الـعـربية Español Français English Deutsch Русский Português Italiano
26 de abril de 2024
 
 
 
Imprensa Audiovisual

Presidente do Conselho Real: Autonomia é uma nova página na história do Marrocos

O Presidente do Conselho Real Consultivo para os Assuntos saranianos disse num programa ' Hiwar' junto ao Canal I da Tv nacional que " as provincias do sul binificiam de uma autonomia alargada no ãmbito da soberania nacional ' constituindo uma nova página da história do reino do Marrocos" aclariando ainda ' que a questão sobre um  pretendido estado saraniano é algo futil e sem fundamento ' acrescentando ' que o Estado  não se crea assim sem uma terra,  povo e soberania, o que nao existe e sem contudo corresponder a Polisario acampados na margem de Tindouf" 



” sublinhou ainda que a conversa sobre “ criar um estado saraniano provem do nada e irreal” salientando que “ A estrutura de um Estado nào se apoia a nào ser sobre um terreno, um povo e uma soberania com todos seus requisitos é a condiçào  que nào se aplica sobre “ o polisario situado nos acampamentos de Tindouf”

Num programa da Televisào “ Hiwar”, o presidente do Conselho Real Consultivo para os assuntos saranianos disse “ oferecer para as provincias do sul um governo autônomo largo sob a sobernaia marroquina” constitui um inicio de uma nova pagina de historia para o reino do Marrocos” sublinhou ainda que a conversa sobre “ criar um estado saraniano provem do nada e irreal” salientando que “ A estrutura de um Estado nào se apoia a nào ser sobre um terreno, um povo e uma soberania com todos seus requisitos é a condiçào  que nào se aplica sobre “ o polisario situado nos acampamentos de Tindouf”

Apresentação do Sr Mustapha Al Alaoui:
O nosso convidado de hoje foi objeto de muitas interrogações seja aquelas que foram interpretadas contros os interesses da pátria. Continua até que formos suprendidos em relação a quem poderia assumir a responsabilidade, da presidência do Conselho Real consultivo para os Assuntos saranianos. Embora, essa presidência não teve muita aceitação por parte de todos, alguns a consideram como uma herança do passado. Mas ele detem uma personalidade carismática diante da maioria que vê nele como homem da próxima fase, capaz de convencer Abdel Aziz Al Morrakchi para regressar ao pais.
Entrevistado pelos senhores:
Ali Anouar do: Jornal semanal outra
Mustapha Al Iraqui do: Diário “ União socialista
Mohamed Al Aidi do: Diário “Renovação

Trata dos principais eixos:

- O Conselho Real Consultivo para os Assuntos saranianos é uma herança do passado e suas contradições, bem como a atrações do presente.

- Entre aqueles que chamam para a eleição e outros que refutam a nomeação.
Entre aqueles que reclamam da sua rejeição e marginalização do seu papel capaz de propor linhas principais para o projeto de autonomia que vai envolver os saraniaos e os marroquinos em Tindouf e Laayoune.

- Autonomia alagada é proposta por parte dos partidos políticos e das potencialidades, bem por parte dos atores membros do Conselho Real consultivo para os assuntos sarinaos, com vista a lutar contra as diferencias e tratando de envolver sobre a gestão  da coisa local num âmbito da regionalização alargada. Tal regionalização que é capaz de envolver todas os votos para promover o desenvolvimento e reforçar esta participação, levando uma mensagem clara para a comunidade internacional tratando de uma inciativa consolidada elaborada para acabar com o problema do sara.

- A diplomacia externa do Conselho real consultivo para os assuntos saranianos muda da táctica  para uma única estratégia tendo por objetivo a conciliação e envolver todos numa grande pátria, como pátria clemente e misericordiosa.

Presidente do Conselho Real, de novo boa tarde, trata da questão territorial como a principal causa saraniana, ela entrou numa ultima fase e intensa. Hoje ela é apontada como entre os dossiês que preocupa as nações unidas num novo âmbito internacional. Objeto de muitas partes, entre elas aquelas que o apóiam o Marrocos e sua intergridade territorial. Existem também aqueles que são contro o Marrocos, como existem aqueles que detem uma posição de espera.

Mas o Marrocos tomou a iniciativa de apresentar uma proposta de um plano de autonomia alargado. O secretario das Nações Unidas reiterou seu apoio que a ONU nao impõe uma solução para as partes.
Argélia que apóia e suporta com todos os meios para a tese do separatismo não mudou a sua posição diante do Marrocos sobre sua unidade territorial.

O movimento separatista do polisario foi suprendida pelo plano marroquino. Ele complicou ainda mais a sua posição política diante das alterações que ocorreram em nível regional e internacional. Agravando  e aumentando a cisão na fileira dos adversários, diante daqueles levataram as vozes, reclamando por uma saída política  como o principal caminho para a saída da crise. E neste sentido que o Marrocos tratou de apresentar uma proposta alargada de autonomia, a qual o conselho se preparou para ativar e promover.

Presidente do Conselho: O Conselho Real consultivo para os Assuntos saranianos, o qual foi instaurado ultimamente colcoa uma problemática de credibilidade em questão, sobretudo que até hoje não foi colocado feita uma avaliação da experiência do antigo conselho para tratar das desvantagens e encontrar os meios capazes de ultrapassá-las. Foi colocada a questoa da credibilidade na constituição do conselho.

Existem aqueles que falaram dos mortos, e aqueles que falaram  das alterações imprevistas, mas existem aqueles que falam da exclusão e marginalização.
Mustapha Al Aloui: De forma direita, o sr Khalihenna Ouald Errachid, e sem generalização, como o conselho pode ser um representante para todos os saranianos num âmbito dos desdobramentos conhecidos e como pode ultrapassar os rumores e sem cair nestes tipos de conversas “ da tenda saiu um morto”
 

Presidente do Conselho: Obrigado, sr Mustapha Al Alaoui, quero primeiro dizer que o novo Conselho não é o antigo conselho. Não so no que diz respeito a estrutura mais também no que diz respeito aos objeivos. O novo conselho e aquilo que a Sua Majestade constituiu, que Deus o assiste e proteja. Ele conta com novos objetivos bem precisos claros inerentes ao conselho da sua constituição. O conselho nao é um conselho eleito, mas sim um conselho constituído de designado. Isso entra dentro das perrogativas e leis constitucionais relativas a sua Majestade para indicar tais instituições consideradas importantes para uma tal situação.

O novo conselho enfrentara a nova situação conforme suas perrogativas, para fazer face a todas as componentes da sociedade saraniana conhecidas. Tratando dessa sociedade não pelo lado tribal, nem pelo lado das gerações, nem pelo lado das classes desta sociedade existentes, mas sim tratar na fase naqual se encontra hoje a sociedade saraniana.

