O debate centrou-se sobre
a questão do Saara, particularmente na véspera da realização da segunda mesa
redonda, quinta-feira e sexta-feira 21 e 22 de Março corrente na Suíça, sob os
auspícios do enviado pessoal do Secretário-Geral da ONU, Horst Köhler.
O membro do Corcas indicou
durante a reunião que o Marrocos não tem problemas com os saarauis sobre a sua
integridade territorial, mas sim com a Argélia, que é o principal protagonista
do conflito.
Tanto mais que ela fundou
a Polisário e a apoiou, fazendo de tudo para contrariar Marrocos, atrás do
direito dos povos à autodeterminação.
Aamar Cheikh, eleito no
seio do Conselho da Região Dakhla Oued Eddahab e do Município da Cidade de
Dakhla, ele é também membro da Câmara dos Deputados.
Podendo, portanto,
falar da representatividade com conhecimento de causa, notadamente quando ele
declarou que a Frente Polisário não representa os sarauís, que detêm representantes
eleitos democraticamente a nível local e nacional na região do Saara.
Ele reitera que a frente
não é o representante legítimo dos sarauís, parte integrante do Marrocos que
contribui para o desenvolvimento da região do Saara em todas as frentes.
O convidado também
questionou a razão por trás do fato de que a Argélia impede que os refugiados sarauis
dos campos de Tindouf, solo argelino, ter o direito de ser recenseados. Um
obstáculo que não permite que essas pessoas ser identificadas.
Em relação ao projecto
de autonomia, que foi concebido pelo Corcas, representando todas as
sensibilidades, as categorias dos saarauis e as tribos, o Sr. Aamar acredita que
esta proposta de solução, apresentada pelo Marrocos às Nações Unidas em
2007 veio após o fracasso do projeto do
referendo da ONU.
O projecto marroquino
foi, portanto, saudado e considerado pela comunidade internacional, como uma
proposta séria e credível.
-Actualidade sobre a
questão do Sara Ocidental / Corcas-