte da África, região do Sahel-Saara, objeto da integração do Magrebe".
Para o sr Stefanov, saudando o "dinamismo louvável", lançado, graças á apresentação da iniciativa marroquina de autonomia, base do momento atual e do processo político, que visa "o projeto marroquino, inspirado dos modelos contemporâneos implantados para resolver as disputas regionais, um desejo sincero de Marrocos atingir uma solução política, definitiva e acordada contra este conflito do Saara. "
Lembrando que o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem considerado essa iniciativa apresentada pelo Marrocos como "séria" e "credível" em todas suas resoluções adotadas desde 2007.
Por sua parte, o professor universitário Joseph Steyr enfatizou a natureza realista e prática da iniciativa de autonomia marroquina, considerando que a hora chegou para que a Argélia desempenhe um papel proporcional às suas responsabilidades históricas, da origem, dos desdobramentos e da perpetuação desta disputa regional em torno do Saara marroquino.
Sr Steyr enfatizou ainda o fato que a solução definitiva desta disputa territorial sobre o Saara marroquino necessita do desenvolvimento da região do Magrebe, do apoio militar, financeiro e diplomático da Argélia que dirige ao "Polisario", considerado incompreensível, dada a crise econômica que este país travessando.
Por outro lado, o professor universitário húngaro informou que o Marrocos é considerado como um "motor" dinámico para o desenvolvimento do continente africano, destacando a cooperação Sul-Sul, ativa e sólida, dirigida à política africana pelo Reino no quadro da elevada visão de Sua Majestade.
Para o Sr Steyr, ele considerou o Marrocos como um dos principais investidores africanos no continente, enfatizando a iniciativa do Reino que prefere trocar sua experiência com outros países africanos nas áreas de educação, de formação, de agricultura e de desenvolvimento sustentável, adaptando-se às mudanças climáticas e pronto para leidar com seus efeitos.
Finalmente, Sr Steyr e Stefanov trataram no programa "debate sobre o saara", plataforma democrática e aberta, dando exclarecimentos sólidos e imparciais sobre a questão do Saara marroquino.
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