Claro que o conselho não é um conselho eleito, mas sim um conselho nomeado e designado, com perrogativas e constitucional.

 Eis a seguir a entrevista:

Mustapha Alaoui: O antigo conselho, se Khalihenna foi legal.
Sr Khalihenna Ouald Errachid: certo.
Mustapha Alaoui: Foi um representante das tribos.
Sr. Khalihenna Ouadl Errachid: Certo.
Mustoha Alaoui: não houve mortos

Presidente: Essa é uma dos erros que foi divulgada a imprensa, não houve mortos entre os membros, graças a Deus, no novo conselho. Trata de equívocos inflezmente foram divulgados na imprensa e foram desmentidos. Foi na primeira reunião do conselho em Rabat, convocando todos os membros e diante de todo o publico com a presencia de 141 membros.

Mustapha Al Aloui: O antigo conselho contou com 300 membros

Sr Khalihenna Ouald Errachid: foram 190 membros

Mustapha Alaoui: O conselho atual conta com 141 membros, além de um numero das tribos não representadas.

Presidente: Não é verdade, senhor Mustapha, não é verdade.

Mustapha Al Alaoui: Velalo!

Presidente: Representante

Mustapha Al Alaoui: coberta

Presidente: Lamian faleceu em Tajakan

Presidente: representante, não existe uma tribo das tribos afiliada junto as Nações unidas sem que ela seja membro do conselho.

Mustapha Al Aloui: qual é a região que propos para sua Majestade este Conselho.

Presidente: É o lado das coisas que não é benéfico. A sua Majestade que nomeou e detem as perrogativas e poder constitucional para designar aquilo que quer para uma fase e para um objetivo qualquer. Isso foi bem claro no Dahir real, a lei constitucional, com base na instituição do conselho em questão. As missões e os objetivos existem, bem como instrumentos como atingi-los.
Primeiro tem 50% dos membros do conselho são representantes da nação: Deputados da primeira câmara, senatores da segunda câmara, Presidentes das regiões, Presidentes das municipalidades e províncias, alguns Presidentes das comunas, isso quer dizer que envolve o setor  representativo com: partidário, societário, setorial e as três regiões constituintes o sara: Chouiuk, jovens, mulheres, ex-detidos e residentes no exterior.

Mustapha Alaoui: as reclamações e queixas existem
Khalihenna Ouald Errachid: existem queixas positivas, isso quer dizer que todo quer se afiliar ao conselho e isso é positivo. Isso traduz a seriedade do conselho.

Mohamed Al Hayadi: as reclamações foram impressas objeto de cartas e mensagens para o Gabinete real e para os Governadores das províncias pretendendo afetar a missão deste conselho, sendo como   Presidente e quais os esforços feitos neste sentido para deter este clima.
Khalihenna Ouald Errachid: estas queixas ou reclamações são muitas  delimitadas. E as impressas as interpretaram muito, elas são poucas, mas vieram de alguns membros do ex-conselho decorrente de algumas regiões que vê no cenário um ponto final, da nomeação não pode reclamar nem queixar, a nomeação é a nomeação. E a eleição é a eleição. 

Mohammed Al Abidy: não queixam sobre a nomeação, mas sobre quem vota.

Presidente:  Isso quer dizer a procura para saber quem o primeiro a Galinha ou o ovo 
 

Mustapha Al Alaoui: Quais os critérios de representação de cada tribo

Presidente: As tribos são representadas com uma porcentagem em função da importância e com base no numero das tribos segundo o recenseamento.

Mustapha Al Alaoui: você se refere às tribos que estão dentro ou em Tindouf.

Presidente: Todas as tibos foram representadas com seus nomes. Representadas conforme as camadas tribais. Em relação a este conselho houve sem duvida uma vontade enorme das pessoas expressando o desejo para aderir ao conselho. Isso é uma verdade  satisfatória do saraniano por parte do saraniano diante do conselho. E isso para mim uma coisa positiva refletindo a importância do conselho no seio do povo saraniano.

Mustapha Al Iraqui: Primeiro houve relamente um equilíbrio da representatividade das tribos nas regiões e no conselho real consultivo para os assuntos saranianos, segundo ponto o qual o meu colega abordou, tratando dos mortos. Tenho um registro de uma pessoa morta do conselho real.

Presidente: Sem duvida trata de um registro de duas pessoas não existem no conselho.

Mustapha Al Iraqui: Al Hussain Al Karn

Presidente: Não existe no conselho, ha Hamada al Karn que é o filho.
Mustapha Al Iraqui:  tem uma carta enderaçada para o conselho trocando a pessoa com outra pessoa da sua família.

Presidente: isso é uma invenção.

Presidente: Esta é uma representação proporcional de acordo com as estatísticas de cada tribo.

MA: As tribos no interior ou em Tindouf?

Presidente: Todas as tribos são representadas com um nome, então todas as facções tribais estão representadas. Talvez nós consideramos que este Conselho tinha um fervor tão popular do que todas  acreditam.  Para mim trata de um sinal positivo para o Conselho.

Mustapha Iraque (MI): Primeiro, é verdade que há um equilíbrio na representação das tribos e regiões dentro do CORCAS. Em segundo lugar, meu irmão Mustapha Alaoui, levantou a questão do falecido em questão, e tenho dois atestados de óbito de dois membros do Conselho.

Presidente: Eu acho que são atos de pessoas que não estão entre os membros do Conselho.

M.I El Houcine EL KARN?

K.O.: Este não é um membro do Conselho. Mas Hamad EL KARN que é o seu filho.

MI: Depois de receber uma correspondência, ele foi trocado a dita pessoa pelo um membro da família?

K.O.: É uma calúnia.

M.I: Estes são atos de óbitos. Sua Majestade nomeou o Presidente e o Secretário-Geral, mas quem nomeou os outros membros?

K.O. são nomeados por Sua Majestade. Eu não contesto a exactidão da declaração de óbito, mas elas não têm nenhuma relação com os membros do Conselho que são membros e vivos.

Ali Anouzla (AA): Eu concordo plenamente com o Sr. Ould Errachid Khlihenna que todos os membros do Conselho estão vivos, mas a primeira lista publicada por agências de notícias contendo o nome de El Houcine EL Karn e Mustapha Mohamed El Mokhtar, quem morreu entao?.

KOE: Um erro da edição ou da impressão, que envolve em trivialidades inútil. Esse erro foi relatado pela imprensa, ela que deverá assegurar a veracidade da informação.

