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8 de dezembro de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

A analista política colombiana e presidente do Centro de Pesquisa (CPLATAM), Clara Riveros sublinhou que a Argélia é quem criou a "Frente da Polisário", dando apoio militar, logístico e financeiro, mobilizando a sua diplomacia para apoiar as teses separatistas.



A sra Riveros esclareceu numa análise durante sua participação no programa "Debate sobre o Saara", transmitido nas redes sociais, considerando que a Argélia se esconde, atrás um fato imaginário, como observadora do conflito regional, artificial, em torno do saara marroquino, ás vezes se apresenta como "parte interessada" e, outras vezes, como  "ator importante".

Para a analista política colombiana, a recusa da Argélia realizar o censo do povo dos campos de Tindouf, constitui um elemento-chave que revela seu envolvimento nesse conflito regional.

Ela acrescentou que, na ausência de um verdadeiro número das pessoas nos campos, os responsáveis argelinos e os membros da "Polisário" desviam sistematicamente a ajuda humanitária, destinada para a população civil, o que é confirmado e endossado pelos relatórios do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, pelo Programa Mundial de Alimentos e  Escritório Europeu contra a Fraude.

De acordo com Sra Riveros, que já realizou várias visitas à região, as manobras da Argélia não têm capacidades de desestabilizar a estrutura da abordagem da comunidade internacional, que visa uma solução definitiva da disputa regional sobre o Saara marroquino, cuja parte essencial é da exclusividade das Nações Unidas a resolver esta questão.

A analista política colombiana anotou que os países da União Africana se alinharam, atrás da legitimidade internacional ao adotar a Resolução 693, que limita o papel da Organização Africana no apoio ao processo político sobre a questão do Saara Marroquino, no qual o cuidado exclusivo é das Nações Unidas, como pedra angular.

A Sra Riveros considerou também que as manobras da Argélia não podem conter a dinâmica de confirmar o irreversível saara marroquino, cujos 165 países não reconhecem a "república" imaginária que a Argélia criou, e 44 países têm retirado o reconhecimento dessa entidade imaginária desde o ano 2000.

A experta colombiana apontou que dez países africanos decidiram abrir suas representações consulares na região, em reconhecimento ao aparecimento destas cidades como um grande centro econômico, possibilitando oportunidades para os trabalhadores e investidores africanos de todos os horizontes.

A esse respeito, destacando o clima de liberdade predominante no Saara marroquino, considerando-a como um espaço de democracia e de liberdade, no qual os cidadãos desfrutam plenamente de seus direitos políticos, econômicos e sociais, respeitados e garantidos pela Constituição de 2011.

A sra Riveros confirmou que o povo do Saara Marroquino participa, por meio de representantes eleitos democraticamente, na produção e implementação de políticas de desenvolvimento econômico e social, que conhece a região no âmbito do novo modelo de desenvolvimento das províncias do sul, lançado pelo seu Rei Majestade Mohammed VI 2015.

Anota-se que durante as primeiras eleições regionais no Reino, 2015, as regiões sul conheceram a maior taxa de participação em comparação com o restante das regiões. A União Europeia reconheceu a representação dos eleitos locais, do Saara marroquino, levando a uma série de renovações de acordos agrícolas e comerciais entre os saranianos e europeus.

Por seu turno, a Comissão Europeia consultou os eleitos locais do Saara marroquino para  mostrar a produção dos recursos naturais da região, conforme  o consentimento e o interesse dos povos do Saara marroquino.

A presidente do Comitê das Vinte e Quatro das Nações Unidas tem chamado dois dos eleitos locais das províncias do sul, como representantes do Saara para participar dos trabalhos do simpósio regional do comitê, em Grinda, maio de 2019, referentes aos trabalhos do período ordinário das sessões, em Nova York, junho de 2019.

Conforme a sua análise da situação no saara marroquino, a especialista colombiana explicou também sobre o dinamismo e a vitalidade do tecido associativo local, graças às liberdades garantidas pela constituição de 2011.

Bem como ela comparou esse clima de tranquilo e calmo da situação prevalecente nos campos de Tindouf, no sudoeste da Argélia, onde um movimento armado viola sistematicamente os direitos humanos, com a cumplicidade e a suporte do país anfitrião.

De fato, Argélia, de forma ilegal e contra o Direito Internacional Humanitário, sobretudo da Convenção de 1951, referente ao estatuto dos Refugiados,  permitiu aos refugiádos instalar-se numa parte de seu território, seja o grupo da Polisário, uma milícia armada, cuja população civil dos campos de Tindouf fica à mercê dessa milícia.

Vale ressaltar que o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas condenou esse mandato da Argélia, conforme as notas finais do quarto relatório periódico da Argélia, sobre o compromisso da implementação do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, através do qual o comitê expressou a sua "preocupação diante deste mandato da Argélia de seus poderes, notadamente para a jurisdição da Frente da Polisária".

Segundo a Sra Riveros, os campos de Tindouf, a região sem lei, conhecem uma luta e um desafio crescente conforma à farsa da "Polisârio", que exerce uma repressão sistemática, patrocinada pela Argélia e implementada pelo grupo armado.

A analista política colombiana destacou ainda que a situação anormal prevalecente nos campos de Tindouf é apenas uma das outras dimensões da posição da Argélia, como parte principal da disputa regional sobre o Saara marroquino.

Enfim, o programa "Debate sobre o Saara", com a analista política colombiana que fez uma análise, através da plataforma considerada uma forma aberta e democrática, para transmitir explicações consistentes e imparciais sobre a questão do Saara marroquino.

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