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1 de maio de 2024
 
 
 
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Christopher Ross tenta preparar as condições psicológicas para a próxima quinta rodada de negociação

O Presidente do Conselho Real consultivo para os assuntos saranianos declarou, sexta feira, 6 de novembro 2009, na margem de uma audiência jornalistica para o Canal Tv marroquino 2M, pela ocasião da comemoração da tregésima quarta da Marcha Verde, tratando das perspectivas de negociações de Manhasst, do estato-quo do dossiê, bem como com a indicação do enviado pessoal da ONU para a região.



O Presidente deu uma declaração a 2M, por ocasião da comemoração do 34 º aniversário da Marcha Verde, em 3 de novembro 2009.

  Divulgada sexta-feira, 6 novembro  2009 às 12h 45

Entrevista realizada por Abdelhadi Moutaouakil

Sobre uma questão tratando do resultado das negociações em Manhasset e o que foi feito como  contribuição em prol de uma solução contra o problema do Sara e as perspectivas do futuro dessas negociações?

O Presidente declarou: Na verdade, o processo de Manhasset abriu novas perspectivas para resolver esse conflito, tendo chegado após um longo congelamento da ação vis-à-vis desse problema que é um impasse total 

Manhasset não só trouxe uma nova esperança para este caso, mas também para desenvolver uma nova abordagem do Conselho de Segurança para este problema. Assim, a resolução de 1754 estabeleceu uma nova abordagem para as Nações Unidas, nomeadamente quando trata do conflito do Saara, porque  só ele pode ser resolvido através da negociação e do diálogo, mas sem condições.

As negociações que tiveram lugar com base nas quatro etapas do processo de Manhasset, foram, no entanto, positivas, pois permitiram pela primeira vez revelar e conhecer todo o projeto do Marrocos, sendo que o diálogo ocorreu diretamente com a Frente Polisário, tratando do projecto marroquino de maneira  profunda e detalhada. Ele permitiu  as Nações Unidas se colocar em condição em relação às novas concepções que induzem esta nova situação.

Eu acho que as quatro rodadas tiveram uma resposta favorável, porque a ONU tem mudado significativamente. Como você sabe, o Enviado Pessoal do Secretário-Geral, senhor: 

Peter Van Walsum, veio após quatro rodadas revelando um resultado histórico para as Nações Unidas, dizendo que não pode haver solução para este conflito a menos que a Frente Polisário, abandonou o seu crédito sobre o referendo e separatismo. Esse é o aspecto fundamental que tem sido alcançado. Esperamos, naturalmente, que este processo continuará com a realização da quinta rodada para prosseguir com o diálogo e com a negociação tendo em vista tratar sobre a criação de fundações para a implementação da proposta de autonomia o mais rapidamente possível e resolvendo assum este conflito que já dura há demasiado tempo .

Sobre a questão relativa à nomeação do novo enviado do Secretário-Geral das Nações Unidas, o Dr. Christopher Ross, as perspectivas para as futuras negociações e as condições básicas que devem garantir o sucesso desta próxima rodada.

O Presidente disse: O novo enviado Christopher Ross, segue o mesmo caminho, que é a implementação das resoluções do Conselho de Segurança para buscar uma solução de compromisso entre as partes, mas sim uma solução que baseada na negociação, no diálogo mas com realismo.

A Frente Polisário e a Argélia exigem  a renúncia do Sr. Van Walsum e volta ao ponto principal, deixando os ganhos das quatro rodadas sem efeito, mas a ONU rejeitou essa perspectiva. Marrocos também tinha rejeitado. Houve acúmulo significativo de 4 rodadas.

E o senhor Ross, o novo enviado pessoal da ONU tem outra maneira. Ele tenta trazer as condições psicológicas para a realização da quinta rodada. A acumulação a qual depusermos é a base como eu disse trata do diálogo para nós. Nos dialogamos sobre o que é possível e o que não é. Acontece que todas as coisas que levam à tensão não é diálogo.

Tudo isso não é útil ao diálogo. Exemplo: olhar para o referendo, porque  o referendo está ultrapassado. Por isso, é necessário que nós procuramos uma solução realista. Conforme o nosso ponto de vista que é uma perspectiva da maioria da comunidade internacional, que é a única solução possível, e que  resulta em acordo com as partes. Esta é a solução onde não existe vencido nem vencedor, trata de autonomia.

Então, temos realizado passos importantes no diálogo. É Tudo o que precisamos para garantir essas condições de negociação sobre o fundo da autonomia e sobre o seu conteúdo, tendo em vista sair no final, com um acordo que pôs fim ao conflito.

Obrigado.

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