MA: Você é um ator chave na gestão dos assuntos locais, foi ex-Ministro dos Assuntos subsaariana. Perguntando com isso parece so para ganhar o tempo, ou como diminuir as distâncias através destas posições, e nos estamos convencidos que 25 de março constitui uma ruptura entre dois períodos?

KOE: É verdade quanto ao caso do Saara, a data de 25 de março é histórica para ambos os saranianos seja no Marrocos ou em geral, porque foi pela primeira vez o Rei do Marrocos expressou a sua vontade de proceder  a autonomia para acabar definitivamente com este problema.

Por outro lado, é uma reconciliação histórica entre o Saara e as autoridades marroquina, decorrente de um problema territorial.

25 de março é totalmente diferente, ele abre uma nova página, trata de uma página de construção para um novo Marrocos, um Marrocos também  de reconciliação com as pessoas, visando um final da herança do passado objeto do problema  do Saara.

MA: Durante 30 anos o problema do Saara é o resultado de má gestão, chamado de pobre, de Greves e de protestos que tomam as frentes, mas o resultado é natural para deter os problemas do desenvolvimento económico e social. O Sr. Presidente, sr foi o presidente da Câmara Municipal de Laâyoune? ...

K.O.: sim eu continuo ainda.

MA: As pessoas reivindicam uma moradia digna, saúde, escola ..., essas são reivindicações em mãos. Perguntando se foi  possível resolver isso, como Presidente do Conselho Municipal da cidade de Laâyoune?

KOE: Este é um exagero, a questão do Sara não envolve com problemas sociais. Desde 1975, o Saara foi objecto de várias etapas. De 1975 a 1991, um tempo de guerra, marcada pelo confronto militar, depois que o cessar-fogo e o período de identificação. Trata de um tempo de afrouxamento envolvendo os problemas citados. Dado este estado de coisas, não podemos fazer nenhum contato com a cidade de Laayoune.

AA: Durante a criação do Conselho Real em 1981 pelo falecido Rei Hassan II, o assunto do Saara  passa por momentos difíceis, especialmente, quando o rei aceitou o princípio do referendo, enquanto que os partidos políticos, incluindo o USFP oponham a este princípio. Isso levou o rei para ativar o seu papel de "comandante dos crentes", instituindo o ex-Conselho.

Mas depois de 25 anos e 7 anos após o discurso do rei Mohammed VI, em 1999, que incidiu sobre a eleição, após os acontecimentos de Laayoune. Por que então este declínio? Quando a legitimidade da eleição dá maior credibilidade ao Conselho como representativo e popular nas províncias do Saara.

MA: Se me permitem, acrescento outra pergunta. Você agora está diretamente ligado com a Sua Majestade o Rei, e vocês não estão sujeitas à tutela do Ministro do Interior, ou ainda ocupa o cargo do Presidente do Ministro dos Negócios Estrangeiros, tratando de algo que une ambos dos membros do Conselho.

Como você vai convencer os marroquinos sarauís em Tindouf, de acordo com as suas propostas e iniciativas para que os saranianos virem ao interior do país, sobretudo aqueles que se sentem marginalizados. O mesmo que falta para convencer a comunidade internacional e outros parceiros?

KOE: Gostaria de começar por responder ao Sr. Anouzla: sobre a missão do Conselho que é muito mais antiga.

A.A: Ele estava congelado desde o início.

KOE: Não foi congelados, sua missão foi finalizada . Não existe relação entre o Conselho atual e o alegado anteriormente. O CORCAS tem por objetivo a preparação de um ambiente  político, econômico, social, diplomático e psicológico para a concepção de autonomia. E por isso que não é um órgão eleito, mas sim um órgão oficial junto a sua Majestade, com vista vencer os obstáculos para realizar o  projeto real.

MI: Não vês que a eleição é melhor do que a nomeação?

KOE: É verdade, mas a eleição virá na gestão dos assuntos públicos, ou seja, quando a aplicação da autonomia.

Real é uma instituição que visa finalizar uma missão específica num determinado período. Mesmo que o Conselho foi nomeado, ele realmente representa todas as classes de pessoas, as quais representam, respectivamente, suas tribos e suas regiões.

Essa são personalidades conhecidas que exercem uma influência real e histórica, e detêm um lugar especial na sociedade saraniana.

M.A: Você não respondeu à minha pergunta?

Presidente: O Conselho é uma instituição oficial, Sua Majestade o Rei Mohammed VI, com vista a chegar a uma reconciliação final com o sarauí, e resolver a origem do problema que decorre da aceitação voluntária do saraniano do projeto real e optar pela unidade.

Para isso deve ser dito que, em primeiro lugar, já existe um problema entre nós, antes de ser submetido às Nações Unidas.

M.I: Qual é o problema?

KOE: Por que a Polisario foi criada?

M.A: Por quê?

Presidente: A Polisário é criado por jovens de saranianos em Guelmime, Tan-Tan e em Assa-Zag, estudaram na Universidade de Rabat,  foram reprimidos durante os eventos de Tan-Tan, em 1972.

A Polisário foi montado por saranianos que viviam no Marrocos antes de 1975. Por que então os jovens que estudaram em faculdades de artes, de direito, de medicina e em outras instituições nacionais criaram uma organização separatista, enquanto que aqueles que viviam sob o jugo do colonialismo, escolheram o contrário?

Esta é a essência do problema, e se não resolver este problema histórico, não podemos resolver o problema do Saara.

M.I: Você inocentou Argélia?

KOE: Vamos falar da Argélia, o assunto do Saara é um problema interno do Marrocos-, Marroquinos, nós devemos tratar da repercussão internacional e estrangeira.

MI: Como uma questão Marrocos-marroquino e não marroquina-argelina?

K.O E.: Ela é uma questão Marrocos-marroquina.

IM: Porque falamos disso durante todos os anos diante de um conflito fictício e a Sua Majestade tinha reiterado durante seu último discurso?

K.O E.: Voltaremos a este assunto. Desde o seu lançamento, em Maio de 1973 a Zouirat, a Frente do Polisario foi suportada por Líbia, seguido pela Argélia, por diversas razões: não houve a disputa sobre a aprovação do tratado de delimitação das fronteiras pelo Marrocos, as relações são muito difíceis entre os países árabes durante a Guerra Fria, quando Marrocos foi visto como um país reacionário .... Mas o assunto do Saara demora um problema entre Marrocos, com interferência estrangeira.

Hoje, os marroquinos devem ser conciliados com a história, algo feito por Sua Majestade o Rei Mohammed VI, não em Laayoune, mas sim em Rabat, chamando o povo saraniano para decidir sobre o seu destino, com a condição que respeitem a soberania do Marrocos.

M Ay: Você disse que depois da sua nomeação, que o discurso real de 25 de março, é um discurso de reconciliação histórica entre as autoridades marroquinas e os habitantes das províncias do sul. Isso Significa  que existe um conflito, e quais foram suas causas?
Você tem dito que havia um vácuo político após 1991.
Quais são as causas deste conflito e o vácuo político?

KOE: As diferencias existem desde 1956, os saranianos não sentem que foram tratados adequadamente com respeito e consideração. Mas que é necessário compreender que não há uma causa principal da criação da Frente Polisário.

Após a libertação, em 1975, houve uma mão colocada sobre os saranianos, aqueles que estavam sob a uma pesada tutela, o que levou à perda de confiança, e os problemas políticos aprecem.

A reconciliação da qual falamos, ela decorre da alta autoridade do país, ou seja, da Sua Majestade o Rei que  garante as liberdades e os direitos indivíduos e das comunidades. Sua Majestade visitou o sara e os saranianos para transmitir a seguinte mensagem: eles são uma parte integrante não só em termos de território, mas sim em termos de integridade territorial.

Esta é uma das principais atribuições do Conselho, para assegurar que esta integridade seja respeitada com a unidade nacional em relação aos saranianos como parte do Marrocos e que os saranianos estejam ao lado de sua Majestade, e podendo gozar dos direitos políticos, económicos e socioculturais garantido e sustentável, não somente por motivo decorrente de circunstâncias ou de ilusões de alguns. Mas sim é este discurso, que afetou o saraniano, visita esta realizada após 25 de março como um período histórico.

AA: Quem ouve o seu discurso hoje, pensaria que você estava entre eles, quando na verdade você era parte do regulador, mas a voz do Khlihenna nunca se elevou contra as detenções e desaparecimentos a Kalaat Mgouna, quando você foi ministro por 12 anos?

K.O.E: 17 anos.

AA: A equipe de quatro mandatos do presidente dos Estados Unidos da América.

K.O.E: nos diferentes governos

AA: Por que você não protestar contra o guardião? Por que não ouvimos este discurso?

KOE: Eu estava em tempo de guerra, essa tem suas regras, além disso não houve diálogo. No centro desta guerra, eu era responsável pelo desenvolvimento das províncias do sul, e as missões diplomáticas foram em defesa desta causa.

Apesar disso, tenho defendido o lugar do saraniano, lançaram várias pessoas, e tratando de minimizar o mal que toda a gente conhece.

M.A: O problema do Marrocos-marroquino?

K.O.A.: Para a maioria dos partidos.

MA: A reconciliação com outro que declara um estado com seu próprio exército, de instituições que funcionam e reconhecidas por 80 estados.

Como podemos aproximar a autonomia de um pensamento separatista?

KOE: Para a reconciliação, quer dizer  quando  reconciliamos, vamos esquecer o passado. Nós dizemos que Marrocos foi alterado, o que Sua Majestade o Rei tinha confirmado em Laayoune.

M.A: Se sua decisão é independente.

K.O.E: Vamos falar da Argélia mais tarde. Primeiro, o saraniano não é equivalente à Frente do Polisario, o último é representa a parte assujeitada a uma administração que é segura. Militar e política. Mas os saranianos vivem fora sabendo que a Frente do Polisário têm conseguido nenhum dos seus objectivos, não conseguiu vencer a guerra, nem realizar o referendo. Foi derrotado. Nao podia criar  um Estado no território da antiga colónia espanhola, Isto é, em Laâyoune, Bojador, Aousserd, Dakhla e Smara.

O Fiasco da Frente do Polisário é conhecido pelos saraniano, o que exige encontrar uma outra forma que garanta os seus direitos, e que outras pessoas se sacrificaram suas vidas para este fim, sem perda de sua pátria.

AA: de acordo com sua análise, um objectivo fundamental da criação do Conselho é para  preparar o clima para a autonomia. Na verdade, se quisermos garantir a aceitação da outra parte, tem que fazer parte dessa autonomia. Portanto, se aceitarmos que a Polisário seja um movimento político-militar, que detêm adeptos dentro, então porque não está representada em CORCAS?

Presidente.: Que organização?

A.A: A Frente do Polisário.

Presidente.: Não e não.

AA: O dia em que aceita a autonomia, eles serão parte dele?

Presidente: A Autonomia concerne todos os saranianos e a Frente Polisário faz parte deles. A autonomia é uma alternativa para o separatismo, tornou-se impossível no Saara.

M. Ay: Isso significa que você interage com Polisário?

Presidente: Enquanto nós interagimos com todos os saranianos, por todos onde que eles estejam. Que sejam com a Frente do Polisário em Argélia, na Mauritânia e em Espanha.

O saraniano! Você reclama que você não tem nenhum lugar no estado político do Marrocos, porque o Marrocos não os considera como uma entidade humana e digna de reflexão. O saraniano tem conexão contínua e histórica desde  Moulay Ismail. E você tem ligação  direta com a Sua Majestade o Rei. Todas essas reivindicações são realizáveis hoje.

A guerra não leva a nada, e a Frente do Polisário é golpeada e ficou em desordem . Atualmente, o Muro Jouxte Lahmada, Rabouni constituem os acampamentos. Isso é um sinal concreto do fracasso da guerra, que não pode ser de nenhuma maneira levar a um estado independente. Embora todas as armas sofisticadas, como vocês conhecem a organização de um referendo é algo impossível.

MA: Por que o referendo seria impossível?

Presidente: as Nações Unidas tinham aprovodo uma lista de tribos específicas, representadas no Conselho Real, mas estas tribos não ficam só no Marrocos, Ela são localizadas também em Argélia e na Mauritânia. Se quisermos atingir um livre e justo, deve estender-se por todo o espaço onde demora o saraniano seja  Laabadla a Ikimi do Laabadla para Aalk ou de Laabadla, fronteiras com Mali, o  Byr ou o Zouirat e  Nouahibou.

Nós vamos conversar com os argelinos, e peço a permissão para a Sua Majestade o Rei para encontrar com o presidente Abdelaziz Bouteflika.

MI: Pela primeira vez no site da Presidência da República da Argélia, foi trazida a questão do Sara, e não da Palestina ou da seca em África. Como se pode dizer que o problema é Marrocos-marroquino, sabendo que há 30 anos, que nós argumentamos a questão do Sara que é inventado por Franco num momento em que ele acreditava que o Marrocos era fraco e os seus líderes nacionalistas presos?

Por seu lado, na Argélia desde meados dos anos 70 contraria a integridade territorial do Marrocos. Agora você pode nos dizer que o problema se coloca entre o saraniano e não  entre marroquinos e argelinos?

KOE: O nosso papel é dizer a nossos irmãos da Argélia, que eles são os nossos irmãos, nossos amigos, e estamos verdadeiros saranianos.

O Marrocos não pode inventar nem como Marroquinos nem como saranianos, mas a maioria dos saranianos preferiu permanecer em Marrocos e realizando aquilo que eles querem, a exemplo da autonomia. Queremos que a Argélia a intervenha com bom conciliador, com os nossos primos aqueles que vivem em casa.  Nós não vamos se cansar para reiterar o nosso apelo diante deste assunto junto a Argélia e a todos outras partes.

AA: Você disse que você vai à Argélia para discutir com o governo, concerne a mesma  iniciativa que é prevista em relação ao Polisario?

KOE: Certamente, eles são nossos irmãos e vamos discutir a qualquer momento e em qualquer lugar.

MA: Então, pode-se considerar que a Frente do Polisário passará a fazer parte da oposição dentro da autonomia.

K.O E.: Não, alias é um partido majoritário. Se Mohamed Abdelaziz quer que ele se torne o primeiro presidente da autonomia, nos ajudaremos a ser.

M.I: Ele não pode ser num partido majoritário, enquanto a sua ideologia é separatista.

KOE: Nossa missão é principalmente para dissuadir o saraniano quanta a tese separatista, e persuadindo a Argélia para  cessar com o seu apoio diante das separatistas, mas de ajudar os unionistas que buscam a autonomia.

M.A: Podemos considerar a autonomia como uma forma de auto-determinação?

KOE: Sim, a autonomia é o teto ou o ápice da auto-determinação. A organização basca ETA tenha chegado a um acordado com o governo espanhol sobre um cessar-fogo permanente a partir da renúncia a auto-determinação, e apoiando a auto-determinação que leva à autonomia.

Da mesma forma, a organização do IRA na Irlanda abandonou a tese separatista da auto-determinação em favor de um autodeterminação, funcionista  com o Reino Unido.

A autonomia é a mais avançada do que a autodeterminação , ela permite a gestão dos assuntos das pessoas num quadro de democracia, de liberdade e de dignidade.

Isso é adequado para o sarauis. Não há Sahraoui, mesmo aqueles de Tindouf, quem pode dizer que seu pai, sua mãe e seus antepassados não são marroquinos. Todos os pais participaram das fileiras do exército de libertação, e chorou Hassan II, durante os dois golpes.

Os sarauis são marroquinos, e não reivindicam a não ser que a compreensão, a seriedade, a confiança e a honestidade com vista a aderir à proposta de autonomia.

AA: Qual é o conteúdo da autonomia para que outra parte seja convencida?

KOE: Os critérios de autonomia são conhecidos por todos.

A.A.: Os critérios apresentados na proposta de 2003 não foram democráticos?

KOE: Marrocos não apresentou nenhum outro projeto,isso é um rumor ou boato.

A.A: Isso não é boato!

KOE: Marrocos começou um projeto decorrente de consultas reais com o Conselho Real Consultivo para os assuntos saranianos quanto aos critérios de autonomia, aqueles que  são conhecidos.

M.I: Qual o modelo de autonomia? Aquilo da Irlanda ou da Espanha?

M. Ay: insisto sempre, falamos como se o Polisario é independente nas suas decisões, enquanto na realidade, as decisões são dependentes do Polisário.

KOE: É verdade, estamos a tentar por todos os meios para que estas decisões sejam  independentes. Por isso, peço à Argélia como um vizinho, irmão e árabe-muçulmano nos ajudar para que os nossos irmãos nos campos possam beneficiar do projeto de autonomia, como uma solução única.

Não há alternativa, e aqueles que sonham com um Estado independente ou por um referendo, mantêm um sonho que nunca vai acontecer.

M. Ay: Este só será possível após a aprovação da proposta de autonomia?

KOE: É Marrocos que ia apresentar o seu projecto. Exortamos todas as partes, especialmente a Frente do Polisário como uma parte envolvida, para tomar nota que o projeto é histórico, de acordo com a lealde e fidelidade prestada por seus pais em 1956, firmado para a Sua Majestade  Mohammed V, e reiterado para o seu falecido sua Majestade o rei Hassan II que Deus esteja misericordioso com ele, e também confirmado para a Sua Majestade o Rei Mohammed VI. Este é um evento histórico, e sem igual conciliação com os saranianos desde que Moulay Ismail ligado com Khnata Bente Bakkar.

M.I: Mas eles recusaram esta iniciativa?

KOE: As reconciliações conhecem altas e baixas. Não tínhamos ainda começado o nosso trabalho, a criação do Conselho Real é recente, e nós ainda não tenhamos completado a nossa estrutura e nos métodos do trabalho. Nós conversamos com todos os saranianos para convencê-los que o projeto apresentado é o seu projeto procurado.

MI: Você tem uma estratégia de diálogo e de comunicação?

KOE: Claro, bem entendido, começamos a implementá-la.

MI: Qual é a autonomia a qual mais tendem?

KOE: Primeiro, a autonomia deve ser baseada sobre os interesses nacionais do Marrocos.

M. I: Como?

KOE: Cada pais tem suas especificidades, podemos tirar proveito de todas as experiências próximas as nossas especificidades.

MI: É uma causa nacional, os partidos políticos deram início a discussões sobre este assunto, e não apenas o seu projecto?

KOE: Não seriam dentro da unidade nacional?

MI: Parece no seu discurso que você impor uma tutela sobre o Saara?

KOE: É uma atitude que garante que estamos tentando mudar. Sua Majestade o Rei irá decidir sobre estas questões de reconciliação com  vários parceiros dentro e entre estes e os de fora.

MI: O discurso durou 30 anos, mas não levou a nenhum resultado, e você também é responsável pela sua gestão comunal.

K.O.: O que é gestão? Em Laâyoune? Eu sou presidente da Câmara Municipal desde 1983.

M.I: O Monopólio dos privilégios?

KOE: Não tenho medo de nenhuma pergunta sobre este dossiê. Eu sou presidente da Câmara Municipal por 23 anos Laayoune, Laayoune de  hoje não é a cidade em 1983. Esta é uma grande cidade civilizada, com muitas realizações, ela faz parte do escritório permanente das cidades dos Emirados Árabes, que são representados por letras maiúsculas, como Meca, Medina e Jerusalém.

MI: O cidadão o considera como um dos notáveis que se beneficiaram dos recursos da região. E um abismo que está se ampliando a cada dia que você se separa das pessoas?

KOE: Vamos falar disso, você tinha dito os privilégios. Quais os privilégios, isso é sobre a em mar ou no ar?

M.I: Talvez os três.

M.A: Vamos evitar um debate em duplo.

KOE: Não, eu quero esse tipo de debate, porque isso me permite de corrigir os equívocos. Quer saber aquilo que está acontecendo no mar?

M.I: Por exemplo.

KOE: Pessoalmente, eu não sei quem se beneficia do mar. Eu não tenho quaisquer bens em relação ao ar o mesmo para a terra.
Você disse  a areia.

M.I: Por exemplo.

KOE: A areia no Saara não é como a situação das pedreiras de areia nas províncias do norte, onde é oferecido como um privilégio ou com mais pessoas. A areia do Saara é perfeito.

A areia exportada para Las Palmas, não é considerado como um privilégio, porque há 80 empresas exportadoras de areia. É uma questão de engenho, e quem tem a maioria dos clientes de exportações da Espanha exporta mais. A este respeito, não há nenhuma autorização.

M.I: Não mesmo a lei?

K.O.E: Não mesmo.

M.I: Quais são os recursos da região e do Marrocos?

KOE: Você quer impedir as pessoas de exportação a areia?

M.I: Sim, estes são os recursos do Marrocos.

KOE: A areia é um fardo, buscamos alívio para esse problema. Por 30 anos que eu estou no aparelho do Estado, e não tenho qualquer privilégio do Estado marroquino.

MI: 30 anos durante os quais o ex-ministro do Interior, Driss Basri criou notáveis que beneficiaram dos recursos da região, proibiu atividades políticas dos partidos nacionalistas. Este é um dos problemas pelos quais lutamos  contra o filho sarauís?

K.O.E : Qual o filho, eu não qual dentro eles?

MI: As manifestações foram dirigidas contra sua pessoa em Laayoune?

KOE: Não mesmo. Pessoalmente, estou ajudando a acalmar os protestos. Deve corrigir a sua informação. Eu pertenço nem a Driss Basri nem ao antigo Ministério do Interior, ao contrário eu lutei, quando o departamento foi todo-poderoso, quando todas, esquerda e direita temiam. Todo o que se fala sobre o Saara quanto aos privilégios e aos anuidades, é uma mentira.

M.A: Defendendo os líderes da Argélia?

KOE: Não estou defendendo os dirigentes argelinos. Eu expresso o que é dito em voz alta, o que diz Argélia.

MA: Argélia intensifica as posições contra o Marrocos, a cada vez que os preços do petróleo dispararam.

K.O É.  E de qualquer coisa, Argélia é um estado vizinho, ele tem direito a comprar o que ele quer, nós queremos prosperidade ao seu povo, algo que nos alegra. Instamos os argelinos para o entendimento mútuo, estabelecendo para a construção do Magrebe Árabe.

M. Ay: No sentido de suas idéias, as vozes na Argélia, Louisa Hannoun entre outros, pedindo para que os responsáveis argelinos para  rejeitar a questão da criação de um Estado fantasma, e de buscar uma vizinhança com o Marrocos.

K.O.: Tem que efetivamente ajudar nesta  tendência.

M Ay: Mas isso  é o oposto daquilo  que você diz?

KOE: Não, nós queremos Boutflika.

M. Ay: Como conselho:  não pensam que vocês nao têm uma abertura sobre essas vozes e de reforça-
K.OE.: Nós queremos Bouteflika.

M.Ay: Como Conselho não acha que para uma abertura sobre a voz, tal aumento pode ser a alcance?

KOE: Queremos uma abertura sobre a Argélia, e diante da Sua Excelência do Presidente Abdelaziz Bouteflika, que tive a honra de saber quem foi o famoso ministro dos Negócios Estrangeiros, para dizer que eles são os verdadeiros saranianos.

M. Ay: Um famoso ministro que defende o separatismo?

KOE: Não, um famoso ministro de Estado árabe-muçulmano vizinho do Marrocos. Dizemos a Sua Excelência que nós reconhecemos como saraniano marroquino tem a autonomia como a gestão dos assuntos do saraniano. Deixe-nos reconciliar com nossos irmãos que são seus clientes.

Dizemos hoje e amanhã, o Presidente, o Governo e o povo da Argélia, a Frente Polisário não é o único representante legítimo do povo saraniano da República Árabe Saharaui Democrática sem existência em nenhum espaço exceto em Hassi Rabon, 20 km de Tindouf.
Dizemos que o projeto preserva o rosto de todas as partes. A Argélia tem defendido uma franja de saranianos, pois ele está ganhando como o saraniano realizando seus votos.

A.A: É isto um elogio?

K.O E.: Não, é uma nova linguagem.

A.A: uma nova língua?

KOE: Sim, porque o Conselho é nova e adota uma linguagem da reconciliação.

AA: A sua declaração sobre o desejo de se reunir com líderes da Argélia, não ultrapassa as competências do Conselho, que são apenas consultivos, restringindo-as a elaboração de propostas para o Rei?

KOE: Em patriotismo, o ciúme não é permitido. Esta é uma contribuição para resolver o problema. Assim, todas as iniciativas a este nível são louváveis. A porta está aberta para qualquer contribuição de todos os marroquinos ligados com a causa nacional.

AA: Não é o papel da diplomacia marroquina?

KOE: Estamos no mesmo caminho por trás de Sua Majestade o Rei. Cada um com sua função.

MA: A autonomia é considerada por alguns como uma regionalização alargada, que exige o cumprimento da Constituição. Exige, portanto,  de emenda à Constituição?

KOE: As emendas de poderes decorrem da Sua Majestade, ao pedido de 2 / 3 do parlamento. No entanto, esta alteração é evidente no caso de mudança no sistema administrativo do Reino do Marrocos.

AA: Não é o papel da diplomacia marroquina?
KOE: Estamos no cadinho mesmo por trás de Sua Majestade o Rei. Para cada função de seus próprios.

MA: A autonomia é considerada por alguns como uma regionalização alargada, que exige o cumprimento da Constituição. Existe, portanto, precisa de emenda à Constituição?
KOE: A alteração poderes de volta a Sua Majestade, ou a pedido de      2/3 do parlamento. No entanto, esta alteração é evidente no caso de mudança no sistema administrativo do Reino de Marrocos.

AA: O Marrocos apresentou um plano de autonomia, em 2003, mas sem um acompanhamento porque não menciona o princípio de um referendo no final da fase de transição, tal como foi proposto por James Baker.  Prevendo a recusa das partes interessadas e até mesmo a comunidade internacional, se você tem um projeto que não inclua uma provisão relacionada com o referendo?

KOE: Vamos concordar com uma coisa: que o referendo baseado na identificação é pela primeira vez que as Nações Unidas disponha. Não há nenhum projecto desde 1945, que a ONU organizou como referendo por meio de identificação. Existe, portanto, casos de referendos em regiões que sofrem com problemas religiosos, étnicos ou territoriais.

AA: Fala-se num momento de um plano de regulamento baseado sobre o referendo, mas foi rejeitado pela Frente Polisário.

KOE: A Polisário reivindica ainda que a autodeterminação. Digo-te Senhor Anouzla, mesmo que o ONU está convencido da impossibilidade do referendo a nível técnico. Porque isso requer uma consulta que inclui todos os sarauís seja na Argélia ou na Mauritânia. Caso contrario isto levara a uma alteração das fronteiras dos três países.

MA: Como querer reivindicar a autodeterminação e considerar-se uma entidade estatal com parte inteira?

KOE: Esta é uma contradição que vamos discutir quando chegar em Argel.

M.I: Você não vê  que você tem falado sobre a competência ampliada do Conselho, que não foi descrita no Dahir?

K.O E.: O que é o Dahir?

M.I: Sim, o assunto do sara é uma causa nacional, uma causa de todos os partidos políticos. Há linhas vermelhas que não pode ultrapassar. Os partidos têm lutado há décadas para a Libertação do Saara. Agora que você parece impor uma tutela sobre o Saara.

K.O.: É um engano. O Dahir  afirma o papel do Conselho Real. Que  é de  assistir Sua Majestade o Rei para preservar a unidade territorial e a unidade nacional do Reino do Marrocos. Os partidos políticos são parte da unidade nacional.

M.A: Nós sabemos que as dificuldades quanto à audição direta dos saranianos marroquinos seqüestrados em Tindouf.

KOE: Será que em todos os casos, estaremos de acordo com a impossibilidade de um referendo de autodeterminação?

A.A: Na sua opinião.

KOE: Não, segundo a opinião todos os sarauis. Se quisermos organizar  um referendo sobre a autodeterminação, teremos de mudar as fronteiras.

A.A: James Baker ...

KOE: Marrocos rejeitou o projecto de James Baker, e porque é impossível de considerar.

AA: Este caso fica coisa do Marrocos-marroquino, o que você diz disso.

KOE: Se o referendo deve ser realizado em toda a área territorial em questão: a partir de Bouizakaren para ElGuirat

de Laabadla em Tindouf, de Bir Boukrine para Nouadibou.

O referendo não nos assusta.

MA: E a outra parte, Sr. Presidente?

KOE: Será que a ONU pode mudar as fronteiras dos três países?

M.A: Aonde vai se situar Argélia?

KOE: a Argélia é um país irmão, e entre os povos vizinhos existem direitos mútuos. É o país mais próximo do Marrocos em termos de hábitos, de história e do comportamento. E eu sempre ouvi que a Argélia não faz mais parte do conflito mais sim não é mais.

A Argélia é um país digno de sua história e quanto a sua guerra de libertação. Argélia é também conhecida pelo seu orgulho. Os argelinos e seu presidente têm dito que não fazem partes do conflito. Sim, eles não são e não devem ser.

MA: Em 27 de fevereiro de 2002, o Presidente Bouteflika visitou o pseudo República saraniana nos campos de Tindouf. Ele enviou uma carta ao presidente da Frente Polisário dizendo que seu país não aceita a situação de facto. Em 8 de fevereiro 2002, o presidente argelino endereçou ao Secretário-Geral das Nações Unidas uma carta dizendo que o Saara é uma questão de descolonização, o conflito é entre o povo "Sahraoui" e as forças de ocupação, E o conflito não é argelino-marroquina. Em 8 de novembro  2004, ele fez uma cerimônia de boas-vindas com o cerimonial oficial Abdelaziz El Marrakchi.

KOE: O problema não é marroquina-argelino. A Argélia se interessou em passar ao problema do Sara, lembrando da antiga época do totalitário no momento em que o atual presidente era ministro dos Negócios Estrangeiros.

M.A: Mas isso é 2004!

KOE: Eu vejo outras coisas, ontem o ministro argelino dos Negócios Estrangeiros, Mohamed Bedjaoui, disse em Washington que seu país não é parte do conflito do Saara relativo ao Marrocos e os saranianos.

M.E: Por que Argélia faz manobras contra Marrocos diante da Unidade Africano, da OUA ou das organizações internacionais?

KOE: É a nossa responsabilidade, nós não temos mais um projeto real, a gente só fala das possibilidades de um projeto, para mim, eu levo as coisas pelo seu resultado.

M. Ay: É porque a comunidade internacional  avança para uma solução política, superando a tese da Argélia.

K.O.E: Atualmente, temos um projeto.

A.A: Mas o que é esse projeto?

K.O.É “ É a autonomia.

A.A: Isto é uma declaração?

KOE: Não, Sua Majestade o Rei faz consulta com os partidos políticos, e em breve vai consultar o Conselho Real Consultivo para finalizar o projecto em questão. As consultas estão em andamento e é por isso que Marrocos não apresentou o seu projecto para a ONU, em abril.

AA: Não é uma tentativa de ganhar tempo?

KOE: Não, o Conselho foi criado 25 de março, realizou sua primeira reunião entre 4 e 6 de Abril, e ainda não realizou uma reunião extraordinária para discutir este tema.

AA: Qual é a sua proposta sobre a autonomia?

KOE: Apesar do que disse, a Argélia é um país da razão, imbuído de sabedoria e perspicácia. Tenho acompanhado de perto o período de guerra desde que eu era um membro do Conselho Supremo de Defesa, bem como às situações são muitos graves, Argélia nunca tomou uma posição num sentido negativo.

M.I: E quanto ao Amgala?

K.O E: Este é uma solução. Atualmente, nosso objetivo é de encontrar soluções e não complicar as coisas. Argélia declara que o desaparecido, ele deve julgar as intenções. Nós vamos pedir-lhes para fechar embaixada do polisario em Argel. Em todo caso, eu apoio a ideia de que a Argélia não faz parte do conflito.

MA: E sobre os militares em Tindouf?

KOE: Os argelinos acolheram os nossos primos em Tindouf.. Nos agradecer-lhes-mos por este gesto humanitário, mas a hospitalidade legítima não deve exceder três dias. (  segundo aTradição).  Por que insistimos em que o projecto marroquino fornece uma solução para todas as partes e preserva o rosto de todos. Argélia é um estado do princípio tinha acolhido os filhos em discordo com os parentes, trata de um dever de todo muçulmano.

Hoje as coisas mudaram. As pessoas que vivem em Tindouf são mais ameaçados, seu retorno não significa nem como entrega nem a derrota. Embora a luta para conquistar a dignidade de seus direitos económicos e culturais, garantidos pela autonomia. Aceitando a autonomia não significa derrota, longe disso e Argélia – que Deus abençoe a ela - atingiu o objectivo pretendido.

A autonomia preserva a face de todas as partes, ela coloca as bases do Magrebe Árabe, e permite que a reconciliação ea solidariedade sejam consolidadas. Certamente isso será objeto da discussão com os argelinos.

AA: Com base na atual composição do Conselho, há a presença de representantes das províncias que não pertencem à região do Saara e estão sujeitos a conflitos. Será que a autonomia estender a estas províncias?

K.O.E: Esta pergunta é prematura. A presença de tais pessoas para o Conselho é uma força moral, porque eles fazem parte da unidade nacional e isso é mais uma valia para alcançar os nossos objectivos principais.

M.I: é a autonomia ou a regionalização, em relação ao ponto geográfico de conflito ou estende-se as outras áreas para fins sociais ou culturais?

K.O.E: Esta pergunta é prematura. Consulta Real que é ainda assim. Eu não começo referendo-se a esta consulta.

MA: Como lembrar como especialista e como Presidente do Conselho Real, parece que foram encontrados erros na manipulação do Saara. Quais então os erros exatamente diplomáticos? Será que a retirada do Marrocos para a Organização dos Africanos (OUA) foi justificada? E podemos dizer que a política da cadeira vazia não foi negativa?

KOE: Não se pode comparar o que aconteceu no contexto com o que está acontecendo hoje. A retirada foi condicionada pelas circunstâncias do tempo. Fale sobre cadeira vazia na OUA que é difícil, mas certamente tem feito outras escolhas.

MI: Quais as partes dos erros que foram feitos? É isto por causa do monopólio do dossiê do ex-ministro do Interior Driss Bassri? Ou porque o processo foi gerido de uma forma inadequada?

KOE: Para responder a isso exigiria uma enciclopédia, mas isso não quer dizer errar. Os contos são essenciais para corrigir os seus erros. Mas corrigindo o passado pode ser feito seguindo uma política diferente. É minha opinião pessoal, embora os jornais não mostraram  muito interesse.

Graças a Deus saímos ilesos do passado, e de sua Majestade o Rei Mohammed VI, que Deus possa nos ajudar para mudar o rumo para a direção certa.

AA: Suas declarações à imprensa nacional antes de 25 de março estão contraditórias com o que você diz.

KOE: Não, todos fazem uma leitura diferente.

M. Ay: Que lições que nos podemos tirar desta política equivocada?

KOE: Ela não foi  engano na sua totalidade, não houve erros, foi a libertação geral, após o cessar-fogo. Talvez o sentimento da vitória sobre algumas pessoas. Mas esta é uma questão interna e irrelevante para a questão do Saara, embora o sentimento de vitória leva ao relaxamento. Acredita-se que o problema do Sara foi resolvido, e Saraniano necessita disso. Isso foi o começo de todos os problemas, e o céu caiu sobre nós.

IM: Algumas pessoas consideram que as suas declarações antes de 25 de março, sorteiam certa pressão sobre você. Sua crítica para a delegação ministerial veio de Laayoune, tendo sido interpretado como pressão, a fim de ser nomeado para dirigir o Conselho.

KOE: Em primeiro lugar nenhum marroquino podm exercer a pressão sobre as decisões de Sua Majestade o rei.

As decisões de Sua Majestade o Rei pode ser o resultado da pressão de ninguém. Ao acolher a delegação ministerial que consistia de amigos e colegas, não vejo isso como forma para exercer pressão sobre essa reunião. É uma informação procedente relatada sobre a imprensa. Neste contexto, o Conselho Real irá garantir que a imprensa se abstenha de divulgar informações falsas sobre o Saara, ou busca para prejudicar a causa nacional. Isso exige que os jornalistas fazem o esforço para encontrar a informação conforme a base.

M.A: Em várias ramificações enfrentamos essa questão, alguns são enriquecidos através da ajuda humanitária destinada aos seqüestrados marroquinos do sara, e outros estão envolvidos com operações que mobiliza e faz a transferência dos filhos para Cuba, preparando-as para qualquer tipo de extremismo. Como você consegue parar este  sangramento?

K.O.E: Este é o trabalho do Conselho. Enviamos uma mensagem significativa para todas as organizações que ajudam  Frente do Polisário em todo o mundo, buscando sua cooperação para pôr fim a este problema.

Agradecemos à ONG pela  assistência humanitária prestada aos nossos irmãos em Tindouf, mas esperamos que a coopere mais com a gente em nível político para encontrar uma solução para esse problema no âmbito do projecto real.

Q: Nós vimos que a reintegração dos presos marroquinos em Tindouf tinha regressado para a sua terra natal, independentemente do mesmo, se permanece um pouco ou ter  tanto ambígua. Seus casos foram alcançados, conforme Competências do Conselho Consultivo dos Direitos Humanos e da Equidade e Reconciliação. Como podemos garantir uma compensação justa para estas pessoas, até mesmo como uma mensagem clara à comunidade internacional?

KOE: Certamente, essa questão dos presos é dolorosa, para que eles sofram encarceramento em Tindouf. Nós temos muita simpatia por eles, e se é necessário vamos assegurar que a sua situação esteja preservada num contexto da defesa do interesse nacional.

Q: A Argélia tem recusado o visto ao ator marroquino Jamal Debbouz que queriam assistir a um show em Argel, em benefício dos deficientes Wilaya Debbouz, sob o pretexto de que este é um acérrimo defensor do Saara marroquino.

KOE: Este é um caso, entre outros que serão discutidos e que exigem mais atenção.

Q: O que acontece com Abdelaziz ElMarrakchi?

Presidente: Seu nome é Mohamed Ahmatou ou seu pai é um membro do Conselho atual, e aproveitou a oportunidade para transmitir ao Maal Elainine as noticias informando-lhe que Tan-Tan mudou assim Mkhize Bakkouri acabou-se.

Q: Trata de Mohamed Salem Ould Salek Franco?

Presidente.: O meu amigo Franco e suu filho temos muita ansiedade para ver seus primos, aqueles  que aspiram o regresso as suas famílias.

Q: Mohamed Sidati?

Presidente.: Seu nome é Mohamed Laghdaf. Gostaria de dizer-lhe que seu irmão Abdel Malek realizou há dois dias, uma série de consultas sobre destino (orar do Istikhara), ele tinha visto passeando com um terno elegante no Boulevard Mohammed V.

Que paz de Deus esteja com você
Wassalam Oualaikum Ouarrahmatulahh Oua Barakauh






























 

 Este site não será responsável pelo funcionamento e conteúdo de links externos !
  Copyright © CORCAS 2024